Nesse trabalho são abordadas algumas ideias do empirista John Locke sobre a linguagem e como essa é vista do ponto de vista da neurociência. Tem o objetivo de tecer interseções dessas visões apesar do intervalo de tempo de mais de 300 anos. E finalmente aponta a contribuição das ideias de John Locke para o ensino de ciências.
Este trabalho trata-se de um estudo de caso exploratório sobre a metodologia ativa conhecida como Peer Instruction (PI). Seu objetivo geral é compreender o funcionamento dessa metodologia e as teorias envolvidas por meio da revisão bibliográfica e da prática docente. Adotamos a teoria sociointeracionista de Vigotsky e a teoria de aprendizagem significativa de David Ausubel, como referenciais teóricos para identificação de alguns aspectos do método. Deseja-se investigar o funcionamento do método e a reação dos alunos, sua aplicabilidade na área de Química, suas dificuldades, vantagens e desvantagens. Desta forma, realizou-se o estudo em quatro turmas do primeiro ano do Ensino Médio de uma escola pública da cidade de Viçosa, com cerca de 160 alunos, ao longo de uma sequência didática sobre tópicos de Estequiometria. Observou-se que as discussões entre os pares eram frutíferas e que os alunos demonstraram estar muito motivados com a nova metodologia. Observou-se também que os alunos obtiveram certa resistência à proposta da sala de aula invertida - mesmo sendo um aspecto muito importante para o bom funcionamento do método - na qual eram estimulados a realizar a leitura prévia dos conteúdos antes das aulas. Concluiu-se que o PI é um método adequado para o ensino de química. Este estudo permitiu aos alunos, a elucidação de conceitos importantes e subjacentes e proporcionou novas ideias e novos horizontes acerca do método e continuidade da pesquisa.
Lavoisier sistematizou a nomenclatura química com base na Lógica de Condillac, e ambos os autores foram inspirados por John Locke. Atacou persistentemente a teoria flogística até a sua derrocada e conseguiu a adesão de vários cientistas a sua teoria do oxigênio. O uso da nova nomenclatura química implicava a aceitação dessa última teoria. Escreveu várias obras, entre elas Méthode de nomenclature chimique e Traité élémentaire de chimie, nas quais divulgou a nova nomenclatura química por toda a Europa. Assumindo que a ciência é um produto cultural, tecemos considerações a luz do pensamento de Thomas Kuhn e Ludwik Fleck. Palavras-chave • Lavoisier. Nomenclatura química. Teoria do oxigênio. Linguagem. Kuhn. Fleck.
Investigou-se neste trabalho o potencial dos espaços não formais de educação para favorecer o ensino e a aprendizagem dos conceitos químicos, tendo o foco nas questões educacionais que perpassam a inclusão. Assim, nesta pesquisa qualitativa/exploratória entrevistou-se seis professores de Química de duas escolas públicas de Viçosa (MG) sobre o trabalho nestes espaços e as
Investigou-se neste trabalho a percepção de professores de Química sobre o potencial dos espaços não formais para favorecer o processo de ensino e aprendizagem dos conceitos químicos, tendo o foco nas questões educacionais relativas à inclusão. Nesta pesquisa qualitativa/exploratória entrevistou-se seis professores de Química em duas escolas públicas de Viçosa (MG), abordando o trabalho nestes espaços não formais e as possibilidades que eles apresentam para incluir diferentes estudantes. As entrevistas semiestruturadas foram transcritas e analisadas com base na Análise de Conteúdo de Bardin. Os resultados apontaram que, embora haja dificuldades logísticas, os professores avaliaram que nestes espaços os estudantes interagem mais com novos saberes e com os colegas, contextualizando a Química. Concluiu-se que os dois Museus analisados não estavam preparados para atender os estudantes público-alvo da Educação Especial devido a falta de acessibilidade física e linguística, além da escassez de tecnologias assistivas para acessar as informações dos acervos em exposição.
possibilidades que eles apresentam para incluir diferentes estudantes. As entrevistas semiestruturadas foram transcritas e analisadas com base na Análise de Conteúdo de Bardin. Os resultados apontaram que embora haja dificuldades logísticas para visitar os Museus, os professores avaliaram que nestes espaços os estudantes interagem mais com novos conhecimentos e com os colegas, aproximando a Química do dia a dia. Concluiu-se ainda que os Museus analisados não estavam preparados para atender estudantes público-alvo da Educação Especial, devido à falta de acessibilidade física e linguística, além da escassez de tecnologias assistivas para acessar informações dos acervos em exposição.
No início do século XX, a compreensão da matéria em escala microscópica demandou romper com paradigmas da Física Clássica, dando origem ao que conhecemos hoje como Física Quântica. Os conceitos de realidade física precisaram ser rediscutidos, considerando o estranho objeto dual sobre o qual a Física Quântica estava sendo erguida e um novo formalismo estruturante precisou ser desenvolvido. O presente trabalho relata o desenvolvimento de uma sequência didática que visa ensinar os fundamentos da Física Quântica no Ensino Médio e Superior. A abordagem utilizada oferece meios para contornar a turva noção de “dualidade onda-partícula”, evitando as armadilhas criadas pelas analogias com os objetos clássicos que obscurecem a compreensão do conceito de objeto quântico. A abordagem é desenvolvida na linguagem multimídia e organizada em torno de experimentos exibidos em vídeos de curta duração, imagens, animações e simulações computacionais. O ensino por investigação foi empregado, estimulando os alunos a observar e analisar de forma investigativa os fenômenos e fatos apresentados. Para aplicação futura, um teste piloto foi elaborado utilizando da observação participativa dos professores e de questionário respondido pelos alunos, com vistas a auferir uma primeira avaliação da sequência didática.
O objetivo deste estudo foi analisar a percepção do usuário do Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) acerca da submissão do Protocolo de Pesquisa. Esse é um estudo exploratório-descritivo com abordagem qualitativa realizado no CEP. Os sujeitos foram os estudantes de graduação e pós-graduação usuários do CEP. Utilizamos entrevista semi-estruturada e análise do discurso do sujeito coletivo. Verificou-se que a maioria dos sujeitos desconhece o processo de construção da folha de rosto e não realiza leitura da Resolução CNS 196 de 1996. Embora submetam os trabalhos por obrigatoriedade da Universidade, reconhecem que o CEP proporciona respaldo científico para a pesquisa.
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