Introdução: As mudanças no perfil de morbidade e mortalidade da população idosa trouxe diversos desafios para os serviços de atenção à saúde que precisam estar preparados, articulados e planejados a partir dos determinantes sociodemográficos, clínicos e comportamentais, o que tem sido associado à Síndrome de Fragilidade. Objetivos: Analisar os fatores associados à Síndrome de Fragilidade em idosos no contexto da Atenção Básica, cooperando no redirecionando das práticas assistenciais na atenção à saúde da pessoa idosa. Métodos: Trata-se de um estudo quantitativo, de base populacional e corte transversal. As variáveis dependentes foram mensuradas através do Índice de Vulnerabilidade Clínico Funcional-20, composto por vinte questões comtemplando idade, autopercepção da saúde, atividades de vida diária, cognição, humor, mobilidade, comunicação e comorbidades múltiplas. Resultados: Entre os 244 respondentes, 36,89% estão no grupo de risco de fragilização, 36,1% em idosos robustos e 27% encontram-se no grupo de maior fragilidade. Conclusão: Pode-se concluir que é indispensável a implementação de estratégias e ações para estimular o envelhecimento ativo, possibilitando a detecção precoce de condições que possam gerar incapacidades.