This paper aims at identifying variables associated with inadequate work ability among nursing personnel at a public hospital, considering factors related to socio-demographic, lifestyles, working conditions, and health outcomes. A cross-sectional study was conducted in a university hospital in São Paulo, Brazil, as part of a larger research study on tolerance to 12 h night work. Nursing staff included registered nurses, nurse technicians, and nurse aides; in total, there were 996 healthcare workers (878 female; 118 male) at the time of the study. Some 696 workers (69.9%) of the population agreed to participate. Data collection (October 2004-July 2005) was based on a comprehensive questionnaire about living and working conditions (including incivility at work, work demands, work control, and support), mental and physical health symptoms (fatigue and sleep problems), and work ability. This report presents analyses of the adapted Brazilian version of the Work Ability Index (WAI) and associated variables. The study population worked one of the following shift schedules at this hospital: 12 h nights followed by 36 h off or 9 h or 6 h day (morning or afternoon) shifts. The mean age of the respondents was 34.9 (S.D.+/-10.4) years of age; 31.5% of the participants held two jobs. Statistical analyses using a hierarchical multiple logistic regression model were performed to evaluate the factors associated with inadequate (moderate and low scores) of the WAI. The significantly associated factors were socio-demographic (income responsibility, sole breadwinner, raising kids, age group), working conditions (thermal discomfort, organization of the workplace, and verbal abuse), and health outcomes (high body mass index, obesity, sleep problems, and fatigue). In spite of limitations of the study design, results indicate that the nursing profession is associated with stressful working conditions, contributing to inadequate WAI. This is in addition to bad living conditions and precarious work. Intervention measures, either at the workplace or at individual levels, are necessary to prevent a decrease in work ability, even in this quite young working population.
Objective: To identify organizational barriers to IUD availability in Primary HealthCare services from the perspective of women's health coordinators. Method: This is a quantitative study carried out with women's health officials from the municipalities of the southern macro region of Minas Gerais, Brazil, with an on-line completion of a structured instrument and a descriptive data analysis. Results: 79 technicians participated in the study. Among the municipalities, 15.2% do not provide IUDs and 8.3% do not refer women to other services, 53.7% do not provide IUDs at basic health units. Among those who provide the IUD, 68.7% do not have a specific protocol and 10.5% do not adopt pregnancy as a condition that makes it impossible to insert the IUD, and 80.6% adopt unnecessary conditions, such as vaginal infection. As a criterion for IUD access, 86.5% referred to a medical prescription, 71.6% required exams, 44.6% were over 18 years of age and 24.4% participation in groups, none based on scientific evidence. Only the doctor inserted the IUD. Conclusion: Problems in the access to the IUD were identified due to organizational barriers to its availability and insertion, such as the lack of availability of the method or the excess of unnecessary criteria to make it available.
SummaryWe compare two models for the analysis of repeated ordinal categorical data: the classical parametric model for means of scores assigned to the categories of the response variable and a nonparametric model based on relative effects derived from the marginal distribution functions of the response. An example in the field of Dentistry is used to illustrate and to compare the models. We also consider a simulation study to evaluate the type-I error rates and the power of tests under both models in a balanced design setup. The simulation results suggest that both approaches behave similarly for equally spaced scores but may perform differently otherwise.
RESUMO Este estudo objetivou descrever a experiência do Brasil e dos Estados Unidos da América (EUA) em relação aos dados de morbimortalidade por Covid-19, segundo a raça/cor/etnia. Para isso, procurou-se descrever os fatores envolvidos no tratamento e divulgação dos dados de morbimortalidade por essa patologia nos dois países. Foram analisados boletins epidemiológicos divulgados pelo Ministério da Saúde, resultados parciais da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (PNAD) Covid-19 realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no Brasil e o estado da arte em saúde sobre os impactos da pandemia nos EUA, sob a perspectiva de raça/cor/etnia. Apesar da baixa qualidade da informação em saúde referente à morbimortalidade da população negra por Covid-19, os resultados desvelam iniquidades raciais em saúde para essa doença, ratificando o racismo estrutural/institucional em ambos os países. Como contribuição, enfatiza-se a necessidade de qualificar os dados sobre raça/cor/etnia, relacionando-os com idade, local de moradia, tipo de residência, acesso a saneamento básico, ocupação, entre outros determinantes sociais que, sabidamente, impactam no modo de adoecer e morrer pela Covid-19, a fim de viabilizar estratégias e políticas públicas verdadeiramente promotoras da equidade.
In this study, we explore men's perceptions, experiences, and attitudes toward wives experiencing natural menopause. We interviewed 20 men using the oral history method. Descriptive categories of experiences, such as misconceptions about menopause overcome through coexistence and recognition of women's perspectives; recognition of women's needs and efforts to provide support; coping with changes in marital relations and need to start a new time in couple's life; and existence of several needs as husbands of women experiencing menopause were explored. A better understanding by men about the changes experienced by menopausal women fosters the development of a better emotional support for their wives, which improves the quality of marital relations.
Introdução: Cerca de metade da população feminina brasileira é constituída por negras. As mulheres negras são as que sofrem maior exclusão social e apresentam os maiores níveis de vulnerabilidade em relação à assistência à saúde se comparadas com as mulheres brancas. Objetivos: Explorar as crenças, valores e práticas das mulheres negras relativas ao cuidado com a saúde no domicílio, no contexto da própria comunidade e a sua interface com a busca por assistência nas instituições de saúde. Metodologia: a pesquisa foi desenvolvida mediante abordagem qualitativa, utilizando-se do método etnográfico. Foi desenvolvido o processo de observação participante no bairro Cidade Ipava, localizado no distrito de Jardim Ângela, zona sul da Cidade de São Paulo. Trata-se de um bairro cuja população é constituída por uma grande proporção de negros e apresenta altos índices de vulnerabilidade à pobreza. Foram feitas entrevistas etnográficas com 20 mulheres negras, tendo sido 17 informantes-gerais e três informantes-chave. Resultados: Morar neste bairro representou a concretização do desejo de adquirir um imóvel próprio para a família. no entanto, o bairro está localizado em um território distante do centro da cidade, onde o acesso aos diversos serviços, inclusive os de saúde, é muito precário e permeado por grandes dificuldades. Os principais problemas relacionados aos serviços de saúde mencionados pelas mulheres foram a falta de um pronto socorro no bairro, a falta de médicos, o atendimento desumanizado e a discriminação social e racial sofridas na vida cotidiana. Três descritores (DC) e um tema cultural (TC) expressam as crenças, valores e práticas das informantes relativas ao cuidado com a saúde: DC-1) "Faço o máximo para não ir ao médico e cuido da saúde do jeito que posso para evitar ficar doente"; DC-2) "A experiência com a assistência à saúde que recebo nas instituições não é boa"; DC-3) "Sofro racismo velado por ser negra". "Sem outra saídasomos obrigadas a enfrentar obstáculos e buscar assistência médica, porque os remédios caseiros não deram certo e o problema de saúde é grave" é o TC representativo das crenças, valores e práticas cotidianas relativas ao cuidado com a saúde das mulheres negras que moram no bairro, foco deste estudo etnográfico. Conclusões: As informantes se deparam com muralhas (in)visíveis ao acessar as instituições de saúde. a intersecção dos determinantes raça, classe social, território, gênero, religião e idade resultam na condição de maior vulnerabilidade em saúde para as mulheres negras inseridas no contexto estudado. As mulheres moradoras deste bairro, sobretudo as negras, requerem suporte para o empoderamento, essencial para reivindicar, acessar e usufruir de uma assistência à saúde de qualidade, humanizada e livre de descriminações.
Este estudo objetivou descrever a experiência do Brasil e dos Estados Unidos em relação aos dados de morbimortalidade por COVID-19, segundo a raça/cor/etnia. Para isto, procurou-se descrever os fatores envolvidos no tratamento e divulgação dos dados de morbimortalidade por esta patologia nos dois países. Foram analisados boletins epidemiológicos divulgados pelo Ministério da Saúde, resultados parciais da Pesquisa Nacional por Amostragem de Domicílio (PNAD) COVID-19 realizada pelo IBGE no Brasil e o estado da arte em saúde sobre os impactos da pandemia nos Estados Unidos, sob a perspectiva de raça/cor/etnia. Apesar da baixa qualidade da informação em saúde referente à morbimortalidade da população negra por COVID-19, os resultados desvelam iniquidades raciais em saúde para a COVID-19, ratificando o racismo estrutural/institucional em ambos países. Como contribuição, enfatiza-se a necessidade de qualificar os dados sobre raça/cor/etnia, relacionando-os à idade, local de moradia, tipo de residência, acesso a saneamento básico, ocupação, dentre outros determinantes sociais, que sabidamente impactam no modo de adoecer e morrer pela COVID-19, a fim de viabilizar estratégias e políticas públicas verdadeiramente promotoras da equidade.
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