REsuMOObjetivo: investigar o conhecimento dos professores de 1 ª a 4 ª série quanto ao distúrbio da leitura e escrita, pesquisando quais dificuldades referentes a esse distúrbio, foram apresentadas por estes professores. Métodos: esses dados foram obtidos, por meio de um questionário informativo de 10 questões, aplicados a 50 professores de 1 ª a 4 ª série, da cidade de Bauru. Os questionários foram analisados e tabulados, e receberam tratamento estatístico pertinente. Resultados: os resultados obtidos revelaram que os professores possuem um conhecimento superficial a respeito do distúrbio da leitura e escrita, sendo que muitos adquiriram tal conhecimento fora do ambiente de graduação. Verificou-se também que os professores apesar de encaminharem seus alunos ao fonoaudiólogo, possuem visão limitada quanto à atuação deste profissional. O distúrbio da leitura e escrita foi considerado como um problema próprio da criança, sendo pouco reconhecido como uma falha que também pode ser da escola ou da metodologia de ensino. Conclusão: os professores logram um saber pouco fundamentado a respeito do distúrbio da leitura e escrita; sendo que, as dificuldades giraram em torno: da identificação real do problema; de quais manifestações caracterizam esse problema; e de como intervir e prevenir. DESCRITORES: ■A Fonoaudiologia Escolar não está restrita somente a triagens, orientações, encaminhamentos, mas a uma participação efetiva dentro do processo educacional; realizando um trabalho integrado entre os pais, professores, alunos, e demais profissionais que componham a equipe da escola 2,3 . Sabe-se que a educação brasileira tem, historicamente, vivenciado muitos problemas: um ensino elitista, de natureza excludente, que culpabiliza o aluno pela não aprendizagem, ao invés de focalizá-lo como sujeito do direito que ele efetivamente é, partindo de suas peculiaridades individuais e de suas necessidades educacionais para elaborar e administrar o desenvolvimento do projeto pedagó-gico e do plano de ensino 4 . Portanto, a escola configura um excelente campo de atuação para os que se preocupam com a qualidade dos estímulos que interferem no desenvolvimento da criança; isso envolve o professor, considerando que este, ao estar em contato diário com a criança, é o primeiro a perceber muitas das dificuldades que a mesma possa vir a apresentar, como por exemplo, distúrbio da leitura e escrita 1,[5][6][7] .
Reading requires the activation of several cognitive processes, some of which are basic, e.g. recognizing letters and words, whereas others are complex, such as working memory and ability to think about one's own learning strategies. One condition for fulfilling a complex cognitive task, such as understanding a text, is the ability to maintain and process information, which depends on working memory.ObjectiveTo analyze the ability of using metacognitive strategies for reading, the phonological working memory of school children with learning disabilities, and also determine if there is relation between these skills and reading comprehension.MethodThe sample consisted of 30 school-age children and teenagers of both genders, aged 8 to 12 years, who were enrolled in primary school. They were divided in two groups, experimental (EG) and control (CG). All children were subjected to evaluation of reading comprehension, phonological working memory, and use of metacognitive skills for reading. The results were compared between groups through the Mann-Whitney test, and correlation between variables was analyzed through Spearman correlation test.ResultStatistical comparison between EG and CG showed statistically significant difference. Positive and effective correlation was observed between reading comprehension, phonological working memory and metacognitive tests.Conclusionchildren with learning disabilities presented deficits in phonological working memory and use of metacognitive strategies. The positive and effective correlation between the abilities analyzed suggests that failure in the phonological working memory and use of metacognitive strategies interfere with reading comprehension.
Background: lead poisoning can have a negative impact on the neuropsychological functions, including language, due to the damage it causes to the development of the Central Nervous System. Aim: to verify the occurrence of language disorders in children who suffered from led poisoning and to verify the correlation between the lead concentration level in the blood and the language disorders presented by the children. Method: language evaluation of 20 preschoolers, with lead concentration level in the blood above 10µg/dl. Results: 13 children presented language impairment involving only phonology or more than one language subsystem. The statistical analysis indicated that no correlation exists between the severity of the language impairment and the concentration levels of lead. Conclusion: the number of children with language impairment indicates lead poisoning as a risk factor for the present alterations, even though other risk factors for language disorders were found and the absence of correlation between the investigated variables.
Purpose: to compare suggestive signs of stress in children with learning disorders (with and without speech-language intervention) and in children without learning problems, and to identify suggestive signs of stress among groups according to the gender of the participants. Methods: the study included 25 children with learning disorder. Of these children, 10 were diagnosed, but without intervention and 15 children were receiving speech-language intervention. Also 25 children without any learning problems participated in the study. In all groups, a children's stress scale was applied.Results: it was observed that 43% of children with learning problems without intervention, 56% of children with learning problems in intervention and 83% of children without learning problem, showed warning signs for child stress. These differences were not statistically significant. In addition, ware not found differences between genders. Conclusion: in all groups, there was a high frequency of warning signs for child stress, showing that this may not be a determining factor in academic achievement in the study sample. Keywords: Stress, Psychological; Learning; Learning Disorders RESUMO Objetivo: comparar sinais sugestivos de estresse entre crianças com transtornos de aprendizagem (com e sem intervenção fonoaudiológica) e em crianças sem qualquer dificuldade escolar, além de verificar sinais sugestivos de estresse entre os grupos de acordo com o sexo dos participantes. Métodos: participaram do estudo 25 crianças com transtorno de aprendizagem, 10 com diagnóstico, porém sem intervenção e 15 em intervenção fonoaudiológica, e 25 crianças sem queixas de aprendizagem. Em todos os grupos foi aplicada uma escala de estresse infantil.Resultados: observou-se que 43% das crianças com transtorno de aprendizagem sem intervenção, 56% das crianças com transtorno de aprendizagem em terapia e 83% das crianças sem o transtorno, apresentaram sinais de alerta. Estas diferenças não foram estatisticamente significantes. Também não foi encontrada esta diferença entre os sexos. Conclusão: nos dois grupos houve alta frequência de sinais de alerta para o estresse infantil, mostrando que este pode não ser um fator determinante no desempenho escolar na amostra estudada.
OBJETIVO: avaliar e caracterizar o desempenho escolar de crianças com deficiência auditiva usuárias de implante coclear, entre 9 e 12 anos, assim como, verificar o tempo que a criança leva para acessar a informação fonológica e confrontar estes resultados de acordo com o gênero e série dos participantes. MÉTODO: participaram deste estudo 32 crianças, de ambos os gêneros, freqüentando da primeira a quinta séries do ensino fundamental, regularmente matriculadas no Centro de Pesquisas Audiológicas do Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais, Universidade de São Paulo, na cidade de Bauru/SP. Os instrumentos utilizados foram o Teste de Desempenho Escolar (TDE) e o Teste de Nomeação Automática Rápida (RAN). RESULTADOS: os resultados mostraram que 74% das crianças apresentaram desempenho escolar geral abaixo do esperado, com maior dificuldade na escrita e dentro da média para o tempo que levam ao processar a informação. CONCLUSÕES: concluiu-se que 74% das crianças apresentaram desempenho escolar inferior nas avaliações e que não houve relação entre estes resultados com a nomeação rápida, já que este está dentro da média e é um pré-requisito para a leitura, e os participantes deste estudo apresentam habilidade satisfatória para a leitura.
RESUMO Objetivo Comparar a aplicabilidade de um programa de intervenção em crianças com risco para dificuldade de leitura. Método Trata-se de uma pesquisa experimental, na qual o grupo estudado de crianças com risco para dificuldade de leitura (formado por 10 crianças) foi submetido ao programa de intervenção de decodificação fonológica para a comparação com o grupo controle de crianças com risco para dificuldade de leitura (formado por 10 crianças), não submetido ao programa de intervenção. O programa foi elaborado com base em dois estudos internacionais, contém 24 sessões, sendo que as 12 primeiras sessões são realizadas em grupos de duas a três crianças e as demais individualmente, as sessões apresentaram duração de 50 minutos e foram realizadas duas vezes por semana. Aplicou-se o teste “t” de Student e o teste de Wilcoxon. Resultados As crianças com risco para dificuldade de leitura, submetidas ao programa de intervenção de decodificação fonológica, demonstraram melhora na pós-testagem estatisticamente significativa para o desempenho das habilidades de: nomeação de letras; relação grafema-fonema; consciência fonológica; memória de trabalho fonológica para não palavras; memória de trabalho fonológica para dígitos na ordem direta; escrita do alfabeto em sequência; escrita sob ditado de palavras e pseudopalavras; leitura de palavras e pseudopalavras. Conclusão O programa de intervenção de decodificação fonológica mostrou ter aplicabilidade para aprimorar as habilidades de pré-requisitos e as habilidades de leitura e escrita de crianças com risco para dificuldade de leitura.
Purpose: to compare the performance of students with Attention Deficit / Hyperactivity Disorder and students with good academic performance in Phonological Processing, Reading Results:The results were analyzed by statistical tests and revealed significant differences between the experimental and control group in the tests evaluated. Conclusion: the students with Attention Deficit / Hyperactivity Disorder had lower performance in phonological processing, reading, and writing words, when compared to students without Attention Deficit / Hyperactivity Disorder with good academic performance.
Objective: To determine the effects of a phonological remediation reading and writing program in individuals with dyslexia, through behavioral and objective evaluations. Patients and Methods: Twenty children diagnosed with dyslexia, aged 8–14 years, were included in this study. Group I (GI) was composed of 10 children who took part in the program, and group II (GII) consisted of 10 subjects who did not take the remediation. The pre-testing evaluated phonological awareness, rapid naming, working memory, reading and writing of words and nonwords, thematic writing, and auditory evoked potential – P300. The type of stimulus used was the speech (20% of rare stimulus and 80% of frequent stimulus), intensity of 80 dBNa. The rare stimulus was the syllable /da/, and the frequent stimulus was the syllable /ba/. Next, the Phonological Reading and Writing Remediation Program was applied in 24 cumulative sessions, twice a week, each with a duration of 30 min. In the post-testing (at the end of the program), all the tests of the pre-testing were reapplied. Results: There was a statistically significant difference (between pre- and post-testing) in phonological awareness, rapid naming, working memory, thematic writing, writing and reading words and nonwords, as well as in the latency of the P3 component of P300 in GI, while GII maintained the same difficulties. Conclusion: The phonological remediation program showed to be a therapeutic method of fast beneficial effects in written language of individuals with dyslexia. However, the wide age range and the size of the sample could be considered a limitation of this study – it interferes with the generalization of results.
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