Este artigo é o resultado de um esforço para conceituar inclusão digital, feito pelo Grupo de Estudos em Políticas de Informação e Inclusão Digital (Gepindi), vinculado ao Programa de Pós-graduação em Ciência da Informação, do Instituto de Ciência da Informação, da Universidade Federal da Bahia (Posici/ICI/UFBA). O texto discute inclusão digital à luz de outros conceitos encontrados na ciência da informação e em áreas correlatas. No imbricado entrelaçamento desses conceitos complexos, o resultado final pretendido é um marco de compreensão para a vinculação entre ética e cidadania, de um lado, e educação para a informação na Internet ou information literacy education, de outro, com vistas à inclusão social.
Regulando a TV: uma visão comparativa no MERCOSUL 9 9 9 9 Regulando a TV: uma visão comparativa no MERCOSUL 15 15 15 15 15 contudo, quando se analisa o serviço de TV à Cabo, no qual a participação de capital estrangeiro é, sob variadas formas, dominante. Em termos de finalidade dos serviços de radiodifusão, observa-se que todas as regulamentações, de uma forma ou de outra, afirmam sua finalidade educativa e cultural, embora na prática não a cumpram. As normas de programação da televisão são estabelecidas de forma superficial e são claramente insuficientes, em todos os países, para garantir tanto qualidade, quanto diversidade e monitoramento democrático do conteúdo dos programas. No que se refere ao serviço de TV à Cabo, apenas o Brasil trata o assunto diferentemente, fundindo a finalidade cultural com a busca de diversidade, lazer, entretenimento e a integração tecnológica. O Estado continua com forte presença em todos os processos regulatórios da região, mas é crescente o poder dos conglomerados de mídia, nacionais e internacionais, na regulamentação, operação e programação do setor. A situação relativa ao controle da propriedade das empresas concessionárias dos serviços parece caminhar celeremente para a consolidação de oligopólios multimídia, com a participação, inclusive, de grupos econômico-financeiros sem tradição na área das comunicações e da cultura de massa. Regulando a TV: uma visão comparativa no MERCOSUL 46 46 46 46 46 Regulando a TV: uma visão comparativa no MERCOSUL 49 49 49 49 49 65 65 65 65 65 Regulando a TV: uma visão comparativa no MERCOSUL 113 113 113 113 113
Todo o conteúdo deste trabalho, exceto quando houver ressalva, é publicado sob a licença Creative Commons Atribuição -Uso Não Comercial -Partilha nos Mesmos Termos 3.0 Não adaptada.Todo el contenido de esta obra, excepto donde se indique lo contrario, está bajo licencia de la licencia Creative Commons Reconocimento-NoComercial-CompartirIgual 3.0 Unported. Regulando a TV Prefácio A Televisão do MercosulOs países da América Latina estão mais voltados para o que se passa na Europa ou nos Estados Unidos do que para os acontecimentos da região. Essa constatação recorrente parece estar perdendo força, especialmente depois da criação do Mercado Comum do Sul (Mercosul). A mídia brasileira começou a tratar mais de assuntos políticos, econômicos ou culturais da Argentina, concomitante ao aumento de transações econômicas do Brasil com os outros países da região. Parceiros como o Uruguai e o Paraguai também passaram a frequentar as notícias e o imaginário dos brasileiros, quebrando ou reforçando estereótipos arraigados.Esse olhar lançado aos países vizinhos não significa que os outros olhares não se dirijam mais à Europa e Estados Unidos. É como se, nessa modernidade tardia, olhos e olhares se multiplicassem como condição de sobrevivência. E também incidissem pelo mesmo motivo em fragmentos da vida social, política, econômica e cultural, sem a preocupação de grandes sínteses. Mesmo assim, quem olha, por hábito ou por necessidade, procura (re)descobrir os possíveis links que unem esses fragmentos. A própria televisão do Mercosul pode ser melhor compreendida na perspectivas do regional ou do local, diante das tendências globalizadoras.Em outras palavras, no momento em que o leitor é convidado a examinar, nessa visão comparativa do Mercosul, as redes de televisão da Argentina, do Paraguai, do Uruguai ou do Brasil, são-lhe fornecidos links capazes de revelar por que esses sistemas são tão iguais e tão diferentes ao mesmo tempo. E de revelar também porque alguns sistemas, como o da Argentina, se apressaram no tempo, moldando-se às tendências que estruturam a televisão mundial, como agente e espelho do que vai Regulando a TV: uma visão comparativa no MERCOSUL 8 8 8 8 8 ao redor, antes dos outros países da região. E por que em outros sistemas tudo acontece de forma mais lenta, ao compasso de cada país diante da globalização.Como, porém, tratar a televisão nesses países, com seus links internos e externos, se televisão é um conceito escorregadio, carregado de muitos sentidos, dependendo de onde e com que objetivos ela entra na discussão? A estratégia dos autores foi descrever e analisar os processos regulatórios da televisão nos quatro países e, a partir desses fragmentos, recuperar seus links com a política e a economia. Talvez o termo fragmento não seja o mais adequado, porque fragmento tem conotação de algo ao acaso, enquanto a tarefa dos pesquisadores envolveu um recorte criterioso, verticalmente na história e, horizontalmente, na geografia.Por diversas razões este estudo é importante. Vamos citar quatro deles: Em primeiro lug...
ResumoEste paper apresenta os resultados de uma pesquisa financiada pelo CNPq para estudar o fomento à produção audiovisual no Brasil. A pesquisa baseou-se no conceito de indústrias criativas e possuía três objetivos: caracterizar as ações correntes do governo federal de fomento à produção audiovisual; compreender as relações entre as ações de fomento e o conceito de indústrias criativas; identificar as redes que se formam entre os atores envolvidos na elaboração de políticas de fomento para o setor. O método incluiu: análise de websites, questionários e entrevistas. Os resultados demonstraram que as políticas de fomento são marcadas por suporte financeiro, mas, também, por esforços para gerar sustentabilidade econômica das empresas no segmento audiovisual. Os fomentadores indicam como necessidades no setor: mais informações sobre o mercado audiovisual; melhor capacitação em negócios entre os produtores; e maiores recursos orça-mentários e humanos para implementar as políticas. Os agentes fomentadores usam o conceito de indústrias criativas, mas ele não é um elemento central nas suas políticas. Eles estabelecem relações entre si para as ações de fomento, mas nem todos se relacionam com todos. Palavras-chave: indústrias criativas, fomento à produção audiovisual, políticas públicas AbstractThis paper presents the results of a research financed by CNPq, to study the foment of audiovisual production in Brazil. The research was based in the concept of creative industries and had three main objectives: characterization of present foment policies to audiovisual production in the federal government; comprehension of the relationship between fomenting actions and the concept of creative industries; identification of networks that are formed among actors in charge of policy-making to the sector. The method included: analysis of websites, questionnaires and interviews. The results showed that fomenting policies are strongly marked by financial support but also by efforts to provide economic health to audiovisual firms. Fomenters align as needs to the sector: more information about the market; better business skills to producers; and more human and financial resources to implementation of policies. Policy-makers use the concept of creative industries but it is not central in their policies. They establish relationships among them to better provide foment, but the network they form does not include relationship among all of them. Keywords: Creative Industries. Foment to Audiovisual Producers. Public Policies ResumenEn este trabajo se presentan los resultados de la investigación financiada por el CNPq para estudiar la promoción de la producción audiovisual en Brasil. La investigación se basa en el concepto de industrias creativas y tenía tres objetivos: caracterizar las acciones actuales del gobierno federal para promover la producción audiovisual; entender la relación entre las acciones de desarrollo y el concepto de industrias creativas; identificar las redes que se forman entre los actores involucrados en las políticas de ...
Resumo O trabalho analisa as políticas nacionais e locais de promoção do livro e da leitura e seus reflexos na indústria editorial de Salvador. A metodologia envolveu entrevistas com atores da cadeia produtiva editorial, levantamento de dados junto às editoras e análise das políticas existentes. Entre outras conclusões sugere-se a criação e/ou desenvolvimento de bibliotecas públicas e escolares, a elas conferindo recursos financeiros para a aquisição de livros nas editoras locais.Palavras-chave indústria editorial-Salvador; produção editorial-Salvador, livro, política do livro, economia política do livro Abstract This paper aims at identifying and analyzing Brazilian national and local policies on promoting literacy and the effects those policies have on the publishing industry situated in Salvador, Bahia. Methodology includes interviews with actors in that industry network of production and consumption; collection and analysis of data from publishing houses; analysis of public policies on book publishing and literacy. The conclusion shows the need for implementation of policies on supporting private initiatives and investments in that industry; and the creation and/or development of school and public libraries, providing the necessary funds to acquire books in local publishing houses.Key-words publishing industry-Salvador, book production-Salvador, book, book policies, book political economy IntroduçãoApesar de ser colocada como prioridade na legislação e em programas sociais, a educação no Brasil precisa superar antigos obstáculos, que têm origem nos mesmos fatores econômicos, sociais e políticos que causam nossa profunda desigualdade social. A Constituição Federal tem como PhD (University of Westminster, Londres) e Professor Titular do ICI/UFBA Mestre em Ciência da Informação (ICI/UFBA) e Professora Substituta do ICI/UFBA Bibliotecária, aluna especial do Mestrado em Ciência da Informação do ICI/UFBA e bolsista de apoio técnico do CNPq no ICI/UFBA
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