This work describes a research group's first plausible interpretations of the multiple meanings behind human migratory movements, based on 'watched/listened to' films. This forms part of a project aimed at better understanding how such a social issue as migration, affecting millions of human beings, is being dealt with in day-today school curricular processes. by considering images and sounds of films about migrations to be 'conceptual characters', much as Deleuze sees them, and based on the interaction of numerous 'educational networks' created by human beings, and within whom they themselves are created, and by furthering the research of De Certeau about everyday life, the research process group was able to gradually identify these displacements of multiple 'spacetimes' caused by different kinds of major crisis. These included war, environmental catastrophes and economic crises leading to high unemployment. Such movements, during the creation of the group, were defined as follows: 1) 'walk, walk, walk'; 2) 'wait, wait, wait'. During this period, the group made two videos: one on the process of forming the group, and the other on these two movements.
Ao percebermos a potência dos usos dos filmes e da produção audiovisual como dispositivos fomentadores de conversas, catalisadores de ideias, sensações, sentimentos, fomos tecendo ‘conhecimentosignificações’ e pudemos agregar outros valores para a pesquisa, como a ludicidade, a criatividade e o compartilhamento.Trazer o tema ‘migração’, por meio de filmes, questão urgente nos tempos atuais, nos aproxima desses acontecimentos com sensibilidade, incorporando-os às nossas realidades, já que compreendemos esses processos migratórios como as relações vividas por cada um de nós e pelos nossos familiares, seja vindo de outros países, vindo de outros estados, cidades, bairros, diferentes territórios, guetos, facções, culturas, sentimentos. Essas sensações podem nos aproximar de realidades criadas nas diferentes redes educativas que formamos e que nos formam. Ao tratar de migração ou refúgio com Cineconversas, metodologia desenvolvida no grupo de pesquisa, lidamos com artefatos e componentes curriculares, criamos um caminho de aproximação entre limites e fronteiras a que estamos submetidos o tempo todo como migrantes ou estrangeiros em diferentes situações da vida cotidiana.
O artigo resulta, na perspectiva dos estudos com os cotidianos, de conversas entre quatro pesquisadoras que, a partir do filme O pagador de promessas (1962), apresentam questões acerca de polifonia cultural, fabulações curriculantes, “potência do falso”, intolerância religiosa, entre outras. As autoras dialogam com as “cineconversas” e os personagens conceituais como elementos da metodologia de pesquisa utilizada para a formação de professores. Como questões sociais se transformam em questões curriculares? De que maneira o uso do cinema na educação possibilita a criação de novas redes educativas, a partir das redes que formamos e nas quais somos formados? Autores como Nietzsche, Deleuze, Certeau, Maturana, Candeau, Alves, Stam, Guéron, para destacar alguns, fundamentam este texto.
O planeta encontra-se hoje na maior crise humanitária registrada pela História e uma grande parte da população mundial encontra-se em deslocamento por razões extremas, em busca da sobrevivência. Moreira nos alerta para o fato da mobilidade humana ser um fenômeno mundial e de grandes dimensões. Com Alves, abordamos o tema no contexto das redes educativas, pois é um caminho para conhecermos sobre o assunto e desmistificarmos preconceitos. Para isso, Bobbio nos alerta que o preconceito é uma opinião errônea. Com Deleuze pensamos o cinema como artefato cultural potente nas conversas com estudantes e com o intuito de sensibilizá-los para um fato que muitas vezes faz parte da história familiar de cada um de nós. E com Dubois, trazemos o vídeo como um dispositivo de questionamento na tensão imagem-arte provocando nos expectadores o sentimento de alteridade.
O presente artigo tem o propósito de narrar as compreensões iniciais acerca dos processos curriculares e dos campos disciplinares na atualidade, surgidos a partir da ‘cineconversa’ realizada em torno do filme Aprendiz de Mecânico, de 2019. Propõe-se uma conversa orientada pela perspectiva ‘teóricametodológica’ dos estudos nos/dos/com os cotidianos escolares, como pensam e praticam Nilda Alves e Carlos Eduardo Ferraço. Articulam-se ainda as ideias de personagens conceituais, de currículos praticados e de ecologia de saberes. Esse movimento de pesquisa é sustentado em metodologias de pesquisas qualitativas, tendo as conversas como lócus principal de produção de conhecimento científico, amparando-se em Jorge Larrosa e Humberto Maturana.
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