Pesquisa descritiva de abordagem qualitativa realizada em um hospital de ensino público de Curitiba-PR, em outubro de 2009, com seis enfermeiros que atuam na área assistencial e gerencial. Teve como objetivo reconhecer os instrumentos gerenciais utilizados na prática profissional de enfermeiros, como apoio para a tomada de decisão. Os dados foram coletados mediante a técnica do grupo focal e utilizou-se análise de conteúdo. Desta, emergiu a categoria empírica Instrumentos gerenciais de apoio à tomada de decisão, que permitiu a apreensão de seis subcategorias: planejamento, Procedimentos Operacionais Padrão, administração do tempo, liderança, autonomia, mediação de conflitos e negociação. Propõe-se que a instituição e o Serviço de Enfermagem disponibilizem aos enfermeiros atualização sobre os saberes gerenciais para o desenvolvimento de competências, com vistas a uma atuação mais efetiva e segura, assistência mais qualificada e maior satisfação profissional
Pesquisa descritiva transversal realizada em uma unidade de reabilitação de um hospital psiquiátrico com o objetivo de caracterizar o perfil sociodemográfico e clínico de dependentes químicos em tratamento. Foram coletados dados de 350 prontuários referentes ao ano de 2010. A média de idade dos pacientes foi de 35,8 anos: 39,4% eram solteiros; 67,3% estudaram até o ensino fundamental; e 45,1% eram desempregados. A média de idade do primeiro consumo de drogas ocorreu antes dos 18 anos: 54,9% eram dependentes de álcool e 43,7%, de crack; 79,6% utilizavam mais de uma substância; 99,4% faziam uso diário; 13% apresentavam algum tipo de comorbidade psiquiátrica e 30,1%, comorbidades clínicas; 69% tinham familiares envolvidos com drogas, e desses, 48,3% eram pais, com destaque para o álcool em 86% dos casos. A dependência química atinge diversas idades, iniciando precocemente na adolescência, e ocasiona significativas alterações no âmbito biológico, familiar, social e ocupacional.
Pesquisa descritiva. Objetivo: caracterizar o perfil dos dependentes químicos atendidos na unidade de reabilitação de um hospital psiquiátrico.Participaram 30 dependentes químicos. Os dados foram coletados mediante entrevista. A faixa etária prevalente foi entre 26 e 33 anos: 50% estavam empregados; 77% perderam o emprego pelo menos uma vez pelo abuso de drogas; 80% tiveram episódios de separação relacionada com o uso de drogas; 11 participantes tinham diagnóstico de transtorno mental antes do internamento e, destes, 9 tentaram suicídio; 71% iniciaram o uso de drogas pelo álcool com maior prevalência na faixa etária dos 12 a 19 anos; 71% tiveram contato com a droga no meio familiar e 30% dos casos, por meio de amigos. O abuso dessas substâncias afeta pessoas em idade produtiva, adultos jovens, e prejudica o desempenho no trabalho e na relação familiar.
Resumo: O termo personalidade tem sido utilizado como um rótulo descritivo do comportamento observável do indivíduo e de sua experiência interior subjetiva relatada. O Transtorno de Personalidade Borderline, conhecido também como Limítrofe, caracteriza-se por um padrão de relacionamento emocional intenso, porém confuso e desorganizado. Traço marcante neste transtorno, a instabilidade emocional apresenta-se por flutuações rápidas e variações no estado de humor de um momento para o outro. O paciente Borderline tem séria limitação para usufruir das opções emocionais diante dos estímulos do cotidiano e, por causa disso, só costuma enfurecer-se diante dos pequenos estressores. Geralmente os processos familiares no Transtorno de Personalidade Borderline são interrompidos numa tentativa de adaptação quando se tem conhecimento da psicopatologia. Por ser fronteiriço entre a neurose e a psicose encontra um bom esclarecimento por meio da psicanálise freudiana. A análise do discurso do paciente Borderline permite compreender melhor seu comportamento em relação às situações de seu cotidiano.
Pesquisa com o método estudo de caso, com objetivo de descrever como se desenvolve o ensino de saúde mental em um curso de graduação em enfermagem e verificar como o ensino de saúde mental influencia na formação dos alunos. As fontes de informações foram plano de ensino, cronograma da disciplina e observação direta das atividades desenvolvidas por um professor e 60 estudantes. Utilizou-se o referencial de educação de Luckesi. Os estudantes referiram que as estratégias e a metodologia de ensino proporcionam aprendizado a partir da realidade e incentivam a busca de locais extraclasse para auxiliar na construção do conhecimento por meio de ambientes de aprendizagem significativa, que lhes proporciona a troca de experiências entre si, com a professora e com outros profissionais de saúde. A adoção de metodologias ativas se mostra um caminho viável para atingir a proposta pedagógica no ensino de saúde mental e na formação de profissionais competentes.
RESUMOPesquisa qualitativa, descritiva, exploratória desenvolvida em 2009 no pronto atendimento de um hospital geral de Curitiba, Paraná. Teve como objetivo conhecer o cuidado de enfermagem desenvolvido ao paciente com comorbidade clínico-psiquiátrica. Participaram seis enfermeiros, sete técnicos de enfermagem e 14 auxiliares de enfermagem. Os dados foram obtidos mediante entrevista semiestruturada e submetidos à análise de conteúdo temático-categorial. As categorias que emergiram dos dados foram: O cuidado é técnico e sem especificidade; Segurança e proteção ao paciente; e Contenção física e química como medidas de proteção. Evidenciouse que os cuidados de enfermagem desenvolvidos aos pacientes com comorbidade clínico-psiquiátrica são sem especificidade, com ênfase em cuidados básicos, contenção química e física. Concluiu-se que há necessidade da implantação de programas locais de capacitação em saúde mental e sensibilização dos profissionais de enfermagem quanto aos cuidados a tal clientela.Descritores: Cuidados de enfermagem. Saúde mental. Comorbidade. Até poucas décadas, a assistência à saúde no Brasil tinha seus espaços nosográficos bem delimitados: o hospital geral para doentes do corpo e o hospício para os da mente (2,3) . Porém, com a Reforma Psiquiátrica iniciada aproximadamente em 1978, ampliou-se a ênfase na possibilidade de os pacientes com transtorno mental receberem tratamento para as necessidades físicas e psíquicas no mesmo espaço e pela mesma equipe (3) . Todavia, percebe-se a tendência de os profissionais de saúde de hospitais gerais se voltarem ao atendimento das necessidades físicas com pouca atenção ou, em casos mais extremos, deixarem de abordar os aspectos psíquicos e emocionais do paciente (4) . Isso porque parte da equipe de enfermagem não se sente à vontade no cuidado às pessoas em sofrimento mental, devido à falta de qualificação ou por sua formação ter sido focada exclusivamente no modelo manicomial (5) . Com oscilação tem-se em torno de 30% dos pacientes internados em unidades clínicas ou cirúrgicas de hospitais gerais apresentando algum diagnóstico psiquiátrico, dos quais 35% são de transtornos do humor; 20% transtornos de ansiedade; 20% relacionados ao uso de substâncias; 20% transtornos mentais orgânicos; e 5% de outros transtornos (6) . Destarte, torna-se importante que a equipe de enfermagem dos hospitais gerais tenha competência para desenvolver cuidados que deem suporte às necessidades físicas e psíquicas dos pacientes. RESUMEN Investigación cualitativa, descriptiva y exploratoria desarrollada en 2009, en Primeros Auxilios de un Hospital General de Curitiba, Paraná, Brasil. Tuvo como objetivo investigar cómo se desarrolla la atención de enfermería a los pacientes con comorbilidad clínica y psiquiátrica. Participaran seis enfermeros, siete técnicos de enfermería y 14 auxiliares de enfermería. Se obtuvieron datos mediante entrevistas semi-estructuradas y sometidos a análisis de contenido temático. Las categoríasAssim, nesta pesquisa o objetivo foi conhecer o cuidado d...
Estudo desenvolvido com 152 trabalhadores de um hospital psiquiátrico da rede estadual do Paraná, em 2008. Objetivo: relatar a experiência da aplicação do Método do Arco na coleta de dados de uma pesquisa em enfermagem. Os dados utilizados para a descrição da experiência foram obtidos mediante a aplicação do Método do Arco. O desenvolvimento das etapas deste método requer análise criteriosa e reflexão do objeto de estudo e um planejamento bem delineado para que os resultados sejam alcançados. A experiência de aplicar o Método na pesquisa para construção de um marco de referência para o cuidado em saúde mental permitiu a reflexão-ação-reflexão, a partir das experiências do cotidiano de trabalho dos sujeitos, bem como apresentou uma possibilidade de coleta de dados em pesquisa. Contribuiu para a humanização do cuidado prestado e mobilizou os envolvidos para uma aprendizagem significativa da realidade, de forma dinâmica e complexa.
O objetivo deste artigo é refletir acerca da temática das drogas na adolescência e da influência das práticas culturais familiares. A construção da identidade para os adolescentes toma contornos significativos no período da adolescência; nesta, está em jogo um conjunto de fatores que os despertam para uma nova perspectiva de olhar a vida com significados próprios. A família em nossa sociedade constitui sistema básico, com ampla diversidade de valores, formas de organizar o seu modo de vida e exercer funções, como o cuidado à saúde de seus adolescentes. A existência de um conjunto de valores, crenças e práticas familiares constituem o referencial cultural que guia as ações da família. Nestas ações conjuntas encontram-se alguns "vícios familiares", entre os quais o uso das drogas, que corresponde a um problema familiar e social que atinge não somente a saúde física e mental da pessoa que as utiliza, mas toda a sociedade. Apontam-se possibilidades de aculturação de crenças e hábitos mais saudáveis por meio do trabalho individual, realizado com as famílias.
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