Pesquisa descritiva transversal realizada em uma unidade de reabilitação de um hospital psiquiátrico com o objetivo de caracterizar o perfil sociodemográfico e clínico de dependentes químicos em tratamento. Foram coletados dados de 350 prontuários referentes ao ano de 2010. A média de idade dos pacientes foi de 35,8 anos: 39,4% eram solteiros; 67,3% estudaram até o ensino fundamental; e 45,1% eram desempregados. A média de idade do primeiro consumo de drogas ocorreu antes dos 18 anos: 54,9% eram dependentes de álcool e 43,7%, de crack; 79,6% utilizavam mais de uma substância; 99,4% faziam uso diário; 13% apresentavam algum tipo de comorbidade psiquiátrica e 30,1%, comorbidades clínicas; 69% tinham familiares envolvidos com drogas, e desses, 48,3% eram pais, com destaque para o álcool em 86% dos casos. A dependência química atinge diversas idades, iniciando precocemente na adolescência, e ocasiona significativas alterações no âmbito biológico, familiar, social e ocupacional.
RESUMO:Pesquisa transversal e retrospectiva que utilizou a técnica de pesquisa documental, cujo objetivo foi caracterizar as internações de dependentes químicos em uma unidade de reabilitação. Foram
Objetivo: caracterizar o perfil do portador de transtorno mental em tratamento no Centro de Atenção Psicossocial. Método: estudo descritivo realizado com 300 portadores de transtorno mental de abril a junho de 2014. Os dados foram analisados por meio de estatística descritiva. Resultados: 63% dos entrevistados eram do sexo feminino, 34,7% na faixa etária dos 40 aos 49 anos, 44,7% solteiros, 59,4% com mais de oito anos de escolaridade, 38,4% desempregados, 50,4% com renda per capita inferior a um salário mínimo e 61% apresentavam comorbidade clínica. Sobre os diagnósticos de transtorno mental, 33,6% tinham transtorno afetivo bipolar, 19, 1% esquizofrenia e 18,6% depressão. Ainda, 78,6% necessitaram de internação, 67,7% tentaram suicídio, 39% tinham prescrição de mais de três medicamentos e 52% precisavam ingerir mais de cinco comprimidos diários. Conclusão: o conhecimento das características dessa clientela é indispensável para se estabelecer estratégias de intervenção e melhoria na qualidade da assistência prestada.
<p>Objetivo: caracterizar o perfil sociodemográfico e clínico de pessoas atendidas em um Centro de Atenção Psicossocial álcool e outras drogas. Método: pesquisa descritiva e transversal realizada no Sul do país. Participaram da pesquisa<br />163 pacientes no período de janeiro a junho de 2012. Os dados foram coletados mediante aplicação de formulário estruturado e, posteriormente, codificados e armazenados em uma planilha eletrônica de dados e analisados pelo método quantitativo descritivo. Resultados: o perfil sociodemográfico e clínico mostrou que a maioria dos participantes era do sexo masculino, solteira, com ensino fundamental incompleto, desempregada, com renda familiar entre um e três salários mínimos, utilizava o álcool como substância de preferência e com histórico familiar de transtornos decorrentes do consumo de substâncias psicoativas. Conclusões: os resultados obtidos ofertaram subsídios para o desenvolvimento de planos de cuidados mais condizentes com a realidade dessa clientela com vistas à promoção da saúde.</p><p><br />Descritores: Saúde Mental; Perfil de Saúde; Transtornos Relacionados ao uso de Substâncias; Enfermagem.<br /><br /></p>
Pesquisa descritiva de abordagem qualitativa realizada com 20 dependentes químicos em tratamento em um Centro de Atenção Psicossocial de Álcool e outras Drogas, cujo objetivo foi identificar os determinantes intra e interpessoais da recaída percebidos pelo dependente químico. Os dados foram coletados mediante entrevistas semiestruturadas e submetidos à Análise de Conteúdo e organizados em categorias segundo os determinantes preditivos de recaída. As recaídas ocorreram por determinantes intrapessoais, como a autoeficácia expressa pela autoconfiança em interromper o consumo de drogas; a expectativa de resultado pela antecipação dos efeitos prazerosos da droga; a motivação pela ausência de volição em interromper o consumo; o enfrentamento pela dificuldade de confrontar os problemas diários; os estados emocionais negativos e positivos; e a fissura. Os determinantes interpessoais expressos pelo apoio social relacionaram-se a influência de terceiros. A identificação destes determinantes no transcorrer do tratamento para favorecer a prevenção da recaída e a efetiva reabilitação.
Pesquisa descritiva transversal realizada em uma unidade de reabilitação para dependentes químicos. O objetivo foi identificar o impacto social do uso abusivo de drogas para dependentes químicos e os dados foram coletados em 350 prontuários referentes ao ano de 2010. Os resultados demonstraram que 60% dos dependentes possuíam idade entre 20 e 39 anos, o diagnóstico clínico de maior prevalência foi transtornos mentais e comportamentais devido ao uso de múltiplas drogas e de outras substâncias psicoativas com início precoce. Decorrentes da dependência química, 54% dos casos tiveram problemas relacionados à família, 29,4% conflitos conjugais, 63,2% prejuízos laborais, 20,6% cometeram infração penal e 26,6% praticaram violência. Conclui-se que a dependência química transforma os relacionamentos familiares, causa prejuízos laborais e sociais, contribui para o desenvolvimento da delinquência e da violência sendo necessário adequar e investir em políticas públicas para a reestruturação desses sistemas.
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