This study aims to describe and identify factors associated with environmental quality and characteristics of children exposed to environmental risk factors in Pelotas, Rio Grande do Sul, Brazil. This was a prospective, population-based study, including 630 children from the 1993 birth cohort. During the year 1998, environmental quality and other information were assessed using the Home Observation for the Measurement of the Environment. Data were submitted to univariate analysis. The association between the variables and the outcome was evaluated through prevalence ratios, 95% confidence intervals, and chi-square. Logistic regression was performed according to a hierarchical model. Some 97 children (15%) were living in negative environments. Eight risk factors were associated with environmental quality: low monthly family income, low maternal schooling, male gender, households with more than 7 members, 4 or more siblings, tobacco use during gestation, children sleeping in their parents' bed at age 4 years, and mothers with psychiatric disorders.
O estudo objetivou conhecer como mulheres usuárias de crack vivenciam a maternidade e enfrentam os estigmas estabelecidos pela sociedade. Realizou-se observação participante com cinco mulheres, entrevistas semi-estruturadas e construção de diário de campo, elencadas categorias culturais e os dados tratados a partir do Interpretativismo de Geertz. Percebemos o quanto as participantes enfrentam dificuldades para criar seus filhos, principalmente pelo preconceito que sofrem, o quanto foi difícil lidar com a maternidade e o uso de crack ao mesmo tempo. Estas mulheres sofrem com a exclusão social e a marginalização, muitas vezes resultando em dificuldades no acesso aos serviços de saúde.
Resumo: Considerando o significativo aumento no consumo de crack na população brasileira, estudos referentes a essa temática aparecem timidamente a partir da primeira década do século XXI. A mídia se encarrega de abordar o tema através do seu alto poder de penetração na sociedade, com discurso preconceituoso, de exclusão. Por essa razão estudos realizados por profissionais e pesquisadores são necessários. Quando se fala dos efeitos do crack em crianças, estudos ficam ainda mais escassos. Para este artigo, buscou-se a partir de uma revisão bibliográfica conhecer o que está sendo estudado sobre os possíveis efeitos do uso de crack na gestação. Utilizou-se como fonte o Banco de Teses e Dissertações da Capes, os bancos de dados Medline, Lilacs, e sites de órgãos públicos ligados à saúde, com os descritores "cocaína-crack", "feto", "recém-nascido", "gravidez". A busca ocorreu em 2012/2013 e foram incluídas as publicações de 2000 a 2013, escritas em português, espanhol e inglês. A amostra foi constituída de 3 teses, 7 dissertações e 28 artigos, escolhidos após leituras de resumo e posterior leitura na íntegra. Observou-se que há avanço no interesse pela temática, embora ainda haja lacunas em relação ao tema oriundas da área da antropologia, sociologia e psicologia, prevalecendo os estudos de ordem biológica. Constatou-se que podem ocorrer alguns danos devido à exposição pré-natal de crack em crianças filhas de mães usuárias, mas os efeitos em longo prazo ainda não podem ser comprovados, visto que os fatores externos ao uso da droga também podem estar diretamente relacionados a essas consequências.
Resumo O objetivo deste artigo é discutir a relação entre processo de trabalho docente e a saúde de 196 professoras que atuavam em escolas municipais de educação infantil do município de Pelotas, Rio Grande do Sul, em 2011. Metodologicamente, a pesquisa se desenvolveu em duas etapas: uma quantitativa e outra qualitativa. Na dimensão quantitativa foi aplicado, sobre todo o corpo docente, o Job Content Questionnaire, cuja finalidade é investigar as rotinas ocupacionais do trabalho que são consideradas um risco à saúde dos trabalhadores. Na dimensão qualitativa, a coleta de dados se deu por meio de entrevistas semiestruturadas sobre as práticas educacionais das professoras em seu cotidiano de trabalho e o que as cerca. O eixo das entrevistas abordou o cotidiano de trabalho dessas docentes e suas percepções acerca da importância da professora de educação infantil. A análise mostrou que os discursos prevalentes reforçam a ideia do magistério como sacerdócio, naturalizando a ideia de doação e sacrifício como intrínsecas ao processo de trabalho docente. Palavras-chave educação infantil; mal-estar docente; processo de trabalho docente. AbstractThe purpose of this article is to discuss the relationship between the teaching process and the health of 196 teachers working at municipal preschools in Pelotas, Rio Grande do Sul, Brazil, in 2011. Methodologically, the research was developed in two stages, a quantitative and a qualitative one. In the quantitative dimension, a Job Content Questionnaire was applied to the entire faculty, the purpose of which is to investigate the occupational routines of the work that are considered a risk to the workers' health. In the qualitative dimension, data collection was carried out through semi-structured interviews on the teachers' educational practices in their daily work and about what surrounds them. The axis of the interviews addressed the daily work of these teachers and their perceptions about the importance of the early childhood education teacher. The analysis showed that the prevailing discourses reinforce the idea of teaching as a priesthood, naturalizing the idea of giving and sacrifice as intrinsic to the teaching process.
O estudo analisa a relação entre processo de trabalho e a saúde de 196 professoras das Escolas Municipais de Educação Infantil em uma cidade de porte médio no Rio Grande do Sul. O estudo foi dividido em duas etapas: qualitativa e quantitativa. Neste artigo, apresentamos resultados preliminares da etapa qualitativa. O questionário Job Content Questionnaire (Karasek, 2008) foi utilizado para captar as relações entre as demandas advindas do trabalho dessas professoras e o grau de controle que possuem sobre o mesmo, assim como verificar o suporte social recebido. Aqui, o foco são os aspectos psicossociais do trabalho e sua relação com o adoecimento. Os resultados revelaram que um grupo significativo de professoras está em risco de adoecimento, trabalhando em um ambiente que exige um alto grau de envolvimento, possuindo pouco controle sobre esse trabalho. A interação entre o trabalho e o ambiente laboral, a satisfação no trabalho e as condições de organização em que essas professoras exercem seus ofícios, da forma como estão, podem levá-las ao mal-estar docente.
Objetivo: conhecer a visão da mulher usuária de crack em relação a experiência da maternidade. Método: estudo qualitativo, com cinco mulheres que utilizaram crack na gestação. Dados coletados entre maio e agosto de 2014, através da observação participante, construção de diário de campo e entrevistas semiestruturadas. A análise seguiu o Interpretativismo, de Clifford Geertz. Resultados: o uso de crack não é fator fundamental no processo de maternidade das mulheres usuárias, alguns fatores podem influenciar na relação entre mãe e filho e na experiência da mulher neste processo, como o desejo de ser mãe, planejamento da gravidez e contexto familiar. Conclusão: deve-se pensar em políticas públicas de saúde intersetoriais, visando atender as usuárias de forma integral, diminuindo a desigualdade social e propondo uma abordagem que destaque as possibilidades, especificidade e singularidade do indivíduo.
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