Analisa-se o primeiro ano de implantação do novo Projeto Pedagógico do curso de Fonoaudiologia da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). O objetivo foi analisar não só as mudanças de concepção e práticas pedagógicas, mas a construção de um trabalho coletivo do corpo social do curso. Os resultados apontaram que as novas modalidades pedagógicas (seminários, tutoria, oficinas, vivências formadoras) foram dispositivos importantes para se alcançar as mudanças propostas no novo modelo curricular. Entre outros avanços, destacaram-se: maior integração das disciplinas básicas com as atividades de caráter profissionalizante; melhor compreensão do estudante sobre a importância de uma formação pautada nas necessidades da população; maior articulação entre atividades de ensino, pesquisa e extensão; interação entre estudantes dos vários níveis de formação nas ações de promoção da saúde e prevenção de agravos; planejamento de atividades pedagógicas complementares em função das necessidades dos estudantes detectadas nas avaliações formativas.
Purpose: use the International Classification of Functioning, Disability and Health-Children and Youth (ICF-CY) at National Health System services to record the hearing and language development of children in their first year of life. Methods: the community health agents (CHAs) of the Basic Health Unit in the city of Sorocaba, São Paulo, Brazil, were trained to apply a questionnaire to monitor the hearing and language in children in their first year of life assisted by the Family Health Strategy (FHS). Audiologists made the correlation of each of the questions with the codes of the ICF-CY. Results: thirteen CHAs participated in the training program and had higher percentage hits on post-training evaluation, regarding pre-training. Twenty-two children were followed up, of whom 17 evolved as expected, 2 showed improvement in the results, 2 required continuity in their monitoring and for 1, the suspected development risk was maintained.Conclusions: the use of the ICF-CY allowed the expansion of the attention of health professionals and it can be used to monitor child development. The creation / adaptation of standardized assessment tools based on ICF favors its use in the clinical practice.
A revista Distúrbios da Comunicação (DIC) realizou sua primeira publicação em 1986. Atualmente, está disponibilizada on-line, inserida na base de Literatura Latina Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e classificada como B2 na área 21 da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). Objetivo: analisar a publicação científica especificamente na categoria de artigos originais, nos últimos cinco anos da Revista Distúrbios da Comunicação, segundo a instituição de ensino, temática, tipo de pesquisa e descritores. Método: trata-se de estudo retrospectivo e exploratório. Foi realizado levantamento das publicações na modalidade artigo científico dos últimos cinco anos, considerando número da revista, volume, título, resumo, área temática, tipo de pesquisa (revisão de literatura, estudo observacional ou de intervenção), número de centros de pesquisa envolvidos e descritores. Resultados: foram avaliados 250 artigos e desses 19,2% das publicações pertencem às Pontifícias Universidades Católicas (São Paulo, Rio Grande do Sul e de Campinas), vindo a seguir a Universidade Federal de Santa Maria – UFSM (18,8%). Linguagem é a principal temática abordada (38,8%), 69,6% são estudos observacionais e entre os 250 primeiros descritores selecionados. 13.6% do primeiro descritor foi Fonoaudiologia e 8.8% foi Voz. Conclusão: Os dados evidenciaram que a revista DIC tem conseguido ampliar sua abrangência com participação expressiva de instituições de ensino de diferentes regiões do Brasil. Destaca-se a prevalência de artigos de linguagem e de estudos observacionais. A pesquisa constatou o uso generalizado e, portanto, equivocado do descritor Fonoaudiologia.
Purpose: To analyze the phonological and vocabulary performance of children with unilateral hearing loss. Methods: Participants were twelve subjects with unilateral hearing loss of any degree and configuration, with deficit in any ear and without other associated impairments -six with conductive hearing loss due to congenital malformation of outer and/or middle ear, and six with congenital sensorineural hearing loss or acquired in the first year of life. Subjects' ages ranged from 3 years and 7 months to 7 years and 8 months. The phonology and vocabulary tasks of the "ABFW -Child Language Test" were applied. Results: Thirty-three percent of the children presented performances different than expected for their age groups regarding phonological (2 children) and lexical developments (2 children). On the phonology test, one child with sensorineural hearing loss presented phonological processes that were not expected for the age group (liquid simplification and fricative devoicing) and low indices of correct production in the phonetic inventory. One child with conductive hearing loss due to malformation presented stopping and liquid simplification, and borderline results in the analysis of the phonetic inventory (75%). On the vocabulary test, two children with sensorineural unilateral hearing loss presented mean of Usual Verbal Designations below the expected for their ages in different semantic fields. There were no differences between children with sensorineural and conductive hearing loss in the phonology and vocabulary tests. Conclusion: Children with unilateral hearing loss are considered at risk for language development. We emphasize the importance of language and auditory monitoring of these children, providing early and efficient interventions, thus preventing possible language disorders and learning difficulties.Keywords: Hearing loss, Unilateral; Language development disorders; Child; Language; Vocabulary RESUMO Objetivo: Analisar o desempenho fonológico e do vocabulário de crianças com perda auditiva unilateral. Métodos: Participaram do estudo 12 crianças com perda auditiva unilateral, seis delas com perda condutiva por malformação congênita de orelha e seis com perda sensorioneural congênita ou adquirida no primeiro ano de vida, de qualquer grau, configuração, em qualquer ouvido e sem outro comprometimento associado, na faixa etária entre 3 anos e 7 meses e 7 anos e 8 meses. Foram aplicadas as provas de fonologia e vocabulário do "Teste de Linguagem Infantil -ABFW". Resultados: Trinta e três por cento das crianças apresentaram desempenho diferente do esperado para a faixa etária, no que concerne ao desenvolvimento fonológico (2 crianças) e lexical (2 crianças). Na prova de fonologia, 1 criança com perda sensorioneural apresentou processos produtivos não esperados para a faixa etária (simplificações das líquidas e ensurdecimento de fricativas) e baixos índices de acertos no inventário fonético. Uma criança com perda auditiva condutiva por malformação congênita de orelha apresentou plosivação de fri...
ResumoRelata-se neste trabalho experiências de fazeres-coletivos de profissionais e serviços da rede de saúde do território Freguesia do Ó/Brasilândia, em São Paulo. Trata-se de um resgate histórico importante para o fortalecimento da integração ensino-serviço, que tem sido potencializada pelos projetos do Pró e Pet-Saúde desenvolvidos pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo em parceria com a Supervisão Técnica de Saúde da Freguesia do Ó/Brasilândia. O texto foi construído com base em pesquisa participativa que
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