RESUMOCom o avanço da pandemia do novo coronavírus, houve a migração das escolas para um contexto remoto, no qual o uso das Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação (TDICs) passou a ser contínuo. Sendo observado, no presente estudo, que esse atípico cenário mundial manifestou a urgência de abordagens alusivas ao ramo da Educação Ambiental (EA). Entretanto, no setor educacional, existe ainda uma grande carência na produção de ferramentas digitais que se fundamentam nos ideais da inclusão escolar para o público surdo, tornando essencial a promoção de pesquisas que busquem superar tais problemáticas. Neste contexto, o presente trabalho objetivou a ampliação de recursos audiovisuais acessíveis para pessoas surdas, nos quais foram abordados: o 6º Objetivo do Desenvolvimento Sustentável (ODS), EA e os impactos causados por catalisadores orgânicos. Essa ação docente trouxe resultados satisfatórios, destacando-se entre esses o feedback positivo e a efetiva participação do aluno surdo, indicando que a interposição de metodologias favorece a construção de um conhecimento contextualizado, acessível, incorporador e eficaz, pois assim a inclusão torna-se um ato de aprendizado diante da concepção problematizadora educacional.
No Brasil, o Governo Federal, em 2016, lançou uma medida provisória (MP) sobre a reforma do Ensino Médio, visando diminuir os altos índices de evasão nas escolas. O problema dessa MP é focar-se muito em mudanças temerárias e superficiais, enquanto que as maiores dificuldades se concentram nas metodologias obsoletas utilizadas em sala de aula, na falta de formação continuada dos professores e, ainda, na insuficiência de profissionais na área, esses são pontos cruciais onde as verdadeiras reformas políticas deveriam acontecer. Neste último, sobre a escassez de docentes, a problemática é mais acentuada na área das Ciências Exatas, como por exemplo, na disciplina Química, logo, faz-se necessária alguma ação para incentivar os discentes a seguirem a carreira da docência. Neste sentido, surgiu o Programa Internacional Despertando Vocações para as Licenciaturas – PDVL que tem como um dos objetivos desenvolver ações no intuito de despertar o interesse dos estudantes pela Licenciatura. Este programa tem caráter de ensino, pesquisa e de extensão e participam dele alguns licenciandos em Química do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba - IFPB, campus João Pessoa que estão à frente deste trabalho. Para tanto, é de suma importância desenvolver atividades que despertem a motivação e o interesse por essa Ciência. Com isso, o objetivo dessa pesquisa foi desenvolver e aplicar experimentos, especificamente com o conteúdo sobre o Princípio de Le Chatelier, na tríade, Ciência, Tecnologia e Sociedade (CTS), no intuito de facilitar o processo de ensinoaprendizagem da disciplina Química. A metodologia deste trabalho foi desenvolvida sob uma perspectiva qualitativa, quantitativa e participante, integrada à realidade dos discentes. Trabalhou-se com 20 (vinte) alunos de uma turma do 3º ano do Ensino Médio, da Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio José Baptista de Mello, localizada no bairro de Mangabeira, na cidade de João Pessoa, Paraíba-Brasil. Os resultados obtidos mostraram que houve um impacto positivo no aprendizado dos discentes, por meio de uma avaliação processual, quantitativa e qualitativa.
This work aims to create and validate a Bilingual Video Material (BVM), supported by the concepts of Environmental Education (EE), Green Chemistry (GC) and Sustainable Development Goals (SDGs) in an inclusive class of the high school level in Brazil, thus enabling the inclusion of the deaf in a more accessible way, based on the cultural artifacts of the Deaf Community. Therefore, through a qualitative and participatory research, it was possible to verify the efficiency in the adoption of the bilingual teaching methodology. This didactic strategy proved to be a great ally of accessibility (in Portuguese and in Brazilian Sign Language - LIBRAS) for the inclusion of deaf people, especially when based on the contextualization with EE, GC and SDGs in an interdisciplinary approach.
A pandemia do novo coronavírus intensificou diversas problemáticas educacionais e, com isso, o Ensino Remoto Emergencial surgiu como uma alternativa para a resolução desses impasses. Contudo, essa estratégia contribuiu para a construção de diversas barreiras de ensino, entre elas, se destaca a carência na promoção de métodos voltados aos princípios de uma Educação Inclusiva para todos. Assim, o presente artigo teve como objetivo a aplicação de um software que facilita a visualização do Tradutor Intérprete da Língua de Sinais (TILS), sendo aquele um recurso que evita o excesso de informação visual e permite a exibição simultânea do TILS com o material de aula apresentado. O processo metodológico teve um perfil qualitativo que passou pela validação de um estudante surdo, apresentando resultados satisfatórios, indicando a importância da ampliação da inclusão no trabalho docente, tal como a necessidade de incentivos ao avanço de estudos nesta importante área que muitas vezes é esquecida.
RESUMOEsta pesquisa objetivou analisar como os tópicos da Química Verde (QV) têm sido publicados na revista Química Nova na Escola (QNEsc). Metodologicamente, foram utilizadas palavras-chave e categorias para a seleção documental. O intervalo temporal foi de 2011 a 2021 e, no total, foram analisados 3 (três) artigos. Como resultados, constatamos que existe uma carência de informações na literatura nacional. No entanto, o Brasil tem imenso potencial para liderar neste cenário, fornecendo novas abordagens para introduzir a QV na educação básica. Em conclusão, foi apresentado um esboço de áreas de pesquisa potenciais para pesquisadores acadêmicos com uma visão geral das tendências atuais da QNEsc. Como perspectivas, novas revisões de literatura em outras revistas nacionais podem ser realizadas.
A Química é uma ciência fundamental para a sociedade. Dentro do contexto educacional, abordagens de ensino descontextualizadas com a realidade, como a falta de relação com a Educação Ambiental (EA), tornam o aprendizado desinteressante para os alunos. Essa problemática se intensifica para os estudantes surdos, devido à falta de ações docentes que incluam esses discentes no âmbito escolar. Diante disso, o presente artigo tem como objetivo desenvolver um Jogo Lúdico Educativo (JLE), amparado nos conceitos da Química Verde (QV) e no 6° (sexto) Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS), para uma turma do ensino médio com discentes ouvintes e 1 (um) surdo. A pesquisa foi desenvolvida por meio da abordagem qualitativa de natureza participante e, por meio dela, constatou-se a efetivação da implementação de Metodologias Ativas (MA) na Educação Inclusiva (EI). Mediante a isso, a utilização do Lúdico na aprendizagem de alunos surdos estimula a participação e a interação dentro da sala de aula. Tal ação pedagógica demonstrou a importância dos artefatos culturais da Comunidade Surda (CS), principalmente, do trabalho em conjunto com os Tradutores Intérpretes da Língua de Sinais (TILS). Destarte, espera-se com esse trabalho contribuir para a transformação de uma educação mais acessível e inclusiva.
Em tempos de pandemia da COVID-19, o emprego das Tecnologias Digitais da Informação e Comunicação (TDICs) se tornou fundamental no ambiente escolar. Todavia, é notória a carência na produção e validação de materiais digitais acessíveis, sobretudo no que se refere a inclusão escolar de pessoas surdas. No âmbito da Educação Ambiental (EA), o presente trabalho objetivou produzir e validar materiais didáticos audiovisuais acessíveis para o público surdo. Com metodologia qualitativa e de cunho participante, o projeto ocorreu de forma remota e dividiu-se em três etapas: (I) conferência com a equipe educacional; (II) desenvolvimento/produção do material didático; (III) validação do material apresentado para o aluno surdo. Foram abordadas as temáticas sobre o 6º Objetivo do Desenvolvimento Sustentável, EA e os impactos causados por catalisadores orgânicos. Os primeiros resultados obtidos mostraram as principais dificuldades encontradas, tais como a “poluição visual”. Diante disso, na segunda etapa, deu-se a confecção do material didático. Por fim, na última etapa foi notada uma melhoria na participação do discente surdo durante a aula. Espera-se que abordagens mais inclusivas possam ser desenvolvidas para o perfil dos alunos surdos.
ResumoMuitos alunos apresentam uma aversão à disciplina de Química, devido à forma com que ela é lecionada, muitas vezes, de maneira cansativa, segundo a maioria dos estudantes. Uma grande parte dos professores ministra seu conteúdo, simplesmente, por meio do quadro, giz e da oratória, isso faz com que a disciplina fique monótona e menos atrativa. A experimentação vem como um auxílio para complementar o assunto teórico passado pelo docente em sala de aula e serve como um estímulo aos alunos, dentro dessa Ciência. Como integrantes do Programa Internacional Despertando Vocações para as Licenciaturas -PDVL do IFPB buscou-se auxiliar o professor em sala, com uma nova metodologia de ensino. Foram selecionadas as turmas do 1º ano A e B do Ensino Médio, do Colégio José Baptista de Mello, uma escola pública situada na cidade de João Pessoa -Paraíba. O objetivo foi desmitificar o pensamento dos estudantes a respeito da Química, incentivando-os e mostrando o quão atraente é essa disciplina. A natureza da pesquisa foi qualitativa, bem como participante. Foram utilizadas 6 aulas para aplicação. Inicialmente, foi aplicado um questionário padrão do programa PDVL na intenção de compreendermos as percepções dos estudantes acerca da disciplina de Química e da carreira docente nessa área. Na aula seguinte, houve uma intervenção da equipe do programa no intuito de mostrar a Química com outros olhos, o conteúdo trabalhado, nessa intervenção, foi Tabela Periódica. Foi realizada uma breve explanação sobre a Tabela e enfatizou-se uma de suas propriedades, a reatividade. Um recurso audiovisual, também foi utilizado, os alunos assistiram a um vídeo que relacionava à reatividade dos elementos do Grupo 1A. Além do vídeo, também foi realizado um experimento denominado de "Fita Incandescente", no qual mostra a reatividade do magnésio e a semelhança de todos os elementos do Grupo 2A da Tabela Periódica. No término dessas atividades, foi feita uma avaliação com os alunos, referente ao conteúdo abordado, com a finalidade de saber se realmente a experimentação com contextualização, foi significativa para a aprendizagem do aluno. Contudo, foi visto que realmente houve uma melhoria no processo de ensino aprendizagem dos alunos, depois das ações impetradas pelos participantes do PDVL.Palavras-Chave: Ensino de Química, Experimentação, Metodologia de Ensino, PDVL. Introdução `Uma das matérias consideradas por diversos alunos, das mais variadas instituições de ensino, como incompreensível e/ou de difícil entendimento é a Química, mas a que isso é atribuído? É devido ao fato de que em muitas instituições, são aplicados apenas os conhecimentos teóricos, sendo
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