ResumoMuitos alunos apresentam uma aversão à disciplina de Química, devido à forma com que ela é lecionada, muitas vezes, de maneira cansativa, segundo a maioria dos estudantes. Uma grande parte dos professores ministra seu conteúdo, simplesmente, por meio do quadro, giz e da oratória, isso faz com que a disciplina fique monótona e menos atrativa. A experimentação vem como um auxílio para complementar o assunto teórico passado pelo docente em sala de aula e serve como um estímulo aos alunos, dentro dessa Ciência. Como integrantes do Programa Internacional Despertando Vocações para as Licenciaturas -PDVL do IFPB buscou-se auxiliar o professor em sala, com uma nova metodologia de ensino. Foram selecionadas as turmas do 1º ano A e B do Ensino Médio, do Colégio José Baptista de Mello, uma escola pública situada na cidade de João Pessoa -Paraíba. O objetivo foi desmitificar o pensamento dos estudantes a respeito da Química, incentivando-os e mostrando o quão atraente é essa disciplina. A natureza da pesquisa foi qualitativa, bem como participante. Foram utilizadas 6 aulas para aplicação. Inicialmente, foi aplicado um questionário padrão do programa PDVL na intenção de compreendermos as percepções dos estudantes acerca da disciplina de Química e da carreira docente nessa área. Na aula seguinte, houve uma intervenção da equipe do programa no intuito de mostrar a Química com outros olhos, o conteúdo trabalhado, nessa intervenção, foi Tabela Periódica. Foi realizada uma breve explanação sobre a Tabela e enfatizou-se uma de suas propriedades, a reatividade. Um recurso audiovisual, também foi utilizado, os alunos assistiram a um vídeo que relacionava à reatividade dos elementos do Grupo 1A. Além do vídeo, também foi realizado um experimento denominado de "Fita Incandescente", no qual mostra a reatividade do magnésio e a semelhança de todos os elementos do Grupo 2A da Tabela Periódica. No término dessas atividades, foi feita uma avaliação com os alunos, referente ao conteúdo abordado, com a finalidade de saber se realmente a experimentação com contextualização, foi significativa para a aprendizagem do aluno. Contudo, foi visto que realmente houve uma melhoria no processo de ensino aprendizagem dos alunos, depois das ações impetradas pelos participantes do PDVL.Palavras-Chave: Ensino de Química, Experimentação, Metodologia de Ensino, PDVL. Introdução `Uma das matérias consideradas por diversos alunos, das mais variadas instituições de ensino, como incompreensível e/ou de difícil entendimento é a Química, mas a que isso é atribuído? É devido ao fato de que em muitas instituições, são aplicados apenas os conhecimentos teóricos, sendo
A educação brasileira lida com diversos problemas, entre eles está a escassez de professores, especialmente, na área das Ciências Exatas, como por exemplo, a Química. Nesse sentido, práticas que visem tornar as licenciaturas uma opção para ingresso no mundo do trabalho são necessárias, no intuito de evitar a defasagem de docentes. Desse modo, este estudo foi estruturado numa metodologia dialogada, dentro de uma perspectiva contextualizada e experimental, propondo uma aprendizagem nessa disciplina de forma mais dinâmica e atrativa. Essa intervenção foi realizada por um grupo extensionista composto por licenciandos em Química participantes do Programa Internacional Despertando Vocações para as Licenciaturas - PDVL, do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba - IFPB, campus João Pessoa. Tal grupo trabalhou concomitantemente com duas turmas de 1º ano (A e B) e uma turma do 2º ano, do ensino regular, do nível médio de ensino de uma Escola Estadual localizada neste município. O planejamento didático foi previamente esquematizado pelos componentes do grupo juntamente ao professor regente da turma, partindo de uma ação contextualizada que relacionou o conteúdo Tabela Periódica (para as turmas do primeiro ano) e Termoquímica (para a turma do segundo ano) à vivência dos estudantes, fazendo uso de práticas experimentais. Dessa forma, este trabalho objetivou incentivar/melhorar o processo de ensino e aprendizagem dos estudantes nessa Ciência, levando em conta os conhecimentos preexistentes desses, bem como estimulá-los à docência, tendo em vista que a maioria deles não opta por cursar Licenciatura em Química, área que apresenta um déficit de docentes. Para tanto, utilizou-se experimentos envolvendo os estudantes nas atividades, realizando reflexões sobre o mundo ao seu redor, estimulando assim à interação entre discentes e docente-discentes o, que consequentemente, promoveu a compreensão do conteúdo abordado. Com isso, pôde-se observar que a utilização de uma proposta didática diferenciada estimulou os estudantes a participarem ativamente das aulas, questionando e debatendo fatos do cotidiano.
IntroduçãoCom a proposta de despertar o interesse do alunado, especificamente do Ensino Médio, para licenciaturas, o Programa Despertando Vocações para as Licenciaturas (PDVL) realizou junto à comunidade estudantil da Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio José Baptista de Melo uma palestra que teve como foco a divulgação do referido programa e, ao mesmo tempo, estimular este público alvo a participarem das ações do PDVL -Química do IFPB/Campus João Pessoa, o qual objetiva o despertar para Licenciatura em Química a partir das atividades propostas. Relato de ExperiênciaCom o intuito de propor uma nova visão em relação aos cursos de licenciatura e a formação de professores, o PDVL visa atenuar a problemática de insuficiência de docentes na educação básica e desinteresse por tal carreira. A falta de atratividade da profissão evidenciada pela ausência de recursos, principalmente, materiais e financeiros, contribui diretamente para uma visão errônea da carreira de professor. Essa realidade é percebida desde muito cedo pelos estudantes, onde os mesmos presenciam todas as dificuldades e desafios impostos à carreira do docente, fazendo com que essa realidade seja colocada de forma negativa na escolha profissional. Como explica Fanfani (2007, p. 335-354), há uma distância entre a imagem ideal do professor e a realidade da sua prática.Como explica Tartuce, 2010: "A diminuição da procura, por parte dos jovens, da profissão de professor tem-se tornado objeto de preocupação nos últimos anos. A falta de docentes bem formados e a escassez de profissionais para algumas áreas disciplinares dos últimos anos do ensino fundamental e
O destino final do lixo orgânico se apresenta como um grande problema no Brasil. Nos últimos anos esses resíduos foram gerados de maneira crescente e não há, em grande parte do país, uma destinação adequada para este resíduo. Os resíduos orgânicos possuem grande capacidade de poluição do meio ambiente. Neste contexto, torna-se substancial a busca por alternativas que promovam a preservação do meio ambiente. A preservação ambiental é uma iniciativa que deve ser tratada por todos e a escola pode ser um caminho para a promoção de uma consciência ambiental, através da Educação Ambiental. A proposta central desta aplicação foi inserir a Educação Ambiental (EA) na realidade dos discentes através da disciplina de Química, e para isso, utilizou-se da Compostagem como tema gerador de ensino. Esta práxis foi desenvolvida e aplicada com discentes de uma escola da rede pública. Foi desenvolvida uma sequência de atividades valendo-se de ferramentas didáticas como estudo de caso, produção de materiais informativos e prática experimental, de maneira contextualizada e interdisciplinar, dentro de uma perspectiva participante e qualitativa. Os resultados apontaram que a diversificação de atividades em sala de aula permite aos alunos a ressignificação do processo de aprendizagem e oferecem condições para o estabelecimento de relações interdisciplinares e contextualizadas para o ensino da Química. Os discentes da escola pouco sabiam dos possíveis destinos para o lixo de suas residências, e por isso foi importante inserir uma abordagem ambiental na sala de aula. Pode-se afirmar que esse estudo contribuiu para um ensino mais valorizado, pois proporcionou a reflexão dos estudantes quanto aos problemas ambientais atuais. Espera-se que este relato motive ainda mais os discentes em formação inicial e continuada, e docentes a buscarem novos métodos e práticas sobre a abordagem ambiental em suas atividades em sala de aula.
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