ResumoEste estudo objetivou adaptar para o contexto brasileiro a Escala de Procrastinação Ativa (EPA), reunindo evidências de validade e precisão. Participaram 216 universitários, com idade média de 25,9 anos (DP=8,40). Estes responderam a EPA e perguntas demográficas. Os resultados de análises fatoriais confirmatórias, comparando diferentes modelos, permitiram comprovar como mais adequada a estrutura com quatro fatores: preferência por pressão (α=0,72), habilidade em cumprir prazos (α=0,72), satisfação com os resultados (α =0,66) e decisão intencional (α=0,61), que apresentou indicadores de ajuste aceitáveis (GFI=0,91 e RMSEA=0,06). Tais fatores apresentaram evidências de validade convergente, porém dois deles não se diferenciaram satisfatoriamente. Concluiu-se que estes achados apoiam a adequação psicométrica deste instrumento, que apresenta evidências de validade e precisão. Palavras-chave: Procrastinação; Validade; Precisão; Escala. Escala de Procrastinación Activa: evidencias de validez factorial y confiabilidad AbstractThis article aimed to adapt for the Brazilian context the Scale of Active Procrastination (SAP), gathering evidence of validity and reliability. Participants were 216 undergraduate students, with a mean age of 25.9 years (SD=8.40). They answered to the SAP and demographic questions. Results of confirmatory factor analyses, after testing alternative models, allowed to prove as more appropriate the structure with four factors: preference for pressure (α=0.72), ability to meet deadlines (α=0.72), satisfaction with the results (α=0.66), and intentional decision (α=0.61), which presented acceptable fit indexes (GFI=0.91 and RMSEA=0.06). Such factors showed evidence of convergent validity, but two of them did not differ sufficiently. In conclusion, these findings support the psychometric adequacy of this instrument, which shows evidence of validity and reliability. Keywords: Procrastination; Validity; Reliability; Scale. Active procrastination scale: evidence of factorial validity and reliability ResumenEste estudio tuvo como objetivo adaptar la Escala de Procrastinación Activa (EPA) para el contexto brasileño, reuniendo evidencias de validez y confiabilidad. Participaron 216 estudiantes universitarios, con promedio de edad de 25,9 años (DT=8,40), que contestaron la EPA y preguntas demográficas. Los resultados de análisis factoriales confirmatorios, comparando diferentes modelos, permitieron comprobar que la estructura con cuatro factores fue la más adecuada: preferencia por presión (α=0,72), capacidad para cumplir plazos (α=0,72), satisfacción con los resultados (α=0,66) y decisión intencional (α=0,61), que presentaron indicadores de ajuste aceptables (GFI=0,91 y RMSEA=0,06). Estos factores presentaron evidencias de validez convergente, aunque dos de ellos no se diferenciaron satisfactoriamente. Se concluyó que estos hallazgos soportan la adecuación psicométrica de este instrumento, que muestra evidencias de validez y confiabilidad.
Este estudo objetivou verificar a relação da Qualidade de Vida (QV) e do Bem-Estar Subjetivo (BES) com o indicativo de depressão em adolescentes. Tratou-se de um estudo de campo, transversal, de abordagem quantitativa. A pesquisa foi composta por uma amostra do tipo não-probabilística, com 300 adolescentes, entre 12 e 18 anos (M=14,84; DP=1,84), a maioria do sexo feminino (56%), estudantes de uma escola pública de João Pessoa, Paraíba. Estes responderam ao questionário sociodemográfico, ao Inventário de Depressão Infantil (CDI-20), ao questionário de QV Kidscreen-52 e às Escalas de Satisfação com a Vida e Afetos Positivos e Negativos. Através do SPSS (versão 21), realizou-se o Teste de Mann-Whitney e correlação de Spearman. Os resultados indicaram que as meninas (Mediana= 139,87) apresentaram mais indicativos de depressão do que os meninos (Mediana= 116,19), U= 6689, p<0,01, r= -0,15. A sintomatologia depressiva ainda se correlacionou de maneira negativa e estatisticamente significativa com a QV (rs= -0,69; p<0,001), afetos positivos (rs =-0,50; p<0,01) e satisfação com a vida (rs = -0,62; p<0,001). Dessa forma, os achados apontam para a necessidade de se prevenir à incidência da depressão por meio da promoção da QV e BES dos adolescentes.
Resumo O presente estudo objetivou conhecer em que medida os valores humanos e os traços de personalidade se correlacionam com atributos desejáveis do(a) parceiro(a) ideal entre heterossexuais. Participaram 205 pessoas (100 mulheres e 105 homens) da população geral de João Pessoa (PB). Estes responderam aos seguintes instrumentos: Questionário dos Valores Básicos, Inventário dos Cinco Grandes Fatores e Escala de Atributos do Parceiro Ideal, além de perguntas sociodemográficas. Os valores se correlacionaram de forma teoricamente esperada com os atributos, sendo mais preponderantes do que os traços de personalidade. Quando comparados, homens e mulheres diferiram na importância dada a tais atributos. Finalmente, mostrouse adequado o modelo hierárquico traços de personalidade → valores → atributos. Estes resultados foram discutidos tomando como referência a perspectiva evolucionista da escolha de parceiro e a teoria funcionalista dos valores humanos.
O Bullying é um fenômeno caracterizado pelo conjunto de atos de violência física ou verbal, que ocorrem contra um ou mais vítimas, tais comportamentos de forma repetitiva e intencional podem desencadear sintomas depressivos nos envolvidos. Dessa forma, objetivou-se apreender as representações sociais elaboradas por adolescentes acerca do bullying e da depressão. Participaram da pesquisa 31 adolescentes com idades entre 12 e 18 anos, de uma escola pública. Foram utilizados um questionário sociodemográfico e uma entrevista semiestruturada. A aplicação dos instrumentos ocorreu individualmente, os dados do questionário foram analisados utilizando a estatística descritiva e inferencial. Quanto às entrevistas, utilizou-se a Análise de Similitude, Nuvem de palavras e Classificação Hierárquica Descendente. Os participantes demonstraram conhecimento multifacetado acerca do bullying e da depressão, ancorando-os nas vertentes conceitual, comportamental, implicações psicoemocionais, tipos de bullying e bullying enquanto sinônimo de brincadeira. Destaca-se que os comportamentos de bullying evidenciados no estudo foram referentes à agressão física, verbal e psicológica, o que pode levar à negligência da higiene pessoal, tristeza, desânimo, baixo rendimento escolar, problemas familiares e a falta de apoio. Por outro lado, os adolescentes também apontaram o bullying enquanto sinônimo de brincadeira, delineando esse fenômeno como algo naturalizado. Evidencia-se a necessidade de intervenções mais efetivas nesse contexto, contemplando estratégias sobre a conscientização das consequências do bullying e minimização do sofrimento emocional desencadeado.
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