Background: working memory, phonological awareness and spelling hypothesis. Aim: to verify the relationship between working memory, phonological awareness and spelling hypothesis in pre-school children and first graders. Method: participants of this study were 90 students, belonging to state schools, who presented typical linguistic development. Forty students were preschoolers, with the average age of six and 50 students were first graders, with the average age of seven. Participants were submitted to an evaluation of the working memory abilities based on the Working Memory Model (Baddeley, 2000), involving phonological loop. Phonological loop was evaluated using the Auditory Sequential Test, subtest 5 of Illinois Test of Psycholinguistic Abilities (ITPA), Brazilian version (Bogossian & Santos, 1977), and the Meaningless Words Memory Test (Kessler, 1997). Phonological awareness abilities were investigated using the Phonological Awareness: Instrument of Sequential Assessment (CONFIAS -Moojen et al., 2003), involving syllabic and phonemic awareness tasks. Writing was characterized according to Ferreiro & Teberosky (1999). Results: preschoolers presented the ability of repeating sequences of 4.80 digits and 4.30 syllables. Regarding phonological awareness, the performance in the syllabic level was of 19.68 and in the phonemic level was of 8.58. Most of the preschoolers demonstrated to have a pre-syllabic writing hypothesis. First graders repeated, in average, sequences of 5.06 digits and 4.56 syllables. These children presented a phonological awareness of 31.12 in the syllabic level and of 16.18 in the phonemic level, and demonstrated to have an alphabetic writing hypothesis. Conclusion: the performance of working memory, phonological awareness and spelling level are inter-related, as well as being related to chronological age, development and scholarity.
TEMA: consciência fonológica e alfabetização. OBJETIVO: verificar a influência da terapia em consciência fonológica no processo de alfabetização. MÉTODO: 46 crianças foram submetidas à avaliação da leitura e escrita de palavras e pseudopalavras e da consciência fonológica; o grupo experimental foi submetido à intervenção. RESULTADOS: a terapia interferiu positivamente no desempenho das crianças do grupo experimental (76,47%) nas tarefas de consciência fonológica e em relação ao seu desempenho em leitura e escrita e somente as crianças alfabetizadas conseguiram realizar as tarefas de consciência fonêmica. CONCLUSÃO: a terapia de consciência fonológica facilita a aquisição do código alfabético.
Background: phonological therapy in children with phonological disorders. Aim: to verify changes in the phonological system of children with phonological disorders, based on the comparison of number of acquired phonemes, number of sounds in the phonetic inventory and altered distinctive features, before and after therapy, and to verify differences between therapy models: Modified Cycles, Maximal Oppositions and ABAB -Withdrawal and Multiple Probes. Method: the research group was composed of 21 subjects, 15 male and 6 female, with phonological disorders, who had already completed speech-language treatment. The initial and final phonological assessments were compared taking into consideration the number of phonemes in the phonological systems, the number of sounds in the phonetic inventory and the altered distinctive features. Phonological changes that resulted from the application of the three therapeutic models were also compared. Results: statistically significant differences were observed between the initial and final assessments in all of the three therapeutic models considering the number of acquired phonemes and the altered distinctive features, whereas in the phonetic inventory a statistically significant difference was observed only between the ABAB -Withdrawal and Multiple Probes and the Maximal Oppositions model. No statistical difference was observed between the therapy models. Conclusion: the three therapy models were effective in the treatment of children with phonological disorders, once all of the children presented improvement of their phonological system, phonetic inventory and altered distinctive features. No significant statistical difference was found between the models Key Words: Speech Therapy; Generalization; Child Language. ResumoTema: terapia fonológica em crianças com desvios fonológicos. Objetivo: comparar as mudanças referentes ao sistema fonológico de crianças com desvio fonológico, com base na comparação do número de fonemas adquiridos, número de sons estabelecidos no inventário fonético e traços distintivos alterados, antes e após a terapia, e verificar se houve diferença em relação a estas mudanças de acordo como o modelo de terapia utilizado -Ciclos Modificado, Oposições Máximas e ABAB -Retirada e Provas Múltiplas. Método: o grupo pesquisado foi constituído por 21 sujeitos, sendo 15 do sexo masculino e 6 do sexo feminino, com desvios fonológicos que já haviam recebido alta do atendimento fonoaudiológico. Foram comparadas a avaliação fonológica inicial e a avaliação após a terapia em relação ao número de sons estabelecidos nos sistemas fonológicos, o número de sons presentes nos inventários fonéticos e os traços distintivos alterados; também foram comparadas as mudanças fonológicas resultantes da aplicação dos três modelos terapêuticos. Resultados: observou-se diferença estatisticamente significante entre as avaliações iniciais e finais nos três modelos quanto aos fonemas estabelecidos no sistema fonológico e traços distintivos alterados, enquanto que no inventário fonético...
the results indicate that the three therapy approaches were effective in the treatment of children with PD, and were effective in treating different severity levels. Besides that, most of the changes occurred in the phonological system of the groups with more severe PD.
Os ambientes favoráveis são contextos facilitadores para a aquisição do segmento tratado. Eles podem ser analisados sob os seguintes aspectos: tonicidade, contexto antecedente e vogal seguinte. O objetivo deste relato de caso foi analisar a influência das variáveis lingüísticas (ambiente favorável) no tratamento de um sujeito com desvio fonológico evolutivo. Participou do estudo um sujeito com desvio fonológico, com idade de 6:8 no início do tratamento, do sexo masculino, tratado pelo Modelo ABAB-Retirada e Provas Múltiplas. Foram analisados os dados de fala pré e pós-tratamento e as Provas Alvo Básicas do primeiro ciclo de tratamento. Nas palavras-alvo selecionadas para terapia, foram analisadas as aquisições quanto ao alvo de tratamento, a líquida não-lateral /r/, e os ambientes favoráveis à aquisição no que se refere à tonicidade e aos contextos (antecedente e seguinte). Observou-se que o /r/, nas palavras-alvo selecionadas, não era encontrado em ambientes mais favoráveis; em geral, encontrava-se em ambiente neutro ou menos favorecedor. No entanto, verificou-se generalização no que se refere à aquisição da líquida não-lateral /r/ em Onset Medial, e a produção do fonema nas palavras-alvo selecionadas foi efetiva, destacando-se as produções das palavras [ba´rata], [ko´ruZa] e [mo´rãgu], que apresentaram maior número de ocorrências.
OBJETIVO: verificar a generalização a itens não utilizados no tratamento (outras palavras) obtida em três modelos de terapia em sujeitos com diferentes graus de gravidade do desvio fonológico. MÉTODOS: o grupo pesquisado foi constituído por 21 sujeitos com desvio fonológico, 11 do sexo masculino e 10 do feminino, com média de idade no início do tratamento de 5:7 anos. Os dados da fala foram analisados por meio da avaliação fonológica. Após a realização da análise contrastiva, foi calculado o Percentual de Consoantes Correta (Shriberg e Kwiatkowski, 1982) e os sujeitos foram classificados nos diferentes graus de gravidade do desvio fonológico em: grave; moderado-grave; médio-moderado; e médio. Seis sujeitos foram submetidos ao Modelo de Ciclos Modificado, oito ao Modelo ABAB-Retirada e Provas Múltiplas, e sete ao Modelo Oposições Máximas Modificado. Fez-se uma comparação da generalização a itens não utilizados no tratamento (outras palavras) entre os três modelos de terapia para cada grau de gravidade do desvio fonológico. RESULTADOS: dos sujeitos com desvio grave, moderado-grave e médio, três apresentaram maiores generalizações a outras palavras, todos submetidos ao Modelo ABAB-Retirada e Provas Múltiplas. Dos sujeitos com desvio médio-moderado, foram os tratados pelo Modelo de Oposições Máximas Modificado que mais generalizaram. CONCLUSÃO: todos os sujeitos apresentaram evoluções no sistema fonológico e, quanto à generalização a itens utilizados no tratamento (outras palavras) observou-se maior percentual de generalização nos modelos ABAB-Retirada e Provas Múltiplas e Oposições Máximas Modificado.
TEMA: memória de trabalho. Objetivo: verificar o desempenho das habilidades de memória de trabalho e sua relação com o grau de severidade do desvio fonológico. MÉTODO: foram avaliadas 45 crianças com desvio fonológico evolutivo (DFE), com idades entre 5:0 a 7:11, sendo que 17 eram do sexo feminino e 18 do masculino. Todos os sujeitos foram avaliados utilizando-se a Avaliação Fonológica da Criança proposta por Yavas et al. (1991). O grau de severidade do desvio estabelecido por Shriberg e Kwiatkowski (1982), foi determinado pelo cálculo do Percentual de Consoantes Corretas (PCC), o qual foi utilizado para classificar o desvio fonológico em severo, moderado-severo, médio-moderado e médio. A seguir, foi aplicado o subteste 5 do ITPA (Bogossian e Santos, 1977) e o teste de repetição de palavras sem significado (Kessler, 1997). RESULTADOS: verificou-se ao aplicar o teste estatístico Kruskal Wallis e o teste de Duncan, que o desempenho na repetição de palavras sem significado no grau moderado-severo e no grau severo foi inferior ao desempenho no desvio médio-moderado e médio, mas o desempenho na repetição de seqüência de dígitos não apresentou relação positiva com o grau de severidade do desvio. CONCLUSÃO: o desempenho da memória fonológica apresenta relação positiva com o grau de severidade do desvio fonológico. Isso permite aceitar a idéia, de que a memória fonológica está relacionada com a produção da fala. Com relação ao executivo central, os resultados permitem concluir, que o desempenho na repetição de seqüência de dígitos, que vem sendo utilizado para avaliar o executivo central, não teve relação com o grau de severidade do desvio. Pode-se justificar estes resultados, pelo fato de o executivo central estar mais relacionado com a aquisição do vocabulário e ser responsável pelo processamento e armazenamento de informações.
OBJETIVO: comparar o desempenho em prova específica de vocabulário de crianças com e sem desvio fonológico. MÉTODOS: participaram da pesquisa 150 crianças, 75 do Grupo com Desvio Fonológico (GDF) e 75 do Grupo com Desenvolvimento Fonológico Normal (GDFN), entre 6:0 e 6:11, de ambos os gêneros, pertencentes ao nível socioeconômico médio. Realizaram-se as triagens fonoaudiológica e auditiva, a Avaliação Fonológica da Criança e a avaliação do Vocabulário. As respostas das crianças foram analisadas considerando o número de Designações Verbais Usuais (DVU), Não Designações (ND) e Processos de Substituição (PS), por campo conceitual. Posteriormente, os dados foram tabulados e submetidos à análise estatística através do Teste T para amostras independentes, considerando-se p<0,05. RESULTADOS: verificou-se que o GDF obteve menor número de DVU que o GDFN, sendo esta diferença estatisticamente significante para todos os campos conceituais. Além disso, a ocorrência de PS e ND foi maior para o GDF, em todos os campos conceituais, havendo diferença estatisticamente significante respectivamente, para oito e quatro campos conceituais. Ainda, a ocorrência de PS foi maior que a de ND para ambos os grupos. CONCLUSÃO: o GDF apresentou desempenho inferior na prova do vocabulário, verificado pela menor ocorrência de DVU e maior de ND e PS que o GDFN. Esses achados mostram haver relação entre desvio fonológico e déficit no vocabulário. Assim, é importante avaliar o vocabulário das crianças com desvio fonológico para auxiliar na terapia.
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