Este estudo buscou, como objetivo geral, descrever o desenvolvimento de um curso de extensão que buscou atender aos propósitos da Educação Ambiental, segundo uma perspectiva crítica, em relação à sensibilização acerca da importância da preservação dos recursos hídricos. Para isso, esta pesquisa do tipo aplicada fez uso da metodologia Arco de Maguerez, dos princípios teóricos que norteiam esta perspectiva e de recursos tecnológicos. Participaram deste curso 567 estudantes de graduação da modalidade a distância de uma Universidade localizada na região Sul de Minas Gerais. Ao final, obteve-se evidências acerca de possíveis mudanças comportamentais desencadeadas após a efetivação do curso.
Resumo: Devido ao cenário global pandêmico do Covid-19, tornou-se necessário materializar novas estruturas e formas de conduzir o processo de ensino-aprendizagem nas instituições de ensino. Mediante a este contexto, justifica-se a realização deste estudo que buscou, como objetivo principal, desvelar e descrever o impacto desta movimentação nas práticas pedagógicas efetivadas por professores de matemática da educação básica. Para isso, realizou-se um estudo de caso qualitativo em uma escola privada localizada na Região Sul de Minas Gerais, com aproximadamente 500 estudantes. Foram entrevistados seis professores. Os relatos obtidos por meio das entrevistas foram analisados por meio da técnica de codificação. Ao final, constataram-se dificuldades relacionadas à escassez de recursos materiais e à precariedade da qualificação para uso de recursos tecnológicos disponíveis para ministrar as aulas. Por outro lado, os professores reconheceram que este contexto possibilita o desenvolvimento de novos conhecimentos, a ressignificação do processo de ensino-aprendizagem e, por consequência, a modificação futura das metodologias de ensino presenciais. Palavras-chave: Educação básica. Ensino da matemática. Covid-19.
Resumo: Do Império (século 19) até a República atual (século 21), a formação de professores no Brasil experimenta fracassos sucessivos. Alternam-se as elites políticas e econômicas no poder, os programas macro-econômicos, mas os problemas na educação brasileira se repetem. A formação de professores está cada vez mais nas mãos da iniciativa privada e, as universidades públicas têm se rendido as exigências e interesses do mercado, "produzindo" assim, em série, professores medíocres. Este trabalho tem como objetivo apresentar as contradições e as consequências da política de formação de professores no Brasil. Esta é uma pesquisa exploratória de caráter bibliográfico.Palavras-chave: Formação de professores. Educação. Política pública de educação. INTRODUÇÃODe 1996 até hoje, inúmeras são as polêmicas que envolvem a discussão sobre a política de formação de professores no Brasil. Ao longo destes 17 anos, muitas são as antinomias não resolvidas. Grandes são as frustrações dos docentes, discentes e da sociedade com os resultados pífios dos "investimentos" do Estado na formação de professores neste país. Problemas como precarização do trabalho docente, baixo investimento financeiro no sistema educacional etc., além das pressões políticas internas e externas, compromissos econômicos com sistema financeiro nacional e internacional compõem o cenário complexo da formação de professores no Brasil.Em meio a tantas contradições históricas, o Estado insiste em desenvolver política pública de formação de professores, de caráter expansionista (com clara preocupação com os aspectos estatísticos), a partir dos pressupostos do mercado, focado na formação de mão de obra, em "parceria" com a iniciativa privada (por meio incentivos fiscais, programas de 8 concessão de bolsas de estudos etc.). A política de expansão da formação de professores, fundamentada nos interesses ideológicos e político dos setores econômicos e financeiros, tem inviabilizado a construção de um projeto de formação de professores que tenha como centralidade a omnilateralidade.O presente artigo tem como objetivo discutir as diretrizes gerais da política de formação de professores no Brasil, e analisar as contradições, limites e possibilidades da mesma.A pesquisa em questão tem como pressuposto teórico-metodológico o materialismo histórico-dialético, e foi realizada a partir da análise de documentos do MEC, INEP, entre outros.O artigo está organizado em cinco seções: caminhos da formação de professores no Brasil, o perfil da formação de professores no Brasil, a Capes e a "nova" formação de professores e considerações finais. CAMINHOS DA FORMAÇÃO DE PROFESSORES NO BRASILFaremos nesta seção o percurso histórico da formação de professores no Brasil, tendo como referencial temporal inicial, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei 9.394/96), aprovada e implementada no governo de Fernando Henrique Cardoso (1995)(1996)(1997)(1998)(1999)(2000)(2001)(2002).Escolhemos partir do ano de 1996, por ser este momento um marco na "nova" organização social e política no pa...
Este artigo disserta sobre os resultados parciais de uma pesquisa de mestrado em Educação Ambiental, a qual objetiva compreender que Formação de Educadores (as) Ambientais é desenvolvida no Convênio 069/2015, firmado entre a FURG e a Prefeitura Municipal do Rio Grande, no contexto do Licenciamento Ambiental municipal. Sendo uma pesquisa qualitativa, de episteme histórico-social, que aborda a metodologia de Análise de Conteúdo (BARDIN, 1977). Trás como resultados parciais: os marcos regulatórios legais balizadores do Licenciamento Ambiental em âmbito nacional; a legislação fundante à Formação de Educadores (as) Ambientais; e a perspectiva crítica concernente a Formação de Educadores (as) Ambientais.
Este artigo se efetiva como resultado parcial de pesquisa de mestrado, através do Programa de Pós-Graduação em Educação Ambiental da Universidade Federal do Rio Grande (FURG), almejando compreender que Formação de Educadores(as) Ambientais se desenvolve no Convênio 069/2015 pela FURG junto à Prefeitura Municipal do Rio Grande no contexto do Licenciamento Ambiental. Para tal, vislumbramos este convênio como centralidade compreendendo a relevância para o vir a ser da Educação Ambiental que deve contemplar Programas de Educação Ambiental, para entendimento da realidade social da Classe Trabalhadora em regiões Fronteira Marítima, exigidos nos licenciamentos municipais pelos(as) Gestores(as), os quais consideramos Educadores(as) Ambientais. Assim, essa pesquisa se desenvolve pelo referencial teórico histórico, dialético e materialista, conduzido através de uma Abordagem Qualitativa (TRIVIÑOS, 1987), valendo-se da Análise de Conteúdo (BARDIN, 1977) para sistematização e interpretação das informações coletadas na conjuntura material do fenômeno de pesquisa. Dessa forma, como resultados parciais dessa pesquisa – a partir da análise das Políticas Nacionais Meio Ambiente e Educação Ambiental e do 1º Relatório Parcial de Cumprimento do Convênio – apresentam-se objetivos que almejam o desenvolvimento da Formação de Educadores Ambientais pela perspectiva crítica da Educação Ambiental da Classe Trabalhadora frente às relações de poder emanadas da classe “não-trabalhadora” burguesa.
Neste artigo, discutimos ações educativas como práticas sociais atreladas ao processo preventivo do Olho Seco (OS) decorrente do uso de videoterminais (VTDs). Este estudo ocorre por meio de revisão sistemática da literatura que envolve a área da saúde (Oftalmologia) e a área da educação (Educação Ambiental - EA). Este trabalho busca responder à seguinte questão: Que função social exerce a EA em articulação com a área de saúde oftalmológica na prevenção do OS nos usuários de VDTs? Discutimos ainda, neste artigo, as ações educativas na prevenção do OS por uso de VDTs adotadas pela área de saúde, bem como o papel da EA nesse processo. É relevante destacar que a perspectiva de EA adotada neste estudo está fundamentada no materialismo-histórico dialético, em contraposição à compreensão conservadora (reducionista) de educação, que aparta práticas educativas preventivas do contexto sócio-histórico.
RESUMO:Neste artigo, enfocamos a relação capital-trabalho como importante fenômeno que determina as relações de sociabilidade ao logo da história da humanidade e a função da Educação Ambiental neste processo complexo. O trabalho é um ato eminentemente humano, portanto, teleológico e categoria fundante do ser social e que ao longo da história, foi sendo modificado pelo processo de desenvolvimento do modo de produção capitalista e instituição da propriedade privada. Abordamos aqui, o processo histórico da relação trabalho-trabalhador e suas implicações na vida da classe trabalhadora, demonstrando que essa relação produz a subsunção do trabalhador ao capital, ocorrendo o domínio deste sobre todas as atividades humanas. Apresentaremos também como a Educação Ambiental se interpõe neste processo de coisificação do trabalho em uma perspectiva crítica. Trata-se aqui de um olhar cujo fundamento ontológico da educação ambiental centra-se na superação do modo de produção capitalista e, portanto, na superação da visão idealista da natureza e do homem nesta relação. Este trabalho é de caráter teórico resultante de uma ampla revisão bibliográfica.Palavras-chave: trabalho-trabalhador, capital-trabalho, educação ambiental.
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