OBJECTIVES. Latino adolescents in two urban New England areas were surveyed to assess risk of human immunodeficiency virus (HIV) transmission. METHODS. Probability of HIV infection during the previous 6 months was estimated from self-reported sexual contacts, condom usage rates, and number of partners. Teens were also asked to show condoms in their possession to the interviewer to validate self-reports of condom use. RESULTS. Overall, 8% of the 586 respondents were classified as high risk for HIV infection (estimated infection probability greater than .0001), 34% were at moderate risk, and the remaining 58% were classified as not at risk (no sexual activity or needle sharing). Teens who said they had purchased condoms or claimed to have used them recently were more likely than others to have condoms in their possession at the time of the interview. CONCLUSIONS. These estimates suggest that a small percentage of Latino adolescents may be at substantial risk for HIV infection over periods as short as 6 months, that self-reports of recent condom use are strongly related to condom possession, and that questionnaire items regarding condom use at last intercourse are poor surrogates for HIV risk.
Este artigo pretende problematizar o percurso genealógico que possibilita o atual arranjo entre a cidade de Porto Alegre e sua assistência em saúde mental. Inicia com a cidade e seu Hospital Psiquiátrico São Pedro, constituídos a partir de uma lógica disciplinar que buscava subjetivar corpos e gestos adequados para o trabalho industrial e aos padrões de convivência da civilidade urbana moderna. Vemos então o surgimento de movimentos anômalos a esta geometria, espasmos descentralizantes que vão esboroando as antigas centralidades e seus lócus antes fechados. Através da breve genealogia dos movimentos que tomaram tais espaços, operamos a problematização das transformações nesta cidade e nas atuais práticas de assistência à saúde mental: por um lado, as novas microssegmentações privadas no espaço urbano contemporâneo minando a centralidade urbana da cidade com a dispersão da convivência e, por outro, a atual reforma psiquiátrica, com a descentralização da assistência.
Este texto versa sobre o Jornal Boca de Rua, periódico confeccionado por moradores de rua da cidade de Porto Alegre. Procura-se nele relacionar a posição subversiva destes moradores de rua com a lógica do capitalismo contemporâneo em três instâncias - espaço urbano, mídia e consumo -, trabalhando seus detalhes, implicações, ambivalências e comentando seus resultados parciais. A resistência espacial é tida como a própria maneira do morador de rua habitar a urbe - seja como morador, seja como vendedor -, ou seja, a reinvenção dos desvalidos vãos da cidade. A resistência midiática, por sua vez, é caracterizada pela construção de um meio de dispersão alternativo ao mass-mídia, possibilitando a um grupo emitir palavras e imagens sobre si e fazê-las agenciáveis em circuitos antes não alcançados. A resistência do consumo, por fim, dá-se na possibilidade do deslocamento da posição de pedinte para a de prestador de serviço, o que, em última análise, possibilita outros modos de inserção do morador de rua nas tramas da sociedade atual.
RESUMOEsse artigo busca compor uma problematização do método de produção de conhecimento e intervenção em Psicologia, com intuito de construir formas de apreensão inventivas. Pensamos um modo cartográfico que se dobra entre o sensível e o inteligível, ao desdobrar sentidos e operar no plano das multiplicidades. Assim, podemos mapear o plano das singularidades, que flui em uma superfície de Acontecimentos cujo efeito pode produzir o contágio da lógica dos paradoxos e suas complexidades intensivas. Aqui, a cartografia pretende traçar as linhas de tais contaminações. Desse modo, tentamos pensar o método em sua poésis, abrimos mão de um método previsível e feito por procedimentos universalizantes, para nos tornarmos efeitos de superfície e experimentarmos as complexidades da linguagem e de suas proliferações. Finalmente, lembramos a potência do simulacro, que assegura a concepção do mundo a partir da estética: a este mundo cabe investigar e intervir com operadores poéticos, questionando e criando retóricas existenciais, estilísticas do ser.
Este artigo versa sobre uma pesquisa realizada em uma antiga fábrica da área da metalurgia a qual se tornou cooperativa após sua falência. Hoje, esta possui 200 cooperativados, a maioria funcionários da antiga fábrica./ Traçou-se aqui uma problematização da autogestão no cotidiano do empreendimento, dialogando-se sobre as implicações destas práticas na contemporaneidade. Através de um trabalho de campo, em que se compuseram registros com entrevistas e observações, traçamos uma cartografia dos fluxos do local. Percebemos o quanto os instrumentos ordenadores dos corpos e gestos haviam-se flexibilizado, sem que com isso se obtivesse um deslocamento do modus operandi fabril em sua cisão vertical entre gestão e execução. Pudemos compreender a autogestão enquanto "Fenômeno Fronteiriço" entre a lógica do Capital e a do Bem-Estar-Social e questionar seus diferentes pontos de captura e deslocamento entre estes sistemas. Por fim, contextualizamos as práticas e o conceito de autogestão no contemporâneo com suas relações flexíveis.
RESUMOEste artigo busca traçar um olhar sobre as práticas de exceção na contemporaneidade. Interessa-nos colocar uma lente nesse cenário em que a vida biopolítica foi presa nas tramas da lei, nas transversalidades dos poderes e que acaba por constituir a vida nua. Deste modo, tomaremos como emblema dessa questão o início da organização dos manicômios no Brasil e o campo de concentração nazista para pensarmos a constituição dessas fascistas práticas de exceção na modernidade e sua ruptura-continuidade no contemporâ-neo. Microfascismos em nós -práticas de exceção no contemporâneo -refere-se ao hoje de * Psicóloga; Professora titular do Instituto de Psicologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS); Docente pesquisadora dos programas de pós-graduação em
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