2010
DOI: 10.12957/epp.2010.9025
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O delírio como método: a poética desmedida das singularidades

Abstract: RESUMOEsse artigo busca compor uma problematização do método de produção de conhecimento e intervenção em Psicologia, com intuito de construir formas de apreensão inventivas. Pensamos um modo cartográfico que se dobra entre o sensível e o inteligível, ao desdobrar sentidos e operar no plano das multiplicidades. Assim, podemos mapear o plano das singularidades, que flui em uma superfície de Acontecimentos cujo efeito pode produzir o contágio da lógica dos paradoxos e suas complexidades intensivas. Aqui, a carto… Show more

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“…Fonseca et al (2010), (...) Uma pesquisa assim concebida, sem a pretensão de descobrir ou revelar uma realidade ou um objeto dado, torna-se um poderoso, mas despretensioso, método de produção/invenção de conhecimento. E na medida em que se faz ciente da infinidade pulsante no plano de imanência, transforma-se em atrator de virtualidades que pedem passagem.…”
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“…Fonseca et al (2010), (...) Uma pesquisa assim concebida, sem a pretensão de descobrir ou revelar uma realidade ou um objeto dado, torna-se um poderoso, mas despretensioso, método de produção/invenção de conhecimento. E na medida em que se faz ciente da infinidade pulsante no plano de imanência, transforma-se em atrator de virtualidades que pedem passagem.…”
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“…Assim (para demonstrar com um exemplo metodológico a complexidade dessa concepção de realismo), nessa perspectiva a ficção torna-se uma estratégia de extrema importância para a cartografia e sua operação de complexificar e intensificar nossas relações singulares com o mundo, dando corpo a sutilezas possíveis, atmosferas de uma especial densidade nebulosa ao expressar as múltiplas relações possíveis de cada agenciamento ao qual denominamos cotidianamente "objeto", fazendo-o delirar (FONSECA et al, 2010). Com o desenvolvimento das capacidades de preensão do sujeito (ou da capacidade de relação com as imagens para Bergson) pela ficção, temos um incremento na capacidade do sujeito de se relacionar (preender para Whitehead) com os "objetos".…”
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