Este estudo objetivou compreender a experiência da maternidade em mulheres que são mães de um filho com diagnóstico de Paralisia Cerebral. Participaram 26 mães, que responderam a uma entrevista semiestruturada. A Análise Textual Qualitativa da entrevista resultou nas categorias: “o momento do diagnóstico”; “a percepção em relação à maternidade”; “preocupações, dificuldades e desejos” e “expectativas para o futuro”. Elas atribuíram a causa da Paralisia Cerebral ao erro médico ou à negligência dos profissionais da saúde durante o pré-parto e o parto, à precariedade de recursos do hospital ou à própria responsabilidade. Entre as preocupações, estão o temor de adoecer e morrer, a falta de capacitação de profissionais da saúde, o receio de que o filho sofra algum tipo de exclusão na escola e a necessidade de promover o máximo de autonomia. Quanto às dificuldades, elas apontaram que o transporte público para locomoção dos seus filhos, as situações em que o filho não é bem aceito ou sofre preconceitos, as críticas recebidas em relação ao cuidado exercido e a falta de respeito por parte das pessoas nas ruas. Quanto às expectativas sobre o futuro, as mães salientaram a aspiração de poder trabalhar, voltar a estudar, investir no cuidado pessoal e dispor de momentos de lazer. O exercício da maternidade requer constante adaptação às necessidades de cuidado do filho com paralisia cerebral, é explícita a importância do apoio familiar e da orientação que as mães recebem dos profissionais da saúde.
Um dos mais prevalentes tipos de paralisia cerebral (PC) é a hemiparética e, embora a maioria dos indivíduos acometidos alcance a marcha independente, eles frequentemente demonstram alcance, preensão e manipulação limitados. O déficit sensorial, a espasticidade e a fraqueza muscular do membro superior representam obstáculos para a exploração, o autocuidado e as atividades de vida diária. Dentre os tratamentos que objetivam melhorar a função do membro superior parético está a Terapia por Contensão Induzida (TCI). Objetivo: verificar, na literatura, evidências do uso da TCI na reabilitação do membro superior de indivíduos com PC. Método: a busca dos artigos ocorreu nas bases de dados eletrônicas Scielo, Medline, Pedro, Pubmed, Scopus e Lilacs, no período entre 2009 a 2014, com os descritores "terapia por contensão induzida" e "paralisia cerebral", combinados entre si, e seus respectivos correspondentes em inglês. Resultados: encontrou-se 306 artigos; 96 estudos foram encontrados na base de dados Pubmed, 88 no Medline, 43 no PEDro, 74 no Scopos, 2 no Scielo e 3 artigos no Lilacs. Destes, apenas 23 artigos foram incluídos para análise do estudo. Considerações finais: a pesquisa resultou em número expressivo de publicações abordando o uso da TCI na reabilitação de crianças com PC, as quais evidenciaram resultados significativos nas habilidades motoras do membro superior, no autocuidado e nas atividades de vida diária, confirmando a eficácia da técnica utilizada isoladamente ou em conjunto com outras abordagens.
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<p>O câncer de mama é uma doença estigmatizada que amedronta as mulheres. A cirurgia de câncer de mama está ligada a alterações, sequelas e complicações em até 70% das mulheres acometidas, afetando sua qualidade de vida, apresentando após a cirurgia dificuldades em realizar suas atividades de vida diária. Na tentativa de minimizar os agravos físicos, psicológicos e sociais pós tratamento do câncer existem várias práticas complementares e auxiliares ao tratamento do câncer, dentre essas enfatizamos a prática da atividade física que repercute em benefícios diretos, aumentando a capacidade funcional. Este estudo visou abordar a importância do exercício físico em pacientes com câncer de mama que realizaram mastectomia e demonstrar seus benefícios. Realizou-se revisão de literatura através de bases de dados eletrônicas Lilacs, PEDro, Scielo, Bireme e PubMed. Vários estudos comprovam a importância do exercício para a melhora da capacidade funcional e qualidade de vida e salientam que para que apresentem o efeito desejado deve ser realizado de forma regular e constante e com acompanhamento profissional. Alguns autores citam fatores que dificultam a realização dos exercícios para estas pacientes, como a falta de tempo, efeitos colaterais do tratamento, desanimo, entre outros. Essa revisão concluiu que os exercícios físicos quando realizados de maneira correta e acompanhados de um profissional conferiram efeitos positivos aos pacientes abordados, mas, no entanto, ainda não fazem parte da rotina de muitos pacientes, justificando a necessidade de divulgação e maiores estudos sobre o tema.</p>
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