Um dos mais prevalentes tipos de paralisia cerebral (PC) é a hemiparética e, embora a maioria dos indivíduos acometidos alcance a marcha independente, eles frequentemente demonstram alcance, preensão e manipulação limitados. O déficit sensorial, a espasticidade e a fraqueza muscular do membro superior representam obstáculos para a exploração, o autocuidado e as atividades de vida diária. Dentre os tratamentos que objetivam melhorar a função do membro superior parético está a Terapia por Contensão Induzida (TCI). Objetivo: verificar, na literatura, evidências do uso da TCI na reabilitação do membro superior de indivíduos com PC. Método: a busca dos artigos ocorreu nas bases de dados eletrônicas Scielo, Medline, Pedro, Pubmed, Scopus e Lilacs, no período entre 2009 a 2014, com os descritores "terapia por contensão induzida" e "paralisia cerebral", combinados entre si, e seus respectivos correspondentes em inglês. Resultados: encontrou-se 306 artigos; 96 estudos foram encontrados na base de dados Pubmed, 88 no Medline, 43 no PEDro, 74 no Scopos, 2 no Scielo e 3 artigos no Lilacs. Destes, apenas 23 artigos foram incluídos para análise do estudo. Considerações finais: a pesquisa resultou em número expressivo de publicações abordando o uso da TCI na reabilitação de crianças com PC, as quais evidenciaram resultados significativos nas habilidades motoras do membro superior, no autocuidado e nas atividades de vida diária, confirmando a eficácia da técnica utilizada isoladamente ou em conjunto com outras abordagens.
Recebido em 31/01/2017. Aprovado em 12/06/2017. RESUMOA pós-graduação stricto sensu no Brasil tem se consolidado cada vez mais. Nos últimos tempos, várias estratégias têm sido implementadas com intuito de aprimorar o processo da avaliação de sua qualidade. Dentre os meios de se avaliar um curso de pós-graduação, o acompanhamento das atividades profissionais ou acadêmicas dos egressos tem sido muito valorizado. O objetivo deste trabalho foi conhecer as atividades profissionais e acadêmicas dos egressos titulados no Programa de Pós-Graduação na área de Odontologia em Saúde Coletiva da Universidade Estadual Júlio de Mesquita Filho, Campus de Araçatuba. Foram analisados os dados curriculares disponibilizados na plataforma Lattes de 91 egressos do programa, os quais estão distribuídos em todas as macrorregiões do Brasil, porém o Sudeste concentra a maior quantidade. Grande parte (80,23%) atua ou atuou no meio acadêmico, com vínculo profissional predominante em universidades públicas. A atuação nos serviços públicos de saúde também foi frequente (32,56%), com ocupações de cargos em coordenadorias de saúde, rede de assistência à saúde, secretarias municipais e estaduais de saúde, assim como no Ministério da Saúde. Descritores: Educação de Pós-Graduação em Odontologia. Saúde Pública. Avaliação.
A cura térmica a vapor é um dos mecanismos utilizados na indústria de pré-moldados para acelerar o ganho da resistência dos elementos estruturais. Os valores de temperatura e tempos de cura ideais para ocorrer esse ganho de resistência variam conforme o cimento e o traço utilizado no concreto. Pouco se conhece sobre o comportamento do concreto auto-adensável (CAA) quando submetido ao processo de cura acelerada a vapor, principalmente em relação as suas propriedades mecânicas. O presente artigo avalia a resistência a compressão de duas composições de concreto auto-adensáveis de classe 40 MPa elaborados com cimentos distintos, cimento CP III 40-RS e cimento CP II E-32 submetidos à cura normal (de acordo com a NBR 5738:2003 ([2]) e à cura térmica a vapor. Foram utilizadas duas temperaturas de cura térmica distintas, 65°C e 80°C e, três patamares isotérmicos, 4 h, 6 h e 8 h. O estudo foi feito no Laboratório CESP de Engenharia Civil - LCEC - Ilha Solteira/SP, onde foram ensaiados corpos-de-prova cilíndricos de 10 cm x 20 cm. As resistências à compressão foram obtidas ao fim do patamar de cura térmica a vapor (denominada resistência imediata ao ciclo) e nas idades de 3, 7, 28, 56 e 91 dias (denominadas resistências nas idades avançadas) e, para os concretos submetidos à cura normal, as idades de ruptura foram realizadas com 3, 7, 28, 56 e 91 dias. Foram feitas análises de correlação entre os valores de ruptura dos concretos submetidos à cura normal com os valores de resistência imediata ao ciclo e também para as resistências nas idades avançadas. As análises comparativas foram realizadas em função do tipo de cimento empregado, temperatura de cura e tempo no patamar isotérmico. Os resultados encontrados mostram que em termos globais, o concreto com cimento CP II E-32 apresentou a 65ºC, para o patamar isotérmico de 4 horas o melhor valor de resistência a compressão quando submetido a estas condições de cura, enquanto que o concreto com cimento CP III 40-RS apresentou a 65ºC, para o patamar isotérmico de 6 horas o melhor valor de resistência.
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