Introduction The literature presents studies correlating chronic obstructive pulmonary disease to dysphagia and suggesting that the aspiration laryngeal phenomenon related to changes in the pharyngeal phase contributes significantly to the exacerbation of symptoms of lung disease. Objectives This study aimed to conduct a literature review to identify the relation between dysphagia and exacerbations of chronic obstructive pulmonary disease. Data Synthesis We found 21 studies and included 19 in this review. The few studies that related to the subject agreed that the presence of dysphagia, due to lack of coordination between swallowing and breathing, may be one of the triggering factors of chronic obstructive pulmonary disease exacerbation. Conclusions The review noted that there is a relationship between dysphagia and exacerbations of chronic obstructive pulmonary disease, identified by studies demonstrating that the difficulties associated with swallowing may lead to exacerbation of the disease. There was difficulty in comparing studies by their methodological differences. More research is needed to clarify the relationship between dysphagia and exacerbations of chronic obstructive pulmonary disease, making it possible to develop multiprofessional treatment strategies for these patients, catered to specific needs due to the systemic manifestations of the disease.
Introdução: A fraqueza da musculatura respiratória é uma das principais causas da dificuldade e/ou insucesso no desmame. Para minimizar os efeitos da ventilação mecânica (VM) prolongada, os fisioterapeutas utilizam o treinamento muscular respiratório, sendo o Threshold IMT® o método mais utilizado. Objetivo: Avaliar a eficácia do treinamento muscular respiratório com o uso do aparelho Threshold IMT®, sobre parâmetros respiratórios de pacientes em desmame da VM. Métodos: Os pacientes foram distribuídos aleatoriamente em grupo controle e grupo experimental (GI e GII). Foram avaliados no primeiro dia do início do desmame quanto à força muscular respiratória: Pressão inspiratória máxima/Pressão Expiratória Máxima (PImáx/PEmáx), volume corrente (VC), frequência respiratória (FR) e cardíaca (FC). Diariamente, durante sete dias, o GI recebeu três sessões de fisioterapia convencional e o GII realizou, adicionalmente, treinamento muscular respiratório (TMR) com o Threshold IMT®, uma vez ao dia, no período da tarde, conectado à traqueostomia, sendo três séries de dez repetições com carga de 20% da PImáx. Os dados foram tratados estatisticamente, adotando-se o nível de significância α=0,05. Resultados: Observou-se aumento (p=0,02) na FR e redução da PImáx (p=0,04) no GI, demonstrando aumento do trabalho respiratório e perda de força muscular entre o primeiro e sétimo dia de desmame. No GII, as variáveis não sofreram alterações significativas, observando-se a manutenção da função respiratória. Conclusão: Sendo assim, o TMR foi benéfico, garantindo a manutenção dos parâmetros respiratórios, podendo ser um aliado para o desmame.
Objetivo: Analisar as características dos neonatos com Síndrome do Desconforto Respiratório (SDR), considerando a via de parto, admitidos em uma Unidade de Terapia Intensiva de um hospital universitário da região central do Rio Grande do Sul. Materiais e métodos: Estudo retrospectivo, realizado no período de abril a maio de 2017, através da análise de prontuários de neonatos com idade gestacional acima de 37 semanas, ambos os sexos, internados no ano de 2016 na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN) do Hospital Universitário de Santa Maria com CID 10 P22 – Desconforto (angústia) respiratório(a) do recém-nascido. Resultados: A amostra foi constituída por 40 registros de nascimentos (25 do sexo masculino), divididos em parto vaginal (n=11) e cesárea (n=29), representando 27,5% e 72,5%, respectivamente, das internações totais. A média de idade materna foi de 27±7 anos, com uma média de 7±5 consultas pré-natais. Durante o período de internação 65%(n=26) dos 40 neonatos necessitaram de oxigenoterapia. Conclusão: A partir dos resultados obtidos no presente estudo, observamos que a SDR representa 11% das internações ocorridas na UTIN, no ano de 2016. A prevalência, quanto ao tipo de parto, foi de neonatos nascidos de cesariana, sem a presença do trabalho de parto e com idade gestacional de 38 semanas. Descritores: Unidades de Terapia Intensiva Neonatal. Recém-Nascido. Síndrome do Desconforto Respiratório. Cesárea. Parto Normal.
Resumo: Objetivo-O objetivo do presente estudo foi avaliar os desfechos do uso associado das técnicas de Iso Stretching e pompage sobre a capacidade funcional, força muscular respiratória e a mobilidade torácica de indivíduos portadores de doença pulmonar obstrutiva crônica. Métodos-Trata se de um estudo piloto, onde participaram 10 indivíduos, randomizados em grupo tratado e grupo controle. Foram analisadas as variáveis espirométricas, antropométricas, força muscular respiratória e a capacidade funcional. Da amostra, cinco pacientes concluíram o tratamento de quatro semanas de intervenção com as técnicas de Iso Stretching e pompage. Resultados-Após a intervenção, houve aumento na força muscular inspiratória e expiratória para todos os indivíduos do grupo tratado, bem como, aumento na distância percorrida no TC6 e na expansibilidade torácica. Conclusão-um programa terapêutico baseado nas técnicas de Iso Stretching e pompage por quatro semanas, evidenciaram principalmente o aumento na força muscular respiratória, expansibilidade e distância percorrida no TC6. Descritores: Reabilitação, Modalidades de Fisioterapia, DPOC.
Introdução: Parkinson é uma condição degenerativa caracterizada por sintomas como bradicinesia, tremor, rigidez, diminuição da força muscular e alterações cognitivas. Objetivo: Avaliar a força muscular inspiratória máxima, o efeito do treinamento muscular inspiratório pré e pós-treinamento muscular, a presença de dispneia, o padrão ventilatório e a independência funcional em idosas institucionalizadas com síndrome parkinsoniana. Material e métodos: Uma série de casos, com oito idosas, em que se avaliou presença de dispneia, padrão ventilatório, índice de Katz no pré-treinamento e manovacuometria antes e depois do fortalecimento da musculatura inspiratória. Utilizou-se Threshold® IMT, 3x na semana por 30 minutos em dois meses. A carga inspiratória iniciou com 30% da PImáx com incremento de 10% a cada nove dias chegando a 50 %. Os dados foram analisados com estatística descritiva e apresentados em média e desvio padrão e o Teste t para avaliar a diferença estatisticamente significativa. Resultados: Obteve-se melhora da PImáx com diferença estatisticamente significativa (p = 0,004), porém não alcançaram o predito para a idade das mesmas, no Índice de Katz 50% das idosas eram parcialmente independentes, 37,5% independentes e 12,5% totalmente dependente. Conclusão: As voluntárias apresentaram algum grau de dependência em suas atividades de vida diária, e apresentaram ganho na PImáx após o treinamento.Palavras-chave: transtornos parkinsonianos, força muscular, independência funcional.
Resumo: Objetivo-Caracterizar as principais alterações posturais e o tipo de padrão respiratório encontrado em uma amostra de crianças asmáticas. Metodologia-O estudo caracterizouse como uma série de casos prospectivos. Após aprovação pelo Comitê de Ética em Pesquisa da instituição e aceite do termo de consentimento pelos pais e responsáveis, 13 crianças que foram submetidas à avaliação postural subjetiva e do tipo de padrão respiratório, onde os dados foram apresentados por meio de estatística descritiva. Resultados-A média de idade foi de 8,75±1,81 anos, o padrão apical foi mais prevalente (61,35%) as principais alterações posturais encontradas foram na cervical (inclinação-38,46%, protração-46,15%), ombros (protração-76,92%, anteversão-15,38%), quadril em anteversão-100%, joelhos (rotação interna-38,46%, hiperextensão-46,15%), hiperlordose de coluna lombar (84,61%) e retificação torácica (46,15%). Conclusão-Além do comprometimento pulmonar, a asma pode desencadear alterações posturais e do padrão respiratório em crianças.
Resumo: Objetivo-verificar a influência do exercício físico sobre o estresse oxidativo em indivíduos portadores de DPOC. Metodologia-revisão bibliográfica, realizada no período de março a setembro de 2011 nas bases de dados PubMed, Lilacs, PEDro e Scielo, com artigos científicos originais publicados entre 2000 e 2011. Resultados-foram encontrados sete trabalhos que contemplaram o tema proposto, sendo cinco que avaliaram o estresse oxidativo após exercícios agudos e dois que realizaram treinamento físico. Conclusões-através deste estudo foi possível observar que a prática de exercícios agudos aumenta os níveis oxidativos na DPOC, porém com o treinamento físico os níveis tendem a diminuir.
A Distrofia Muscular de Duchenne (DMD) é uma doença que gera alta incapacidade, devido sua rápida progressão e complicações associadas, principalmente as respiratórias. O artigo relata o caso de um adolescente de 19 anos portador de DMD, internado na UTI Pediátrica do Hospital de Caridade Astrogildo de Azevedo (HCAA), com diagnóstico de pneumonia aspirativa e insuficiência respiratória aguda, bem como a abordagem fisioterapêutica. A atuação da fisioterapia altera as perspectivas de qualidade e expectativa de vida, assim conhecer a doença favorece a elaboração de objetivos e intervenção de forma mais objetiva e eficiente. Nosso objetivo com este trabalho foi fornecer conhecimentos através de uma breve revisão bibliográfica sobre a doença e como a fisioterapia poderá conduzi-la no agravamento do quadro.
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