A cenoura é uma planta bi-anual, rica em vitaminas e minerais, principalmente cálcio e fósforo. No Brasil, o cultivo da cenoura ocorre principalmente nos Estados de São Paulo e Minas Gerais, sendo as variedades mais cultivadas e populares, a Nantes e a Kuroda. Outro fator importante é que essa raiz pode ser industrializada de diferentes formas e transformada em produtos destinados à alimentação humana, inclusive linhas infantis, tais como conservas apertizadas, picles, congeladas, desidratadas, alimentos para bebês e sucos [13]. Provavelmente, a cenoura seja a matéria-prima mais utilizada para a extração do β-caroteno com gama enorme de aplicações, tanto na indústria farmacêutica como na de alimentos, como corantes na margarina, manteiga, queijos, carnes e macarrão [6].As cenouras são as principais fontes de origem vegetal de α e β-caroteno, que são carotenóides provitamínicos A. Os carotenóides compõem um dos grupos de pigmentos naturais mais extensamente encontrados na natureza, responsáveis pelas colorações do amarelo ao vermelho de flores, folhas, frutas, algumas raízes (cenoura), gema de ovo, lagosta e outros crustá-ceos, peixes, pássaros [9,26].Sabe-se que os carotenos de raízes apresentam grande estabilidade, porque estão localizados em gotas lipídicas ou em cromoplastídeos protegidos por lipoproteínas. Entretanto, um fato que tem preocupado os pesquisadores é a suscetibilidade à oxidação dos carotenóides, durante o emprego dos tradicionais métodos de conservação [3,7].Alimentos de origem vegetal, como as hortaliças e frutas, desempenham um importante papel na alimentação humana devido ao valor nutricional e atributos sensoriais. Contudo, podem ocorrer alterações fisioló-gicas, químicas e enzimáticas que resultam em redução da qualidade nutricional. As alterações pós-colheita em hortaliças e frutas além de comprometerem o valor nutricional podem ser irreversíveis e acelerar a senescência dos vegetais [3,11,17]. EFEITO DE BAIXAS DOSES DE IRRADIAÇÃO NOS CAROTENÓIDES MAJORITÁRIOS EM CENOURAS PRONTAS PARA O CONSUMO RESUMOO presente estudo teve como objetivo avaliar o efeito das baixas doses da radiação γ na concentração de carotenóides totais, α e β-caroteno em cenouras minimamente processadas, durante a vida-útil. As cenouras são as principais fontes de carotenóides provitamí-nicos A (α e β-caroteno) de origem vegetal. De acordo com a Pesquisa de Orçamento Familiar (POF) realizada na região Sudeste do Brasil, no grupo de raízes e tubérculos a cenoura é amplamente consumida. A estabilidade dos carotenóides varia grandemente durante o processamento e o armazenamento, dependendo de sua estrutura, temperatura, oxigênio, luz, umidade, atividade de água e presença de ácidos e metais antioxidantes e pró-oxidantes. As cenouras minimamente processadas neste experimento foram manualmente descascadas, lavadas, cortadas mecanicamente, acondicionadas em embalagens com atmosferas modificadas de 5% O 2 / 10% CO 2 e 21% O 2 (ar sintético), tratadas com radiação ionizante gama, fonte de césio, nas doses de 0,25, 0,50, 0,75 ...
A matéria-prima utilizada nesta pesquisa foi a cenoura (Daucus carota L.) cultivar Nantes. Segundo a PESQUISA DE ORÇAMENTO FAMILIAR [31] realizada na região Sudeste do Brasil, no grupo de raízes e tubér-culos, a cenoura é amplamente consumida. Pertence a família das umbelíferas, que produz raízes aromáticas e comestíveis, caracterizando-se como uma das mais importantes olericulturas, em função do consumo em todo mundo, pela extensão de área plantada e pelo grande envolvimento sócio-econômico dos produtores rurais.É uma das hortaliças mais cultivadas no Brasil, apresentando a maior produção no período de julho a novembro, preferindo climas amenos, conforme a variedade. A variedade Nantes é adaptada ao plantio de inverno, que compreende o período de março a junho, desenvolvendo-se bem nas temperaturas entre 8 a 22°C, com a colheita ocorrendo em 70 a 120 dias. Apresentam folhagem verde-escura, com 25-30 centímetros de altura, raízes axiais tuberosas, do tipo cilíndrica, lisa, média de 16 centímetros de comprimento e 3 centíme-tros de diâmetro, com coloração laranja-avermelhada [30].Métodos convencionais de conservação como tratamentos pelo emprego do calor, do frio e controle de umidade, proporcionam uma completa inativação enzimática e microbiológica, além de prolongarem consideravelmente a vida-útil dos produtos [4,13]. Entretanto, novas tecnologias estão sendo desenvolvidas no processamento dos alimentos devido a nova tendência de consumo da vida moderna, por alimentos mais nutritivos, atrativos, convenientes e prontos para o consumo [28,41]. CENOURAS MINIMAMENTE PROCESSADAS EM EMBALAGENS COM ATMOSFERAS MODIFICADAS E TRATADAS COM RESUMOAs cenouras são as principais fontes de origem vegetal em carotenóides provitamínicos A (α e o β-caroteno) e podem ser transformados em vitamina A dentro do organismo animal. Segundo a Pesquisa de Orçamento Familiar realizada na região Sudeste do Brasil, no grupo de raízes e tubérculos, a cenoura é amplamente consumida. As cenouras minimamente processadas foram acondicionadas em embalagens com atmosferas modificadas de 5% O 2/ 10% CO 2 e 21% O 2 (ar sintético), e tratadas com radiação ionizante gama, fonte de césio, nas doses de 0,25, 0,50, 0,75 e 1,00kGy. Os produtos após o emprego da radiação foram armazenados em refrigeração de 5°C durante 24 dias. Os diferentes tratamentos da cenoura e o grupo controle foram avaliados através das análises de pH, sólidos solúveis totais (SST), acidez total titulável (ATT) e microbiologia. Os resultados de microbiologia evidenciaram que os produtos tratados com as doses de 0,50, 0,75 e 1,0kGy apresentaram redução de 3 a 4 ciclos logarítmicos na contagem total de mesófilos (CTM) logo após a irradiação e uma vidaútil de 20 dias. Não foram detectados coliformes totais e E. coli até o 24 o dia. Os patógenos B. cereus, Salmonella e Estafilococos coagulase positivos em 0,1g do produto, também não foram detectados. As contagens de bactérias láticas mantiveram-se menores que 100UFC/g. O processo de irradiação em baixas doses mostra-se promissor na man...
We report for the first time the efficient use of accelerated solvent extraction (ASE) for extraction of ricin to analytical purposes, followed by the combined use of sodium dodecyl sulfate-polyacrylamide gel electrophoresis (SDS-PAGE), Matrix-assisted laser desorption/ionization time-of-flight mass spectrometry (MALDI-TOF MS), and MALDI-TOF MS/MS method. That has provided a fast and unambiguous method of ricin identification for in real cases of forensic investigation of suspected samples. Additionally, MALDI-TOF MS was applied to characterize the presence and the toxic activity of ricin in irradiated samples. Samples containing ricin were subjected to ASE, irradiated with different dosages of gamma radiation, and analyzed by MALDI-TOF MS/MS for verification of the intact protein signal. For identification purposes, samples were previously subjected to SDS-PAGE, for purification and separation of the chains, followed by digestion with trypsin, and analysis by MALDI-TOF MS/MS. The results were confirmed by verification of the amino acid sequences of some selected peptides by MALDI-TOF MS/MS. The samples residual toxic activity was evaluated through incubation with a DNA substrate, to simulate the attack by ricin, followed by MALDI-TOF MS/MS analyses.
Organophosphorus (OP) compounds are irreversible inhibitors of acetylcholinesterase (AChE) commonly used as pesticides and, unfortunately, as nerve agents in terrorist attacks. These compounds are highly soluble easily crossing the blood-brain barrier (BBB). Clinically, oximes such as pralidoxime and obidoxime are used for the reactivation of AChE. These oximes are not effective to reactivate AChE inhibited by different OPs besides the fact that they are permanently charged and do not readily cross the BBB. This work evaluated the ability of ten neutral oximes to reactivate parathion-inhibited eel AChE. Because oximes can bind to AChE as reversible inhibitors, this property was also evaluated, with pralidoxime (2-PAM) used as a reference compound. Unlike 2-PAM, which inhibited AChE in a concentration-dependent way, neutral oximes did not follow the linear order of AChE inhibition. Neutral ligands can present affinity for the periferic anionic site (PAS) site. Neutral oximes 1 and 2 (200 µM) reactivated parathion-inhibited eel AChE by 9 per cent and 11 per cent, respectively; but neither of them surpassed the reactivation efficacy of 2-PAM (25 per cent). Neutral oximes 1 and 2 reactivated AChE at a safe concentration for humans. Both neutral oximes 1 and 2 are good non-quaternary moieties for the synthesis of conjugates with enhanced reactivation potency and BBB penetration.Keywords: Acetylcholinesterase; Eel AChE; Reactivator; Oxime; Pralidoxime; Parathion RESEARCH PAPERDefence Life Science Journal, Vol. 2, No. 3, July 2017, pp. 363-369, DOI : 10.14429 LIMA, et al.: DEf. LIfE SCI. J., VOL. 2, NO. 3, JULy 2017, DOI : 10.14429/dlsj.2.10730 or allosteric) 14 . Although approved as antidotes, these oximes are not sufficiently effective to reactivate AChE inhibited by the different OPs 15,16 . The mono-quaternary oxime 2-PAM is very efficient in reactivating AChE inhibited with sarin or VX 17 but is not effective against tabun or soman 18 . Obidoxime is the most potent and most efficacious oxime in reactivating AChE inhibited by various classes of OP insecticides and tabun, but was inferior to oxime HI-6 against soman, sarin, cyclosarin and VX 19. A significant drawback to these oximes is they are permanently charged and do not readily cross the blood brain barrier (BBB) 20 . As a result, they show only limited activity in the CNS, which is a major target of OPs. Thus, effective reactivators as antidotes are increasingly needed against a broader spectrum of nerve agents 21 . Introducing non-quaternary organic compounds has been a novel method of efficiently penetrate the BBB for reactivation of brain AChE 22. Non-charged oximes have previously been developed with improved BBB penetration [23][24][25][26][27][28][29] and sufficient reactivation of AChE inhibited by nerve agents and insecticides 24,30 . Even with improved BBB penetration and reactivation of AChE, the specific oxime structures with superior reactivating potency to those in use remain unknown.The work proposed here evaluated the ability of...
RESUMOEste trabalho teve como objetivo identificar os constituintes dos óleos essenciais de anis-estrelado (Illicum verum), pimenta da Jamaica (Pimenta dioica) e noz moscada (Myristica fragrans), bem como avaliar a toxicidade contra a larva de 3° estádio do Aedes aegypti. A identificação dos constituintes foi realizada por meio da cromatografia gasosa acoplada à espectrometria de massas. A hidrodestilação promoveu um rendimento (p/p) de 2,9% para I. verum, 1,6% para P. dioica e 6,8% para M. fragrans. Os componentes majoritários foram: methyl-eugenol (55,26%), eugenol (35,72%), beta-farnesene (4,54%) e beta-pinene (2,94%) para P. dioica; anethol (91,21%), limonene (2,09%) e methyl-chavicol (1,69%) para I. verum; phellandrene (51,93%), alpha-pinene (12,65%), terpinen-4-ol (10,98%) e limonene (6,11%) para M. fragrans. Todos os óleos essenciais testados demostraram atividade larvicida, porém verificou-se que M. fragrans é o mais tóxico, com LC 50 = 25 mg/L e LC 90 = 42 mg/L, seguido pelo I. verum, com LC 50 = 41 mg/L e LC 90 = 48 mg/L, e por último, P. dioica, com LC 50 = 105 mg/L e LC 90 = 128 m g/L. Dessa maneira, sugere-se que o uso dos óleos essenciais pode representar uma nova ferramenta no controle da larva do mosquito A. aegypti. PALAVRAS-CHAVE:Aedes aegypti. Óle-os essenciais. Atividade larvicida.
Produtos naturais identificados a partir do uso tradicional de plantas medicinais representam uma grande oportunidade para o desenvolvimento de novos tipos de terapias. A doença de Alzheimer (DA) é uma patologia neurodegenerativa, progressiva, que afeta principalmente a população idosa, responsável por 50-60% dos casos de demência em pessoas com mais de 65 anos de idade. Um dos mais promissores caminhos para tratar esta doença é aumentar o nível de acetilcolina no cérebro usando inibidores da cetilcolinesterase (AChE). Este trabalho traz uma atual revisão de estudos envolvendo óleos essenciais como inibidores da AChE.
RESUMOEste trabalho teve como objetivo identificar os constituintes dos óleos essenciais de anis-estrelado (Illicum verum), pimenta da Jamaica (Pimenta dioica) e noz moscada (Myristica fragrans), bem como avaliar a toxicidade contra a larva de 3° estádio do Aedes aegypti. A identificação dos constituintes foi realizada por meio da cromatografia gasosa acoplada à espectrometria de massas. A hidrodestilação promoveu um rendimento (p/p) de 2,9% para I. verum, 1,6% para P. dioica e 6,8% para M. fragrans. Os componentes majoritários foram: methyl-eugenol (55,26%), eugenol (35,72%), beta-farnesene (4,54%) e beta-pinene (2,94%) para P. dioica; anethol (91,21%), limonene (2,09%) e methyl-chavicol (1,69%) para I. verum; phellandrene (51,93%), alpha-pinene (12,65%), terpinen-4-ol (10,98%) e limonene (6,11%) para M. fragrans. Todos os óleos essenciais testados demostraram atividade larvicida, porém verificou-se que M. fragrans é o mais tóxico, com LC 50 = 25 mg/L e LC 90 = 42 mg/L, seguido pelo I. verum, com LC 50 = 41 mg/L e LC 90 = 48 mg/L, e por último, P. dioica, com LC 50 = 105 mg/L e LC 90 = 128 m g/L. Dessa maneira, sugere-se que o uso dos óleos essenciais pode representar uma nova ferramenta no controle da larva do mosquito A. aegypti. PALAVRAS-CHAVE:Aedes aegypti. Óle-os essenciais. Atividade larvicida.
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