A varicela é uma doença cosmopolita, com contagiosidade extremamente acentuada, causada pelo vírus Varicela - Zoster. Embora considerada uma doença benigna da infância, atualmente tem-se demonstrado uma crescente incidência de complicações severas com um alto potencial de morbi-mortalidade em crianças e adultos previamente saudáveis. O trabalho tem como objetivo caracterizar o perfil epidemiológico dos casos de varicela em pacientes internados em um hospital universitário da cidade do Recife. Trata-se de um estudo do tipo descritivo-exploratório com abordagem quantitativa, realizado no período de janeiro de 2004 a janeiro de 2005 em pacientes internados por varicela no Hospital Universitário Oswaldo Cruz da cidade do Recife. Observou-se que, do total de 255 pacientes internados por varicela, 53% eram do sexo masculino; 77,3% dos casos apresentaram como complicação predominante as infecções bacterianas secundárias da pele, sendo a celulite a mais freqüente, em 48,1% dos casos; verificou-se que 2% evoluíram a óbito; constatou-se na análise dos custos e benefícios que ocorreria uma economia de R$ 61.710,00 se a população em estudo fosse vacinada. A pesquisa apresenta dados que fundamentam a importância da redução no número de casos da doença, tendo em vista que existe a possibilidade de uma evolução não satisfatória e, inclusive, evolução ao óbito. Nesse sentido, esses achados poderão nortear os gestores de saúde na adoção de condutas preventivas e no planejamento das ações de saúde.
This cross-sectional study was performed with 160 women between 2005-2006. The objective was to describe the social-demographic and reproductive characteristics of women hospitalized due to abortions, and their knowledge about contraceptive methods and abortion induction. In order to determine the association between the abortion classification and social-demographic variables, Pearson's chi-square test was used, with a significance level of 5%. A frequency of 56.3% was found for probably induced abortions. Most cases of abortion occurred before 12 weeks (55.7%). As for the women's profiles: 48.9% were between 20-29 years old, 72.0% had eight years or more of schooling, 90.1% had a partner, 52.0% had 1-3 children, 100% knew about oral contraceptives and condoms and 80.0% had heard about misoprostol. The social-demographic and reproductive profile of women hospitalized at the referred service due to abortion did not change over the last years. Misoprostol remains the most known method for abortion induction.
OBJETIVOS: este estudo avaliou a prevalência de anemia e hipovitaminose A em puérperas no Instituto Materno Infantil Prof. Fernando Figueira - IMIP. MÉTODOS: estudo descritivo tipo corte transversal com uma amostra de 72 puérperas que já se encontravam de alta hospitalar. RESULTADOS: a idade variou entre 12 e 41 anos, com mediana de 22,5 anos. Observou-se bom nível de escolaridade, embora sete delas referissem três ou menos anos de estudo. Uso de algum tipo de suplemento contendo ferro durante a gestação foi informado por 48 mulheres. Observou-se que 43,1% apresentaram concentração de hemoglobina menor que 10,0 g/dL e 65,3% menor que 11,0 g/dL. Microcitose ocorreu em 14 pacientes (19,4%), não havendo casos de macrocitose. Os níveis de hipovitaminose A foram elevados: 25,0% apresentaram retinol abaixo de 20 µg/dL. Observou-se uma tendência de associação entre puérperas não anêmicas e normocitose (volume corpuscular médio x anemia); tomando o ponto de corte para anemia de 11,0 g/dL houve associação positiva entre anemia durante a gestação e uso de compostos ferrosos. CONCLUSÕES: a prevalência de anemia foi elevada, embora a freqüência de microcitose tenha sido baixa. A prevalência de hipovitaminose A foi alta, alcançando níveis considerados como problema de saúde pública no Brasil.
RESUMOIntrodução: a gestação e o parto são períodos de inúmeras transformações físicas e emocionais, que muitas vezes estão envoltos de dúvidas, medos e anseios. Dentre eles, destaca-se o desconhecimento dos sinais e sintomas do trabalho de parto. Objetivo: Identificar o conhecimento das gestantes sobre os sinais de trabalho de parto atendidas em uma unidade de saúde da família em Recife, Pernambuco. Métodos: Estudo qualitativo, de caráter exploratório-descritivo. Participaram da pesquisa nove gestantes acompanhadas no pré-natal de uma Unidade de Saúde da Família da cidade do Recife-PE. Foi utilizado um roteiro semiestruturado para a realização das entrevistas e as participantes foram identificadas de G01 a G09. Para a análise das falas utilizou-se a Teoria de Bardin. Resultados: A maioria das gestantes não souberam identificar e/ou descrever de maneira adequada os sinais de trabalho de parto, além disso demonstraram procurar a maternidade a partir dos sinais premonitórios. Referiram não terem sido orientadas pelos profissionais de saúde, entretanto, durante a pandemia da Covid 19 houve a continuidade dos atendimentos e as orientações quanto aos cuidados necessários, haja vista que as gestantes são do grupo de risco. Conclusão: Identificou-se o desconhecimento e despreparo das gestantes acerca dos sinais de trabalho de parto e a necessidade de atuação dos profissionais frente a educação em saúde a fim de orientar e monitorar as gestantes, especialmente nas situações de pandemia, onde existe o risco aumentado de infecções e complicações.Palavras-chave: coronavírus, cuidado pré-natal, educação em saúde, gravidez, pandemias, trabalho de parto.
Objetivo: Avaliar o impacto do indicador de morbimortalidade materno-neonatal, através das dificuldades vivenciadas por enfermeiros no atendimento ao pré-natal de risco habitual. Métodos: Estudo do tipo revisão integrativa, de abordagem quantitativa e de caráter descritivo, onde foram identificados 04 artigos, que compuseram a amostra do estudo, a partir das bases de dados BDENF, LILACS, MEDLINE e PUBMED. Resultados: Algumas dificuldades encontradas pela equipe de enfermagem relacionadas ao pré-natal de risco habitual, foram alencadas, tais como, demora nos resultados dos exames solicitados, ausência de referência e contrarreferência, carência de recursos materiais e tecnológicos, espaço físico do posto de saúde inadequado para atendimento de qualidade, limitação dos enfermeiros na solicitação de exames e falta de trabalho em equipe, falta do desenvolvimento de capacitações teórico-práticas específicas, dentre outras. Considerações finais: Espera-se que este estudo possibilite uma reflexão crítica e incentive o desenvolvimento de outras pesquisas que aprofundem o tema em estudo, visando minimizar as taxas de morbimortalidade em seu componente materno-neonatal, por meio de ações que integram todos os níveis da atenção: promoção, prevenção e assistência à saúde da gestante e do recém-nascido.
Objetivo: Identificar os principais fatores de risco que contribuem para a mortalidade precoce a partir do perfil materno. Métodos: Estudo do tipo revisão integrativa. Resultados/Revisão Bibliográficas: Dente os estudos foram selecionados os fatores relacionados ao recém-nascido, que associaram estatisticamente ao óbito neonatal, tais como, o índice de vitalidade neonatal menor que sete, peso ao nascer, inferior a 1.500 e a má formação congênita. No entanto, a patologia neonatal mais importante que contribui para o óbito neonatal foi a sepse (69,35%), seguido de choque séptico (38,7%). Em relação as características obstétricas, a idade gestacional menor que 30 semanas foi indicativo de prematuridade extrema (56,5%). E 61,3% das genitoras encontravam-se em uma faixa etária prevalente de 18 a 28 anos de idade. No Brasil para os coeficientes de mortalidade neonatal precoce, tardio e pós-neonatal foram de 7,3; 6,2 e 2,3/1.000 nascidos vivos, respectivamente. Conclusão: Faz-se necessário reavaliar as intervenções e medidas de saúde adequadas voltadas ao binômio mãe-bebê, para minimizar o impacto desse indicador de saúde
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