Objetivo: Descrever as principais dificuldades e possibilidades vivenciadas pelos acadêmicos de enfermagem no exercício do estágio curricular supervisionado nas unidades de saúde. Métodos: Trata-se de uma revisão integrativa com abordagem quantitativa e qualitativa. Resultados: Os dados obtidos na pesquisa mostram que a principal vantagem do estágio supervisionado foi à aquisição e o aprimoramento de conhecimentos e habilidades, porém, a maioria dos estudantes encontraram algumas dificuldades, relacionadas ao distanciamento entre a metodologia teórica e prática, associado a experiência do estágio ser insuficiente para formação profissional. Conclusão: Embora seja visível os desafios enfrentados pelos acadêmicos de enfermagem durante sua vivência frente ao estágio supervisionado, esse momento é promissor de experiências profissionais, as quais visam fortalecer o processo de ensino-aprendizagem. Entretanto, há necessidade de propostas voltadas à melhoria do referido estágio.
Objetivo: Avaliar o impacto do indicador de morbimortalidade materno-neonatal, através das dificuldades vivenciadas por enfermeiros no atendimento ao pré-natal de risco habitual. Métodos: Estudo do tipo revisão integrativa, de abordagem quantitativa e de caráter descritivo, onde foram identificados 04 artigos, que compuseram a amostra do estudo, a partir das bases de dados BDENF, LILACS, MEDLINE e PUBMED. Resultados: Algumas dificuldades encontradas pela equipe de enfermagem relacionadas ao pré-natal de risco habitual, foram alencadas, tais como, demora nos resultados dos exames solicitados, ausência de referência e contrarreferência, carência de recursos materiais e tecnológicos, espaço físico do posto de saúde inadequado para atendimento de qualidade, limitação dos enfermeiros na solicitação de exames e falta de trabalho em equipe, falta do desenvolvimento de capacitações teórico-práticas específicas, dentre outras. Considerações finais: Espera-se que este estudo possibilite uma reflexão crítica e incentive o desenvolvimento de outras pesquisas que aprofundem o tema em estudo, visando minimizar as taxas de morbimortalidade em seu componente materno-neonatal, por meio de ações que integram todos os níveis da atenção: promoção, prevenção e assistência à saúde da gestante e do recém-nascido.
Objetivo: Descrever os principais fatores associados ao óbito fetal na gestação de alto risco, contextualizando com a adequação da assistência de enfermagem no pré-natal. Métodos: Estudo de revisão integrativa. Resultados: A análise das publicações selecionadas permitiu a identificação de duas categorias temáticas: Fatores associados ao óbito fetal e a assistência de enfermagem no pré-natal. Quanto à 1ª categoria, observou-se nos estudos que a presença de doenças gestacionais aumentou o risco de natimorto incluindo diabetes mellitus, pré-eclâmpsia e oligodrâmnios/polidrâmnios. Todas essas complicações na gravidez estão associadas as restrições de crescimento intra-uterino, representando um fator de risco em torno 2,8 vezes maior para ocorrência de natimortos. Quanto a 2ª categoria evidenciou-se uma elevação da cobertura da atenção pré-natal ao longo dos últimos anos em quase todo país, porém as barreiras mais significativas enfrentadas pelos enfermeiros na redução e prevenção da morte fetal foram o acesso materno aos cuidados de saúde e educação durante a gravidez, que pode ser influenciado pela idade materna extrema, baixo nível socioeconômico, falta de apoio, baixa educação em saúde e localização geográfica. Considerações finais: Por ser considerado um tema pouco estudado, devido a sua baixa visibilidade, faz-se necessário novos estudos envolvendo óbito fetal e assistência de enfermagem no pré-natal de alto risco.
Objetivo: Identificar os principais fatores de risco que contribuem para a mortalidade precoce a partir do perfil materno. Métodos: Estudo do tipo revisão integrativa. Resultados/Revisão Bibliográficas: Dente os estudos foram selecionados os fatores relacionados ao recém-nascido, que associaram estatisticamente ao óbito neonatal, tais como, o índice de vitalidade neonatal menor que sete, peso ao nascer, inferior a 1.500 e a má formação congênita. No entanto, a patologia neonatal mais importante que contribui para o óbito neonatal foi a sepse (69,35%), seguido de choque séptico (38,7%). Em relação as características obstétricas, a idade gestacional menor que 30 semanas foi indicativo de prematuridade extrema (56,5%). E 61,3% das genitoras encontravam-se em uma faixa etária prevalente de 18 a 28 anos de idade. No Brasil para os coeficientes de mortalidade neonatal precoce, tardio e pós-neonatal foram de 7,3; 6,2 e 2,3/1.000 nascidos vivos, respectivamente. Conclusão: Faz-se necessário reavaliar as intervenções e medidas de saúde adequadas voltadas ao binômio mãe-bebê, para minimizar o impacto desse indicador de saúde
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