O Transtorno de Humor Bipolar (THB) se caracteriza por mudança de humor, podendo ser eufórica ou depressiva, sua intensidade e sintomas variam de pessoa para pessoa. Este transtorno afeta igualmente homens e mulheres. Existem muitos tabus e preconceito com pessoas que tem o THB o que dificulta, em muitos casos, a ida dos pacientes aos médicos para exames e diagnóstico. Esta pesquisa teve como objetivo discutir sobre o THB a partir das perspectivas do senso comum e da psicopatologia, utilizando-se de uma pesquisa de procedimento bibliográfico e abordagem qualitativa. O levantamento dos dados foi realizado nas plataformas científicas Scielo e Capes. O estudo mostrou que, pelo senso comum, o portador do THB pode trazer grandes riscos à sociedade, que o vê como um doente mental sem controle ou cura, sendo necessário afastar essas pessoas do convívio social. O tratamento não é muito divulgado, causando uma perpetuação do preconceito em relação ao THB. As poucas informações sobre o transtorno e as atitudes preconceituosas, levam muitos pacientes a sofrer com a marginalização e durante o episódio depressivo, em alguns casos, a tentativa de suicídio. O grande desafio dos profissionais da saúde mental é levar conhecimento do transtorno à sociedade, de modo a reduzir esse estigma acerca do THB.
Este artigo apresenta o estudo sobre a doença de Alzheimer, uma patologia crônica e degenerativa que compromete as funções cognitivas, que levam a transtornos neuropsiquiátricos, bem como alteração no comportamento e como a musicoterapia pode melhorar a qualidade de vida dos idosos. O objetivo do construto é investigar os efeitos da utilização da musicoterapia aplicada no tratamento da doença de Alzheimer em idosos diagnosticados com a psicopatologia, devido a sua ação benéfica da terapia citada. Trata-se de uma revisão sistemática de procedimento bibliográfico e abordagem qualitativa. O levantamento dos dados foi realizado nas plataformas Capes, Pepsic e Scielo, sendo utilizados os descritores: Doença de Alzheimer, Idosos, Velhos, Música e Musicoterapia. Os resultados mostram que a musicoterapia, por atuar nas funções cognitivas, é de fato uma terapia alternativa funcional com fortes evidências terapêuticas capaz de gerar uma melhor qualidade de vida, uma vez que sua aplicação provou ser capaz de retardar os sintomas da doença, além de reestruturar memórias que haviam sido esquecidas.
As redes sociais e aplicativos existentes no mercado, vem oferecendo maior proximidade e facilidade de comunicação entre as pessoas. Em 2013, surgiu no Brasil uma ferramenta para relacionamentos amorosos a qual conseguia conectar pessoas de todos os lugares do mundo, tornando-se muito popular, principalmente entre os jovens. Essas relações virtuais possuem características muito próprias o que desperta questões afetivas e sociais tanto para quem vive a relação quanto para os observadores. Para debater o assunto, estabeleceu-se como objetivo desta pesquisa compreender o que leva os jovens manauenses a terem relações amorosas por meio do aplicativo de namoro Tinder. Esta investigação teve uma abordagem quantitativo-qualitativa, cunho descritivo e de campo. Como instrumento de pesquisa foi utilizado um questionário com perguntas abertas e fechadas, aplicado por meio do Google Forms para 30 jovens na faixa etária dos 18 a 24 anos. Como resultados foram levantados que os jovens possuem uma tendência a utilizar tal ferramenta, pois possibilita uma comunicação mais fácil, e também permite conhecer pessoas com gostos em comuns. Além disso, foram identificados que a maioria dos usuários do Tinder são indivíduos que se descrevem como extrovertidos, e que não conseguem manter relacionamentos duradouros fora do contexto virtual, devido a insegurança e a ideação de um relacionamento perfeito. Os resultados apontam que as conversas entre os usuários do Tinder costumam durar alguns meses, limitando-se apenas nas relações virtuais.
O presente estudo tem como tema Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH). É um transtorno neurobiológico, de causas genéticas, que aparece na infância e frequentemente acompanha o indivíduo por toda a sua vida, tendo com principais características a desatenção, inquietude e impulsividade. O objeto de estudo desta pesquisa é o perfil de crianças com TDAH que fizeram avaliação neuropsicológica em uma clínica especializada de Manaus. O objetivo desta pesquisa foi investigar o perfil Neuropsicológico de crianças com Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade e teve uma abordagem quantitativa e cunho descritivo para a condução da pesquisa. Como instrumento foi utilizado à pesquisa documental que teve a sua execução baseada em um roteiro. A partir de uma amostragem, foram analisados 20 relatórios neuropsicológicos da clínica que foi realizada a pesquisa, crianças de ambos os gêneros e com faixa etária de 7 a 12 anos. Os resultados mostraram mais crianças com TDAH do gênero masculino, com parto cesariano, com intercorrência, queixas escolares, QI dentro da média, memória visual inferior e a existência de comorbidade como Transtorno Opositivo Desafiador e Transtorno de Ansiedade Generalizada. As crianças com TDAH têm muitas dificuldades escolares, várias queixas relatadas, as causas podem ser devidas, o não conhecimento do TDAH, não ter planejamento pedagógico, as escolas não estão preparadas, a consequência é o baixo desempenho escolar. Os especialistas encontram dificuldade na conclusão de um diagnóstico pela existência de comorbidade. O tema ainda é tabu na sociedade, falta muitas vezes conhecimento dos educadores e familiares.
As crianças estão em uma fase de muito aprendizado, por isso os responsáveis devem ter cuidado sobre o que os infantis estão aprendendo para que possam evitar ou validar certas atitudes/comportamento. Dentro desse aspecto estão as emoções que são fundamentais no desenvolvimento dos pequenos. Diante do apresenta do objetivo geral da pesquisa é destacar a importância de as crianças aprenderem sobre as emoções. A metodologia aplicada possuiu uma abordagem exploratória e qualitativa. Os critérios de inclusão e exclusão aplicado foram estudos publicado a partir do ano de 2016 que investigam a realidade brasileira sobre o tema abordado. Ao final, foram usados 11 estudos onde 9 foram indexadas na plataforma acadêmica SciELO e 2 no google acadêmicos. Nos resultados optaram-se por estudos publicados a partir de 2016 no qual investiguem a realidade brasileira sobre o tema proposto. Conclui-se que a emoção na infância é um processo complexo porque as crianças possuem dificuldade em compreender e expressar o que são sentidos. Quando as crianças não expressão as emoções elas propendem a isolar-se das outras pessoas e desenvolve transtornos como ansiedade, depressão, condutas antissociais, transtornos obsessivo-compulsivos (TOC) e outros distúrbios de comportamento afetando sua vida adulta. Então, logo na infância as crianças devem-se aprender identificar as expressões emocionais.
RESUMOO transtorno do espectro do autismo trata-se de uma síndrome definida de forma individualizada e suas características proeminentes são dificuldades de interação social, exiguidade na comunicação, ausência no contato visual além de comportamentos ritualísticos e estereotipias peculiares. Em vista disso, o presente artigo discute os impactos psicossociais na rotina dos pais de crianças diagnosticadas com o Transtorno do Espectro Autista (TEA). Através de uma revisão sistemática de caráter bibliográfico e abordagem qualitativa, elaborada a partir do levantamento de publicações obtidas nas plataformas Scielo, Lilacs e Capes, correspondente aos anos de 2018 a 2021, chegou-se aos seguintes resultados: o diagnóstico de TEA afeta diretamente as relações parentais, primeiro o impacto emocional em quem recebe a notícia, segue-se a isso as categóricas negativas, a não aceitação, e quando esta acontece vem acompanhada de um sentimento de enlutamento, de perda de um ideal de filho(a). Tudo isso acaba por desestabilizar as famílias, trazendo para a relação familiar o sentimento de culpa, o que gera conflitos internos que resulta no retardamento dos cuidados devidos ao principal afetado, o próprio portador do fenômeno. Sendo assim, urge a necessidade de modificações na dinâmica intrafamiliar, no cotidiano e nas relações socioemocionais de todos diretamente impactados. Faz-se relevante, portanto, (re)pensar o auxílio psicológico profissional
A chegada de um filho aumenta a autoestima de muitas famílias trazendo alegrias, sonhos e emoções, mas a descoberta de um transtorno pode abalar a estrutura familiar. Atualmente a medicina não dispõe de tecnologia que possa diagnosticar o Transtorno do Espectro Autista durante a gravidez. Este trabalho teve como objetivo verificar os enfrentamentos sociais destas famílias. A pesquisa apresenta uma abordagem qualitativa e quantitativa, de cunho descritivo. Como instrumento foi utilizada uma entrevista semiestruturada com 5 familiares de crianças com Transtorno de Espectro Autista, cujos dados coletados foram discutidos por meio da análise do conteúdo. No que tange aos resultados, verificou-se que 4 familiares obtiveram o diagnóstico antes de a criança completar três anos. Compreendeu-se que a idade dos genitores pode interferir nas chances de a criança apresentar o transtorno. Nota-se que, apesar de apresentarem o diagnóstico precoce, muitas mães relataram a dificuldade de encontrar profissionais especializados causando angustia, sofrimento e medo. Compreende-se que cada família tem suas formas de encarar a dificuldade referente ao transtorno e seus paradigmas.
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