Detectar fatores associados ao risco ou à proteção para a COVID-19 é imprescindível para se determinar possíveis políticas públicas de prevenção relacionadas às condições epidêmicas. O objetivo deste estudo é analisar o perfil epidemiológico, bem como analisar as variáveis preditoras de risco e proteção para a COVID-19 na região sul do Brasil. Foi realizado um estudo epidemiológico, com base em uma série temporal de 34 semanas e a partir da base de dados sobre a COVID-19 provenientes das Secretarias de Estado da Saúde do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná. Foram utilizados cálculos de prevalência, incidência, tabelas de frequência, teste qui-quadrado, razão de chance (odds ratio) e regressão binária por meio do programa estatístico SPSS, v.22. Os resultados deste estudo indicaram que as variáveis estado, sexo, faixa etária e comorbidade predizem a condição de pessoas contaminadas de se recuperarem, falecerem, manifestarem sintomas ou serem internadas em virtude da COVID-19.
Resumo O estudo avaliou a prevalência de sintomas de depressão e ansiedade em uma amostra de trabalhadores brasileiros de diversos segmentos, durante a pandemia da Covid-19. Foi também verificada a correlação entre as escalas de ansiedade e depressão dos instrumentos de rastreio. Foram coletados dados on-line por meio de três instrumentos: questionário sociodemográfico e ocupacional, a Depression, Anxiety and Stress Scale - Short Form e o Inventário de Saúde Mental Ocupacional. Participaram 503 profissionais, destes 78,5% do sexo feminino, com idade média de 41,38 anos, das quais 92% cursaram o ensino superior e residiam na região Sul do Brasil. Ambas as escalas detectaram maior prevalência de sintomas de ansiedade em mulheres (54,3% e 59,9%) e em pessoas solteiras (68,8% e 68,1%). Houve associação significativa entre desfechos de sintomas de ansiedade e depressão e prevalência de duas variáveis independentes: o contato com pessoas diagnosticadas com Covid-19 e sentir-se preocupado com a pandemia. O Inventário de Saúde Mental Ocupacional mostrou maior sensibilidade para aferir sintomas de ansiedade e discriminar os trabalhadores que apresentam sintomas daqueles que indicam ter saúde mental, quando comparado ao outro instrumento. Sugerem-se estudos longitudinais para capturar os efeitos de longo termo dos desfechos avaliados, a fim de aperfeiçoar a análise dos preditores dos valores críticos e não críticos dos sintomas de agravos à saúde mental.
Os Modelos de Gestão por Competência (MGC) são concebidos para alinhar as práticas de gestão de pessoas entre si, integrados à estratégia organizacional. Entretanto, tais modelos podem diferir significativamente entre si, conforme incorporam ou não elementos estratégicos, como as competências organizacionais. O respectivo estudo de caso analisou tais questões na implantação e revisões subsequentes de um MGC em uma multinacional do setor automobilístico. A metodologia investigativa utilizou estudo qualitativo, analisando os diferentes momentos dessa implantação em uma análise longitudinal, utilizando, à pesquisa, um recorte temporal de dez anos-de 1999 a 2019. Os dados foram coletados por meio de entrevistas semi-estruturadas, observação participante, bem como de análise documental. Observou-se que: o uso de referenciais estratégicos como competências organizacionais propicia a integração vertical entre processos de gestão de pessoas à estratégia; os conceitos de competências individuais influenciaram a amplitude e a aplicabilidade do MGC. Foi possível perceber que os processos organizacionais favorecem uma maior ou menor assimilação do MGC. O tempo dedicado na implementação foi importante para denotar seus efeitos. Palavras-chave: gestão de pessoas, competências profissionais, estratégias.
Este estudo tem por objetivo analisar o perfil epidemiológico da COVID-19 em Santa Catarina. Foram estudados os coeficientes de prevalência, incidência, mortalidade e letalidade, com base nos dados secundários fornecidos pela Secretaria de Estado da Saúde de Santa Catarina acerca da distribuição de casos confirmados da COVID-19 no período de 14 semanas (28 de fevereiro a 30 de maio de 2020), e segundo o sexo, a faixa etária e a macrorregião de referência. Os resultados apontam que as taxas de prevalência de casos ativos e incidência em Santa Catarina foram ascendentes, mas de tendência linear, diferentemente da curva exponencial verificada no Brasil, no mesmo período de tempo. Constatou-se uma maior prevalência de casos ativos entre as mulheres, mas um maior número de óbitos e maior taxa de letalidade entre os homens, em praticamente toda a série temporal considerada. As maiores prevalência e incidência da COVID-19 foram detectadas nas faixas entre 20-39 e 40-59 anos, grupos mais sujeitos à exposição e disseminação do vírus, e menor incidência foi detectada na população mais jovem (0-19 anos). A taxa de letalidade por faixa etária mostrou-se especialmente significativa entre os mais idosos. As macrorregiões do Grande Oeste e Foz do Rio Itajaí foram as que mais aportaram casos acumulados da COVID-19, tanto em termos de prevalência quanto de incidência. Novos estudos durante a após a pandemia devem avançar no entendimento da disseminação da doença em Santa Catarina e no Brasil.
Violence in its most general aspect reveals important issues, mainly related to physical, mental, social and legal consequences. Childhood violence is a public health issue, as damage is described, affecting mainly cognitive, emotional and behavioral development. Studies show damage to children's development, resulting in biochemical, functional and structural changes in the brain, resulting from the violence suffered. The objective of the article was to verify the scientific production on the impact of violence on children's development in the field of forensic neuropsychology. Therefore, the production of knowledge on the topic and the impact of maltreatment on children's neuropsychological development was analyzed. This is an integrative literature review, supported by international databases. The results demonstrate the importance of a forensic neuropsychological assessment, to detect the impacts of violence, as well as to develop prevention and action strategies, in the scope of mental health, forensics and/or legal demands and thus, devise more effective measures for this population and subsidize public risk reduction policies applied to children and adolescents. Studies are still small, which shows a wide field to be investigated.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
hi@scite.ai
10624 S. Eastern Ave., Ste. A-614
Henderson, NV 89052, USA
Copyright © 2024 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.