OBJECTIVE: To analyze the obstacles and challenges faced by managers and coordination professionals in their practices in municipal coordinating centers. METHODS: An exploratory descriptive study with a qualitative focus, applied in 40 managers and coordination professionals, from September 2017 to November 2018, with semi-structured interviews, resulting in two categories of analysis: limiting factors and factors that facilitate the management and operationalization of the Brazilian Unified Health System (SUS) coordinating sector. RESULTS: Analyzing the statements, we found evidence of the following limiting factors: failure in the criteria of referral, unavailability of beds, high demand, systemic difficulties in relation to the coordinating system, procedures of difficult scheduling and execution, increased repressed demand for elective procedures and difficulties in the flow of information between primary care and coordination. In the category of facilitating factors, the most significant possibilities were: expansion of the capability to know the user’s reality, improvement in primary care and increase in health financial resources, health training and education and restructuring, in addition to reorganizing internal coordinating procedures. CONCLUSION: The limiting factors of coordination show the need to promote actions that offer all SUS users full access to health services.
Resumo O objetivo desse estudo foi avaliar o conhecimento e o comportamento preventivo sobre a toxoplasmose e relacionar com as condições socioeconômicas, do pré-natal e ambientais entre as gestantes da Estratégia Saúde da Família (ESF), do município de Imperatriz, Maranhão, Brasil. Neste estudo transversal foi aplicado um questionário estruturado e pré-testado, com amostra de 239 gestantes. Somente 23,4% das gestantes apresentaram bom conhecimento sobre a doença, com ênfase no domínio prevenção; 58,9% adotaram adequadamente os comportamentos preventivos. Os resultados obtidos chamam a atenção pela associação significativa a vários fatores de risco para a toxoplasmose, como: consumo de água sem tratamento (OR = 2,1245; IC95% = 1,20-3,73; p = 0,0128), contato com gatos (OR = 7,6875; IC95% = 4,22-13,97; p < 0,0001), limpeza das fezes do gato (OR = 6,8738; IC95% = 3,02-15,60; p < 0,0001), consumo de carne crua (OR = 5,7405; IC95% = 3,21-10,24; p < 0,0001) e mexer com areia (OR = 10,7376; IC95% = 4,64-24,85; p < 0,0001), gerando a necessidade de uma educação continuada sobre a toxoplasmose para as gestantes atendidas na ESF de Imperatriz, e o estabelecimento de medidas preventivas mais integrais, com políticas públicas de saúde e educação que levem em consideração questões econômicas, sociais, ambientais e culturais.
O câncer de mama é o tumor mais prevalente entre as mulheres, sendo também a primeira causa de morte por câncer no gênero feminino, atingindo 2,1 milhões de mulheres por ano no mundo inteiro. No Brasil, prevê-se que 66.280 novos casos de câncer de mama ocorram a cada ano no triênio 2020-2022. A elevada incidência e mortalidade pelo câncer de mama está relacionada a fatores de risco. Assim, torna-se fundamental o conhecimento dos fatores de risco do câncer de mama pela educação em saúde, cujo objetivo é a promoção de saúde, como a prevenção dessa neoplasia. Dessa forma, este estudo objetivou descrever uma ação educativa voltada à prevenção do câncer de mama uma unidade de saúde. Trata-se de um estudo descritivo, com abordagem qualitativa, do tipo relato de experiência, mediante a vivência de acadêmicos de enfermagem durante uma ação educativa em saúde para uma comunidade adscrita em uma Estratégia Saúde da Família (ESF) com base no Arco de Maguerez. Como resultado, muitas mulheres inicialmente demonstravam timidez e retração, entretanto, à medida que a ação decorreu, mostraram-se mais interessadas e participativas, dando depoimentos e indagando a equipe sobre a patologia. O feedback de participação e envolvimento das mulheres foi massivo, uma vez que todas se engajaram nas atividades propostas. Portanto, observa-se que é essencial a participação de acadêmicos na comunidade, lidando diretamente com diferentes problemáticas, para o desenvolvimento de habilidades e competências necessárias à profissão, visto que este profissional trabalha constantemente com a educação em saúde dentro de sua assistência.
Objetivo: analisar o gerenciamento do tempo dispensado por enfermeiros em intervenções de cuidados diretos e indiretos, em atividades associadas ao trabalho e atividades pessoais. Método: estudo quantitativo, transversal, realizado em Unidade de Terapia Intensiva de um hospital universitário no Rio de Janeiro em janeiro de 2017. Foram realizadas observações diretas das atividades realizadas pelos enfermeiros em 18 plantões, totalizando 216 horas. O “Instrumento para mensuração da carga de trabalho” foi utilizado para estruturar a observação. Resultados: os resultados mostraram que 21,5% do tempo dos enfermeiros foram dedicados às intervenções de cuidados diretos 44,7% aos cuidados indiretos, 6,1% às atividades associadas e 27,7% às atividades pessoais. Conclusão: os enfermeiros utilizam maior parte do tempo em atividades não relacionadas ao cuidado direto ao paciente. Os achados podem ser utilizados pelos gestores para revisão e adequação do dimensionamento de profissionais na assistência direta e indireta e do processo de trabalho na Unidade.
Os aumentos dos índices de agravos psicossociais veem afetando a saúde mental da equipe de saúde, e esse acontecimento são atribuídos ao atual cenário vivido na pandemia do Covid-19 desde março de 2020, sendo os profissionais de enfermagem mais atingidos. Tem como objetivo analisar estudos sobre o adoecer dos trabalhadores da saúde, em especial os da equipe de enfermagem e a forma como eles interagem com o trabalho na transcendência ao pós-pandemia do Covid-19. Trata-se de uma revisão integrativa da literatura de natureza quantitativa e descritiva. A equipe de saúde em especial a de enfermagem está vulnerável para desenvolver frustações e insegurança no trabalho, principalmente neste cenário de pandemia do Covid-19, resultando aumento no índice de agravos psicossociais como depressão, ansiedade, estresse, distúrbio do sono, fadiga, desgaste físico e mental e outros, comprometendo a saúde mental desses profissionais. Desse modo, como agenda de pesquisa alternativa, sugerem-se as seguintes indagações: a) analisar os benefícios e deletérios da Covid-19 no psicológico da equipe de enfermagem; b) observar os agravos psicossociais e inadequações nos atendimentos de profissionais com agravos psicossociais pela pandemia; c) avaliar a eficácia do suporte oferecido a saúde desses profissionais, assim como, a articulação desta assistência.
Objetivo: Descrever ações de uma entidade de Enfermagem no combate à pandemia da COVID-19 na Amazônia brasileira Métodos: Estudo descritivo do tipo relato de experiência a partir de pesquisa documental por meio de documentos contemporâneos utilizando como ferramentas as mídias sociais e apreensão dos significados e atitudes, realizado no período de agosto a dezembro de 2020 e analisado por meio da Teoria da Atividade. Resultados: Foram identificadas ações relativas à produção de quatro produtos tecnológicos para proteção individual, produção de artefatos e divulgação de informações. Considerações Finais: As ações foram planejadas considerando o cenário particular da região, assim como as necessidades inerentes ao acesso geográfico, abrangência tecnológica e a partir da formação político-social prevista na formação e atuação em enfermagem usando o recurso de interações colaborativas para efetividade das ações.
Este artigo propõe analisar aspectos que compõem o perfil dos profissionais que atuam nas Comissões de Integração Ensino Serviço (CIES) nas Regiões de Saúde no Pará, considerando a importância do funcionamento dessas comissões para o avanço da PNEPS no estado. Tratou-se de uma pesquisa do tipo estudo de caso, com análise qualitativa de carácter exploratório. Os sujeitos pesquisados foram os 25 profissionais que atuavam na Educação Permanente em Saúde na SESPA com atividades direcionadas às CIES Regionais, nos 13 Centros Regionais de Saúde. Foram utilizados questionários auto aplicáveis no formato online. Os achados evidenciaram elevada adesão dos participantes à pesquisa; o tempo médio de atuação na CIES Regional é de 2 anos; identificou-se elevado grau de escolaridade; a maioria faz parte da categoria de profissionais de saúde; todos participantes informaram ter vínculo estável e atribuiram grau alto de importancia para o funcionamento das CIES. Concluiu-se a necessidade de continuação de pesquisas nessa área, contudo, o presente estudo propôs colocar em análise os aspectos do perfil desses profissionais para somar esforços com informações que possa contribuir com as esferas de gestão do estado para o desenvolvimento de medidas que estejam alinhadas a consolidação da PNEPS enquanto política pública.
INTRODUÇÃOA pandemia de COVID-19 desafiou as autoridades sanitárias, cientistas e toda a população mundial dada a rápida disseminação planetária e o fácil contágio, levando muitas pessoas a desenvolver a Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). Esta, por sua vez, requereu atendimento urgente por conta dos sinais e sintomas e o rápido agravamento da doença, o que comprometeu a capacidade de atendimento dos serviços de saúde, resultando assim em alta mortalidade (1,2) .No Brasil, a pandemia mostrou sua face mais cruel naqueles cenários em que já escasseavam os serviços de saúde e as condições de manutenção salutogênica já se encontravam comprometidas. Este é o caso dos territórios quilombolas, marcados por desigualdades de acesso a bens e serviços, as ações de enfretamento à COVID-19 direcionadas pelo governo brasileiro -escassas, pouco resolutivas e inacessíveis -foram consideradas negligentes pela comunidade internacional (3,4) . Segundo a Coordenação Nacional de Articulação de Quilombos -CONAQ, os casos de COVID-19 foram subnotificados em comunidades Quilombolas (4) , corroborando com estudos que revelam a subnotificação de mortes em decorrência da COVID-19 (5) .Nesse contexto, a necessidade da implementação de políticas sociais que minimizassem os impactos da COVID-19 em populações em situação de vulnerabilidade social, que historicamente já enfrentavam outros desafios, chamaram a atenção da OPAS. Isto motivou o desenvolvimento, em parceria com várias instituições e entidades no mundo, de projeto de combate à pandemia de COVID-19 , especialmente através do estímulo à implementação de medidas não-farmacológicas. Uma destas iniciativas foi denominado "Implementação de medidas não-farmacológicas de combate e prevenção à COVID-19 para populações em situação de vulnerabilidade". Iniciativas semelhantes a esta foram realizadas pela Associação Brasileira de Enfermagem (ABEn) através de várias de suas seções como as publicadas por membros da ABEn seção Pará (6) e ABEn seção Rio de Janeiro (7) .
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