O estudo apresenta e discute a realidade sociodemográfica da Ilha do Combu, além de realçar os possíveis impactos que da mesma na qualidade de vida dos ribeirinhos. Para isso, considerou-se o fato de muitas comunidades ribeirinhas serem marcadas por um certo grau de isolamento e exclusão, somado ao fato de serem incluídos em politicas publicas governamentais sem que as especificidadesde seu modo de vida sejam emeditadas.Objetivou-se descrever o perfil sócioeconomico local, caracterizado pela habitação, economia e educação na ilha do Combu, bem como contrastar com a realidade de outras comunidades ribeirinhas da Amazônia, inclusive da região tissular do municipio de Belém do Pará. Para tanto foi desenvolvida uma pesquisa qualitativa com estudo descritivo observacional não participante. Observou-se que mesmo próximo da área urbana, a Ilha do Combu ainda mantém aspectos e caracteristicas de comunidades tradicionais, portanto ainda que por forte influencia da urbanização, as caracteristicas socioeconomicas que envolvam moradia e educação, aina exibem caracteristicas peculiares a serem desenvolvidas.
Introdução: A atenção primária à saúde baseia-se em políticas de saúde que envolvem a cultura popular e desempenham papel importante para as tomadas de decisão dos itinerários terapêuticos, incluso neste patamar o uso de plantas medicinais e fitoterápicos. Objetivo: Este estudo tem por objetivo descrever conhecimentos e dificuldades na implantação de práticas assistências pelo uso de plantas medicinais e fitoterápicos por enfermeiros. Materiais e métodos: Pesquisa por método qualitativo desenvolvida por meio da base do modelo de estudo de caso. Foi realizado em duas unidades de saúde da família do município de Benevides, no Estado do Pará. Participaram do estudo três enfermeiros, por meio de roteiros de entrevistas referentes aos pontos elencados pelo objeto de pesquisa, distribuídos em cinco perguntas. Os dados foram coletados no período de 01 de outubro de 2015 a 20 de outubro de 2015. Resultados: O estudo revelou que os profissionais enfermeiros desconhecem as políticas direcionadas as práticas integrativas e complementares. Conclusão: Evidentemente alguns fatos foram observados como a ausência da implantação da política no município, ausência de educação permanente e continuada e pertinência do reconhecimento de implementar a assistência de acordo com a realidade local.
Objetivo: Investigar a percepção de adolescentes grávidas sobre gestação precoce. Método: A abordagem utilizada foi qualitativa de caráter exploratório, avaliada por meio de dados obtidos a partir de pesquisa de campo em uma unidade de Estratégia Saúde da Família (ESF) no bairro da Pratinha, Distrito Administrativo de Saúde do Bengui (DABEN), município Belém/PA, no ano de 2017, após aprovação no comitê de ética em pesquisa. A amostra foi composta por onze adolescentes grávidas com faixa etária entre 15 a 19 anos por meio de entrevista semiestruturada. Resultado: O estudo resultou em três categorias: Percepções de adolescentes grávidas sobre ser mãe jovem, mudanças no cotidiano, e preconceitos e dificuldades em ser mãe adolescente. Os resultados apontaram que dentre as onze entrevistadas, a maioria se declarou parda e com ensino médio incompleto. Conclusão: A gravidez precoce não planejada impactou direta e negativamente a vida das adolescents sendo relativas ao défict de informação e prevenção. É necessário ampliar o estudo para compreensão da escuta sensível sobre o tema e demais repercussões para o planejamento familiar.
Objectives: to report the experience on the operationalization of a university extension project with and for training affirmative action students. Methods: an experience report with a descriptive approach on the operationalization of a university extension project for training affirmative action students, between 2020 and 2021, based on blended-learning and Activity Theory. Results: we carried out 103 activities, including actions for product development, media maintenance and targeted study of themes. They involved 13 students from two institutions, two leaders from ethnic groups and eight instructors. Final Considerations: collaborative relationships provided the exchange of knowledge about public health policies, educational technologies and social media, reducing deficits in the use of technological resources and application in health education. The activities promoted students’ leading role coming from affirmative action, in a representative way, from their experiences and needs, being potential for equitable training.
O ensino sobre populações tradicionais vem ganhando espaço nos currículos e debates acadêmicos, sendo um tema em exponencial discussão nos cursos de formação em saúde, particularmente na Região Amazônica. O presente estudo baseou-se na vivência profissional da autora em Unidades Saúde da Família Indígena, localizadas no distrito sanitário indígena Guamá-Tocantins, estado do Pará (PA), Brasil e em quatro instituições de ensino superior, localizadas na região metropolitana de Belém-PA. Ao longo do processo do trabalho docente e ao analisar as grades curriculares das quatro instituições em que ocorreram as experiências, a autora constatou que apenas duas apresentaram atividades curriculares, cujo objetivo e ementa estavam direcionados de forma clara e específica às populações tradicionais ou grupos étnicos. Deste modo, foi percebida a necessidade dos componentes acadêmicos contemplarem as particularidades da população Amazônica em questão. Salienta-se ainda que a busca pelo conhecimento em populações tradicionais deve ocorrer ao longo do processo de formação do binômio discente/docente, por meio de pesquisa, redes de apoio da área, extensão e trocas de saberes.
Objetivo: relatar o desenvolvimento de Tecnologias Digitais de Comunicação e Informação como mediador no processo de formação de discentes indígenas e quilombolas em Enfermagem. Método: relato de experiência sobre o desenvolvimento de tecnologias de um projeto de extensão de uma universidade da região Norte. Utilizou de repositório de uma mídia social e relatório. O recorte temporal foi de março de 2020 a março de 2021 realizado no percurso da modalidade do ensino remoto. Realizou-se o desenvolvimento de 38 postagens. Resultados: o projeto usou dos recursos tecnológicos para diminuir os impactos da pandemia na formação acadêmica e neste percurso foram identificadas duas categorias para sua implementação: uso de tecnologias no processo de divulgação e disseminação da informação na extensão universitária; e tecnologias para efetivação das políticas afirmativas na Enfermagem. Considerações finais: as tecnologias são mediadoras no processo de formação em Enfermagem e na implementação da formação de discentes oriundos de políticas afirmativas nos espaços acadêmicos. Esses recursos tecnológicos podem proporcionar, de forma clara e objetiva, a disseminação de conhecimento para a comunidade, em geral, a partir da transformação social, e sobre temáticas do processo saúde-doença e cotidiano, além de diminuir as desigualdades com grupos tradicionais.
Este artigo tem como objetivo identificar e analisar, à luz da interdisciplinaridade, a disciplina Saúde indígena e os conteúdos sobre a saúde das populações tradicionais amazônicas, nos cursos de graduação em enfermagem de universidades e faculdades da região Norte do Brasil. Nesta lógica, utilizou-se pesquisa realizada na plataforma eletrônica do Ministério da Educação e Cultura (E-MEC), no período de maio a julho de 2016, por meio de estudo de casos múltiplos. Foram identificados cursos em todos os Estados com um total de 69, sendo 11 públicos e 58 privados, destes 14 cursos apresentaram disciplinas sobre o tema, tais como: Saúde Indígena, Enfermagem na Atenção à Saúde Indígena, Assistência de Enfermagem às populações tradicionais da Amazônia, e Saúde das Populações Amazônicas. As matrizes e ementas possibilitaram identificar que há disciplinas curriculares sobre populações tradicionais, porém de modo limitado e concepções equidistantes de interdisciplinaridade.
O presente estudo identifica o uso de plantas nas práticas de cuidado e cura, assim como desvela a percepção quanto aos resultados obtidos com o uso destas em uma comunidade quilombola. A pesquisa usou a abordagem tanto qualitativa como quantitativa, logo, trata-se de uma pesquisa por métodos mistos, desenvolvida por meio da base do modelo de estudos de caso único, efetivada por questionário à 22 interlocutores, e analisados por meio da análise de conteúdo temática-categorial. O campo foi uma comunidade quilombola, localizada no Município de Ananindeua-PA. Os resultados revelaram que 100% dos participantes conhecem e fazem uso de algum tipo de prática integrativa/complementar com elementos da natureza, sendo identificadas 85 plantas, com as mais diversas finalidades. Identificou-se também as práticas de cuidado e cura utilizados pelos quilombolas, sendo o uso de chás a prática mais recorrente seguida da benção, defumação, reza e banho de cheiro. A pesquisa permitiu traçar condutas para profissionais de saúde de acordo com a teoria transcultural, respeitando a individualidade de acordo com as crenças e valores.
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