Interorganizational agreements and cooperative business networks became an important strategy for companies facing competitive disadvantages. Specially small and medium firms adopted collaborative network models as a way to overcome common problems. Over 1,000 small-firm networks (SFNs) are estimated to have been created in Brazil since the year 2000. This study aimed to propose a SFNs life cycle model, applying it to a sample of twenty-eight SFNs established in two regions of southern Brazil. The results revealed that 68% of the analyzed SFNs are declining or no longer in business. Among the active business networks, 21% remain at the development stage, and only 11% have achieved consolidation. Most SFNs analyzed fell into a stage of decline early on in the life cycle, incapable of reaching Consolidation. Although results are restricted to the analyzed sample, our study highlights that major managerial efforts are necessary to reach the consolidation stage due to network complexity and expectations of network members. We conclude the paper by presenting subsidies for public policy makers and strategies that SFNs may adopt to reach the status of consolidated networks.
ResumoEm um contexto no qual se evidencia a competitividade interorganizacional, este artigo procura identificar os enfoques centrais, os argumentos, as teorias de base e as principais conclusões alcançadas, ao final da década de 90, sobre a temática da cooperação interorganizacional. O artigo orienta-se com base na revisão de literatura especializada e observa que os trabalhos científicos na área de estratégia, envolvendo cooperação, seguem três enfoques: a relação entre a utilização de estratégias cooperativas com o desempenho das firmas e/ou como fonte de vantagens competitivas; o estudo do processo de formação das configurações interorganizacionais de base cooperativa e a construção de modelos e frameworks enfatizando os aspectos teóri-cos subjacentes aos relacionamentos interorganizacionais. Nesse sentido, este artigo também identifica as abordagens teóricas utilizadas nos trabalhos sobre este campo da gestão estratégica e dos relacionamentos interorganizacionais cooperativos. Palavras-chave:Relacionamentos interorganizacionais. Estratégia. Cooperação. INTRODUÇÃOA competição ainda domina o comportamento das firmas e não só representa o combustível para a prática da gestão estratégica como também estimula a maioria dos
Com base no referencial teórico da Economia dos Custos de Transação, e na Literatura especializada na formação de relacionamentos interorganizacionais, este artigo apresenta uma análise sobre possíveis efeitos do comportamento oportunista e da quebra de contratos na cadeia produtiva do fumo no sul do Brasil. Os resultados da investigação apontam para a importância da construção de parcerias baseadas na confiança e cooperação entre elos de uma cadeia produtiva sobre sua organização e seu desempenho global.
RESUMOEsta pesquisa tem como foco o estudo da aprendizagem em duas redes horizontais, do ramo gaúcho de supermercados. Estas redes fazem parte do elo do varejo do segmento do agronegócio, o qual exerce um papel dominante na definição das escolhas das atividades das demais empresas e fornecedores (elos) que participam dos relacionamentos interorganizacionais. Assim, os objetivos deste trabalho consistem em: (i) identificar as estratégias individuais de aprendizagem adotadas pelas organizações que participam das redes horizontais analisadas; (ii) identificar como as empresas inseridas em redes horizontais aprendem (método de aprendizagem) e; (iii) verificar em que estágio evolutivo de aprendizagem interorganizacional as empresas se encontram. A presente pesquisa caracterizase por ser de natureza qualitativa e exploratória e o método adotado é o do estudo de casos múltiplos. A coleta dos dados ocorreu através de questionários, entrevistas, análise documental e histórias de aprendizagem. Os resultados revelaram que existe diferença entre as estratégias, os métodos e os estágios evolutivos de aprendizagem interorganizacional adotados pelas empresas pertencentes às duas redes estudadas e estas podem ser decorrentes da participação de um coordenador externo e da existência de um planejamento conjunto das ações e atitudes desenvolvidas. Na rede que conta com a presença de um coordenador externo identificou-se um comportamento estratégico voltado à colaboração, o método de aprendizagem utilizado é o interativo e o estágio evolutivo caracteriza-se como sendo de re-
A formação de redes interorganizacionais pode ser considerada a primeira onda da cooperação entre pequenas empresas. Recentemente, novo movimento vem tomando forma, por meio de estratégias de intercooperação como parcerias e alianças entre redes de empresas. Com base nesse contexto, o objetivo deste estudo foi compreender os antecedentes, etapas de desenvolvimento e os resultados da formação de uma parceria entre redes de empresas, usando como base a Teoria da Dependência de Recursos. Realizou-se um estudo de caso único com uma rede de supermercados formada a partir da cooperação de oito outras redes, no Estado do Ceará. As evidências apontam para três antecedentes que explicam a opção pela estratégia de intercooperação e quatro principais resultados alcançados por meio dessa estratégia. Além disso, o caso estudado revelou as etapas seguidas pelas redes para implementar a estratégia de intercooperação: identificação e seleção de parceiros, alinhamento de interesses e estabelecimento de compromissos, articulação de estratégia para integração do grupo e a implementação de ajustes e adequações. O estudo contribui para a teoria ao demonstrar como a intercooperação reduz a dependência de recursos das redes de pequenas empresas. Do ponto de vista gerencial, o estudo oferece insights sobre como redes interessadas em cooperar com outras redes podem implementar essa estratégia de consolidação.
Baseado na Economia dos Custos de Transação e na literatura sobre as relações interorganizacionais, este artigo tem como objetivo analisar as características socioeconômicas dos produtores que podem estar relacionadas ao comportamento oportunista e à quebra de contrato na cadeia produtiva do tabaco no Sul do Brasil. Esta pesquisa possui um caráter predominantemente quantitativo, e os dados foram coletados através de uma survey envolvendo os produtores de tabaco dos três estados do Sul do Brasil. A análise apontou as principais características distintivas dos produtores de tabaco mais propensos a quebrar seus contratos com as empresas integradoras.
The dynamics of interorganizational networks (IONs) is not yet extensively studied in the organizational theory and limited contributions have been made to practical management. This study aims to review the theory surrounding IONs life cycle and propose a model adapted to the features of small-firm networks (SFNs). A preliminary model was developed and seven dimensions for analysis were identified from a theoretical review and interviews with experts. As a result, this article presents a SFN life cycle model composed of six stages and their respective descriptions: Conception, Birth & Formalization, Development, Consolidation & Maturity, Decline and Dissolution. The presence of transformation or restructuring periods is pointed out as necessary for the networks to remain attractive over time or to reverse a declining trend.
Reconhecendo a importância das cooperativas para o desenvolvimento social e econômico, a Organização das Nações Unidas (ONU) elegeu o ano de 2012 como o Ano Internacional das Cooperativas. Seguindo este indicativo e considerando o papel das cooperativas no setor rural brasileiro, este artigo faz uma análise da produção científica sobre o tema das cooperativas e do cooperativismo a partir da principal publicação periódica da Sociedade Brasileira de Economia, Administração e Sociologia Rural (Sober), a Revista de Economia e Sociologia Rural (RESR). O objetivo é determinar a intensidade dos trabalhos sobre o tema, identificar os principais pesquisadores e abordagens teóricas empregadas. Como resultado, foi constatado um reduzido número de artigos relacionados ao tema, sendo suas referências predominantemente da área de economia e versando sobre questões vinculadas ao desempenho econômico das cooperativas e seus associados, empregando como base teórica, na maior parte das vezes, as abordagens dos Arranjos Produtivos Locais (APLs) e da Nova Economia Institucional (NEI).
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