A depressão é um problema de saúde pública que afeta cerca de 154 milhões de pessoas em todo o mundo, com incidência crescente nos últimos anos. Diante dessa problemática, os idosos apresentam uma prevalência de 15% de sintomas de depressão, o que requer cuidados e intervenções preventivas. O objetivo deste artigo foi compreender o perfil da depressão em idosos, assim como o processo de prevenção e tratamento de sinais e sintomas. A metodologia utilizada foi o estudo bibliográfico, que se refere a um estudo integrativo desenvolvido a partir de materiais publicados em revistas cientificas, livros, manuais, boletins e sites oficiais de especialidades médicas. Os resultados mostraram idosos afetados por depressão, tipos de tratamento, dados sobre acesso a cuidados de saúde e coexistência de comorbidades. O estudo também destacou a importância de promover o autocuidado, ativando e engajando esse público e seus e familiares nas atividades educativas, além da valorização da educação profissional em saúde e ampliação da rede de cuidado a esses usuários. Concluiu-se que os profissionais de saúde que lidam com idosos devem estar atentos aos sinais e sintomas da depressão, além de realizar treinamento constante para fornecer uma assistência eficiente e eficaz, bem como indicar as melhores opções terapêuticas disponíveis.
Objetivo: Analisar a prevalência de fatores de risco para as doenças cardiovasculares em crianças procedentes de escolas públicas em uma cidade do estado de Minas Gerais. Métodos: Trata-se de estudo transversal observacional com dados colhidos por exame clínico realizado em alunos de ambos os sexos do quinto ano do Ensino Fundamental de escolas públicas. Foi aplicado um questionário com questões sobre hábitos alimentares e prática de atividades físicas e realizou-se um exame físico composto por pesagem, verificação de estatura, medida da circunferência abdominal, aferição da pressão arterial e cálculo do IMC. Resultados: Identificou-se que 27,16% das crianças do sexo feminino e 30,15% das crianças do sexo masculino encontravam-se fora do peso ideal. Em relação à circunferência abdominal, 28,57% dos meninos e 25,92% das meninas apresentavam-se fora dos padrões. Quanto à pressão arterial, valores limítrofes e acima do considerado saudável foram identificados em 6,25% dos estudantes. Segundo a análise do IMC, 27,08% dos indivíduos avaliados encontravam-se com sobrepeso, sendo 46,15% do sexo feminino e 53,85% do sexo masculino. Conclusão: Evidenciou-se alta prevalência de fatores predisponentes às doenças cardiovasculares e que o estudo de tais patologias demanda análise de fatores sociais, ambientais, econômicos e genéticos.
Objetivo: Analisar a prevalência do transtorno depressivo em acadêmicos de medicina conforme idade, sexo e período do curso em que se encontravam. Métodos: Revisão sistemática de artigos publicados nos últimos 15 anos nas bases de dados PubMed, LILACS e Google Acadêmico, dentre os quais sete estudos corresponderam aos critérios de inclusão pré-estabelecidos nesta pesquisa. Resultados: A prevalência de sintomas depressivos variou entre 8,9% e 79%, sendo as mulheres mais acometidas pelo transtorno. Foram considerados como fatores desencadeantes a carga horária excessiva, amplo conteúdo programático e insegurança quanto à aprendizagem e ao desempenho nas avaliações curriculares e provas de residência. Considerações finais: A jornada acadêmica, desde a preparação para o vestibular até o internato, impacta significativamente na saúde psicológica dos estudantes de medicina. Embora a prevalência da depressão nesses alunos seja superior à média da população geral, a busca por assistência psicológica pelos acadêmicos é, ainda, insatisfatória. Palavras-chave: Saúde Mental, Transtorno Depressivo, Estudantes de Medicina.
Objetivo: Relatar a manifestação de infarto agudo do miocárdio em paciente jovem e analisar sua relação causal, em especial com o uso de cocaína. Detalhamentos de Caso: Paciente masculino, 24 anos, foi admitido em serviço de emergência com queixa de dor torácica súbita, em repouso, há cerca de 8 horas. O eletrocardiograma evidenciou supradesnivelamento do segmento ST em paredes anterior e lateral, associado à elevação dos marcadores bioquímicos de lesão miocárdica. Não foi evidenciada a presença de coronariopatia obstrutiva à cineangiocoronariografia. Considerações finais: O infarto agudo do miocárdio, embora mais comum em pessoas com idades mais avançadas, assume causa importante de morbimortalidade entre pacientes jovens, uma vez que fatores de risco como tabagismo e uso de drogas ilícitas, como a cocaína, se tornam mais prevalentes nessa população. Em paciente jovem que apresenta síndrome coronária aguda, sem lesões angiograficamente visíveis, deve-se considerar o uso de drogas ilícitas como fator desencadeante do quadro isquêmico.
Analisar os principais desfechos maternos em gestantes infectadas pela COVID-19 e retratar a atual situação da vacinação contra o SARS-CoV-2 para essas mulheres. Metodologia: Trata-se de estudo de viés epidemiológico que visou a avaliação de dados do Observatório Obstétrico Brasileiro COVID-19, bem como a revisão da última atualização do Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a COVID-19 e da Nota Técnica nº1/2021, ambas com direcionamentos a este grupo de risco. Resultados: Cerca de 1% dos casos confirmados de Síndrome Respiratória Aguda Grave incidiu sobre gestantes e puérperas. Houve elevação de óbitos, aumento de internações em Unidades de Terapia Intensiva e maior necessidade de suporte ventilatório. Quanto à vacinação, 2.488.052 doses de vacinas serão disponibilizadas para este grupo. Discussão: Além de desfechos em gestantes, a COVID-19 repercutiu sobre o binômio materno-fetal, acarretando em mais partos prematuros e execuções de
Este trabalho buscou descrever a taxa de mortalidade hospitalar por insuficiência cardíaca (IC) no estado de Minas Gerais, de 2010 a 2019. Trata-se de estudo descritivo de cunho epidemiológico com base em informações coletadas no DATASUS. A mortalidade hospitalar por IC foi avaliada quanto à faixa etária, sexo e raça. O número de internações e de óbitos diminuiu, porém em proporções diferentes, de modo que a taxa de mortalidade anual foi maior ao fim do período. Os índices por faixa etária diminuíram em indivíduos de até 39 anos, com exceção do grupo entre 5-9 anos, no qual houve aumento significativo (22,07%). A partir de 40 anos, os índices apresentaram elevação, mais importante acima dos 70 anos. Os números são discretamente maiores na população feminina quando comparada à masculina (0,19%). As populações branca, amarela e indígena possuem maiores índices quando comparadas à parda e à preta. Observou-se, portanto, uma tendência de aumento da mortalidade hospitalar por IC em Minas Gerais a partir da quarta década de vida, além de disparidade entre as raças, sendo necessários estudos mais aprofundados para julgar fatores possivelmente associados. Conclui-se que a IC ainda é uma patologia complexa, de alta letalidade, sendo fundamental seu diagnóstico e manejo precoces.
Objetivo: Analisar os principais aspectos epidemiológicos relacionados à cirurgia plástica no Brasil nos últimos anos. Métodos: Trata-se de estudo descritivo e de viés epidemiológico, em que se observou dados divulgados, em 2019, pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica e por informações obtidas pela Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética, em 2020. Avaliou-se prevalências das intervenções cirúrgicas e não cirúrgicas, evolução das cirurgias estéticas e reparadoras, bem como distribuição dos procedimentos conforme sexo e idade. Resultados: O Brasil ocupou o segundo lugar no ranking mundial de cirurgias plásticas, concretizando, aproximadamente, 2,5 milhões de intervenções, sendo 58,2% referentes a operações. A maior parte das interferências foi realizada por mulheres e a faixa etária mais prevalente foi aquela entre 19 e 50 anos. Sobre métodos não cirúrgicos e cirurgias reparadoras, o primeiro apresentou aumento de 32,5% nos últimos 4 anos, enquanto o segundo reduziu em 3,3%. Considerações finais: Diante de casos em que a interferência seja desnecessária ou prejudicial à saúde do paciente, cautela e sensos crítico e ético, por parte do cirurgião plástico, são essenciais para a avaliação de cada caso, permitindo o efetivo planejamento do processo e a redução de riscos e complicações que possam ocorrer.
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