Objetivo: Analisar a prevalência de fatores de risco para as doenças cardiovasculares em crianças procedentes de escolas públicas em uma cidade do estado de Minas Gerais. Métodos: Trata-se de estudo transversal observacional com dados colhidos por exame clínico realizado em alunos de ambos os sexos do quinto ano do Ensino Fundamental de escolas públicas. Foi aplicado um questionário com questões sobre hábitos alimentares e prática de atividades físicas e realizou-se um exame físico composto por pesagem, verificação de estatura, medida da circunferência abdominal, aferição da pressão arterial e cálculo do IMC. Resultados: Identificou-se que 27,16% das crianças do sexo feminino e 30,15% das crianças do sexo masculino encontravam-se fora do peso ideal. Em relação à circunferência abdominal, 28,57% dos meninos e 25,92% das meninas apresentavam-se fora dos padrões. Quanto à pressão arterial, valores limítrofes e acima do considerado saudável foram identificados em 6,25% dos estudantes. Segundo a análise do IMC, 27,08% dos indivíduos avaliados encontravam-se com sobrepeso, sendo 46,15% do sexo feminino e 53,85% do sexo masculino. Conclusão: Evidenciou-se alta prevalência de fatores predisponentes às doenças cardiovasculares e que o estudo de tais patologias demanda análise de fatores sociais, ambientais, econômicos e genéticos.
Este trabalho buscou descrever a taxa de mortalidade hospitalar por insuficiência cardíaca (IC) no estado de Minas Gerais, de 2010 a 2019. Trata-se de estudo descritivo de cunho epidemiológico com base em informações coletadas no DATASUS. A mortalidade hospitalar por IC foi avaliada quanto à faixa etária, sexo e raça. O número de internações e de óbitos diminuiu, porém em proporções diferentes, de modo que a taxa de mortalidade anual foi maior ao fim do período. Os índices por faixa etária diminuíram em indivíduos de até 39 anos, com exceção do grupo entre 5-9 anos, no qual houve aumento significativo (22,07%). A partir de 40 anos, os índices apresentaram elevação, mais importante acima dos 70 anos. Os números são discretamente maiores na população feminina quando comparada à masculina (0,19%). As populações branca, amarela e indígena possuem maiores índices quando comparadas à parda e à preta. Observou-se, portanto, uma tendência de aumento da mortalidade hospitalar por IC em Minas Gerais a partir da quarta década de vida, além de disparidade entre as raças, sendo necessários estudos mais aprofundados para julgar fatores possivelmente associados. Conclui-se que a IC ainda é uma patologia complexa, de alta letalidade, sendo fundamental seu diagnóstico e manejo precoces.
RESUMOA ferramenta "Eneagrama" possui grande relevância nas aplicações profissional e pessoal ao fundamentar e influenciar as diversas personalidades, direcionando-as ao aprimoramento de seus pontos positivos e ao desenvolvimento e manejo adequado dos negativos. Estudos ainda mostram que o método, quando aplicado de forma correta por profissionais qualificados, proporciona relações interpessoais saudáveis, organizações mais eficazes e ganhos capitais elevados no mercado de trabalho. Esta ferramenta permite a seleção nas diversas áreas empresariais e o direcionamento das pessoas às funções que aprimorem suas habilidades, sejam técnicas ou mentais. Deste modo, com o gerenciamento adequado dos indivíduos, as organizações lidam melhor com os desafios e conflitos, buscando, de forma mais harmoniosa e organizada, suas soluções. A aplicação do Eneagrama, portanto, favorece aos indivíduos e às organizações o autoconhecimento e a melhoria do trabalho em equipe legitimado, bem como a elevação da produtividade, eficiência e eficácia dos empregadores, empregados e clientes.
Objetivo: O aleitamento materno exclusivo (AME) constitui a melhor alternativa nutricional para a manutenção da saúde do recém-nascido, devido aos fatores bioativos presentes no leite materno e ao “imprinting metabólico”. Objetivou-se, com esse estudo, demonstrar os benefícios do AME na prevenção do sobrepeso em lactentes no primeiro semestre de vida, evidenciando os riscos da obesidade infantil. Metodologia: Realizou-se um estudo ecológico, descritivo e epidemiológico, sobre a prevalência do AME em menores de 6 meses nas cinco regiões brasileiras entre 2015 e 2019, através de dados registrados no Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (SISVAN), apresentados em tabelas e gráficos. Resultados: A prevalência da nutrição exclusiva do leite materno em menores de 6 meses registrou taxas inferiores no Nordeste no período avaliado e observou-se redução nos valores na análise, sendo o maior decréscimo no Norte. Entretanto, essa região permaneceu com as melhores taxas registradas em 2019. Notabilizou-se, ainda, que o aleitamento materno tem importante efeito protetivo e redutor de morbimortalidade infantil, como a redução de diarreia infantil em 25 vezes. Observou-se que a ausência do AME provocou a elevação da média da PAS em 1,39 mmHg, da PAD em 0,79 mmHg e dos triglicérides quando comparados a crianças que tiveram a aleitação adequada. Ademais, a obesidade mostrou-se reduzida em 22% dos infantes que receberam o AME, evitando possíveis doenças vasculares, bem como embolias e tromboses subsequentes. Conclusão: Observa-se a importância da estimulação dessa forma nutricional até o sexto mês através de políticas públicas e privadas de saúde.
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