A depressão é um problema de saúde pública que afeta cerca de 154 milhões de pessoas em todo o mundo, com incidência crescente nos últimos anos. Diante dessa problemática, os idosos apresentam uma prevalência de 15% de sintomas de depressão, o que requer cuidados e intervenções preventivas. O objetivo deste artigo foi compreender o perfil da depressão em idosos, assim como o processo de prevenção e tratamento de sinais e sintomas. A metodologia utilizada foi o estudo bibliográfico, que se refere a um estudo integrativo desenvolvido a partir de materiais publicados em revistas cientificas, livros, manuais, boletins e sites oficiais de especialidades médicas. Os resultados mostraram idosos afetados por depressão, tipos de tratamento, dados sobre acesso a cuidados de saúde e coexistência de comorbidades. O estudo também destacou a importância de promover o autocuidado, ativando e engajando esse público e seus e familiares nas atividades educativas, além da valorização da educação profissional em saúde e ampliação da rede de cuidado a esses usuários. Concluiu-se que os profissionais de saúde que lidam com idosos devem estar atentos aos sinais e sintomas da depressão, além de realizar treinamento constante para fornecer uma assistência eficiente e eficaz, bem como indicar as melhores opções terapêuticas disponíveis.
Objetivo: Relatar a manifestação de infarto agudo do miocárdio em paciente jovem e analisar sua relação causal, em especial com o uso de cocaína. Detalhamentos de Caso: Paciente masculino, 24 anos, foi admitido em serviço de emergência com queixa de dor torácica súbita, em repouso, há cerca de 8 horas. O eletrocardiograma evidenciou supradesnivelamento do segmento ST em paredes anterior e lateral, associado à elevação dos marcadores bioquímicos de lesão miocárdica. Não foi evidenciada a presença de coronariopatia obstrutiva à cineangiocoronariografia. Considerações finais: O infarto agudo do miocárdio, embora mais comum em pessoas com idades mais avançadas, assume causa importante de morbimortalidade entre pacientes jovens, uma vez que fatores de risco como tabagismo e uso de drogas ilícitas, como a cocaína, se tornam mais prevalentes nessa população. Em paciente jovem que apresenta síndrome coronária aguda, sem lesões angiograficamente visíveis, deve-se considerar o uso de drogas ilícitas como fator desencadeante do quadro isquêmico.
A gastroenterocolite aguda cursa com quadros diarreicos, que podem desencadear distúrbios hidroeletrolíticos, como a hipopotassemia, sendo esta uma causa de rabdomiólise, que pode resultar em lesão renal aguda. O objetivo desse artigo é relatar as conexões clínicas e fisiológicas entre hipopotassemia, rabdomiólise e lesão renal aguda em uma paciente apresentando gastroenterocolite aguda. A paciente C.A.G.R, sexo feminino, 54 anos, natural e procedente de Araraquara -SP iniciou com vômitos e diarreia associados à parestesia generalizada, principalmente em membros superiores. Procurou auxílio na Unidade de Pronto Atendimento e foi medicada com antiemético e antidiarreico, sendo encaminhada à Santa Casa de Misericórdia de Araraquara, onde foi detectada hipopotassemia severa, elevação importante de CPK e lesão renal aguda.
Objetivo: Revisar a literatura disponível e evidenciar os principais aspectos e correlações clínicas, laboratoriais e radiológicas que caracterizam o hiperparatireoidismo secundário. Metodologia: Trata-se de revisão de literatura, do tipo integrativa, de artigos pesquisados nas bases de dados National Library of Medicine (PubMED), Google Acadêmico e Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), e publicados entre os anos 2000 e 2021. Os descritores utilizados na busca foram “secondary hyperparathyroidism”, “chronic kidney failure”, “clinical manifestations”, “laboratory” e “radiology”. Resultados: Apesar de as manifestações clínicas serem inespecíficas, as principais correlações que podem ser encontradas são artralgias, calcifilaxia, deformidades e dores ósseas. Quanto às alterações laboratoriais, os níveis séricos de PTH estão elevados, o cálcio plasmático pode estar aumentado ou normal e a concentração de fósforo pode ser reduzida ou adequada. Sobre as evidências radiológicas, osteopenia e a reabsorção periosteal são as mais características. Conclusão: Aspectos clínicos, laboratoriais e radiológicos são descritos com relação ao hiperparatireoidismo secundário, uma importante complicação da DRC. Diante de seus impactos sistêmicos, diagnóstico precoce e intervenção médica efetiva são essenciais.
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