RESUMO: Objetivo: investigar a prevalência de mortalidade materna decorrentes da DHEG em mulheres internadas em uma maternidade do Estado do Pará, no período de 2009 a 2012. Método: pesquisa do tipo documental, descritiva e retrospectiva, com abordagem quantitativa cuja análise estatística foi feita por meio do programa Bioestat 5.0. Resultados: Dos 122 óbitos maternos, 27% foram por DHEG, o maior percentual das gestantes que evoluíram a óbito por DHEG tinham entre 20 a 29 anos (48,5%), possuíam união estável (48,5%), eram pardas (60,6%), do lar (39,4%), o óbito ocorreu no puerpério (81,8%). Conclusão: Recomenda-se mais atenção às gestantes com DHEG ou potencial para desenvolvê-la, a partir de acompanhamento sistemático e o adequado compartilhamento na Rede de Atenção. Assim como, aponta-se a necessidade da melhoria dos determinantes socioeconômicos, revelando, assim, a importância de intervenções amplas, sociais e clínico-assistenciais, para melhorar estes indicadores que fazem parte dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio. Descritores: Mortalidade materna; Eclampsia; Fatores de risco.ABSTRACT: Objective: to investigate the prevalence of maternal mortality resulted by PIH in women hospitalized in a maternity ward of the state of Pará, in the period 2009-2012. Method: documentary, descriptive and retrospective research, with a quantitative approach in which the statistical analysis was done using the software BioeStat 5.0. Results: Out of 122 maternal deaths, 27% were by PIH, most women (48.5%) were between 20 to 29 years old, had incomplete primary education (39.4%), were in a stable union (48.5%), brown-skinned (60.6%), housewives (39.4%), and the death occurred in the puerperium (81.8%). Conclusion: It is recommended more attention to pregnant women
Objetivo: Descrever o perfil sociodemográfico e clínico de gestantes de alto risco. Métodos: Estudo transversal, retrospectivo e descritivo com abordagem quantitativa, elaborado a partir de coleta e análise de dados obtidos em prontuários de gestantes atendidas no pré-natal de alto risco da Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará no período de janeiro a junho de 2016. Resultados: A análise dos 536 prontuários incluídos na pesquisa demonstrou que 79,8% das gestantes estão nas faixas etárias abrangentes dos 15 aos 34 anos, 48,3% convivem em união estável, 78% são pardas, 48,3% possuem o ensino médio, 36% são do lar, 44,4% são procedentes de Belém, 81% possuem antecedentes mórbidos familiares e 53,9% antecedentes mórbidos pessoais. Em relação ao histórico obstétrico, 32,1% são primigestas, 65,9% não tem antecedentes de abortamento e 90,1% estavam com idade gestacional inferior a 32 semanas na primeira consulta médica. As três patologias mais prevalentes encontradas nesta pesquisa foram a hipertensão arterial (15,3%), malformações fetais (9,5%) e diabetes (7,3%). Conclusões: Considerando a importância da identificação e intervenção dos fatores de risco gestacional para a redução da morbimortalidade materna e neonatal, é fundamental que pesquisas periódicas sejam realizadas para a identificação dos agravos mais prevalentes, subsidiando o planejamento de estratégias das políticas públicas. Neste estudo, as patologias mais frequentes foram a hipertensão arterial, malformações fetais e diabetes.
Objetivo: Identificar os estudos científicos sobre o conhecimento da equipe de enfermagem diante de uma transfusão sanguínea; observar qual o grau de conhecimento da equipe de enfermagem referente à hemotransfusão; identificar as ferramentas de gerenciamento de risco que possam contribuir para esse conhecimento. Metodologia: Trata-se de uma Revisão Integrativa de Literatura, exploratória com abordagem qualitativa sobre o conhecimento da equipe de enfermagem sobre hemotransfusão, realizada nas bases de dados nacionais, no período de 2015 a 2020. Resultado: Foram selecionados cinco artigos destinados a analisar, avaliar, verificar e investigar o conhecimento (teoria) da equipe de enfermagem, na hemotransfusão; dois estudos procuraram elaborar e descrever tecnologias educacionais voltados para o ensino de enfermagem na assistência ao processo de transfusão sanguínea, destes um estudo descreveu O processo de construção e validação de conteúdo de um checklist para transfusão sanguínea em crianças, e o outro elaborou um Instrumento para a monitorização do paciente submetido à transfusão de sangue. A partir dos resultados encontrados, foram formadas quatro categorias temáticas: O momento da pré transfusão: passo ouro inicial; O momento da transfusão; O momento da pós transfusão: ainda não é o final e as Ferramentas de gerenciamento de risco na hemotransfusão. Conclusão: Ressaltamos que apesar da equipe de enfermagem relatar terem segurança nas etapas, porém é contraditório aos dados fornecidos nos estudos como a incipiência do conhecimento da equipe de enfermagem na hemotransfusão; esses dados respondem a questão da pesquisa e corroboram com os objetivos desse estudo.
Objective: To analyze from scientific productions how technology with the insertion of Modified Obstetric Alert Scores (MEOWS) can support the health professional responsible for carrying out the reception and risk classification in obstetrics in maternity hospitals. Method: This is an integrative literature review that selected 20 articles in the MEDLINE, LILACS, SciELO and PUBMED databases, which were analyzed and the inclusion criteria applied: articles available in full, published in Portuguese, English and Spanish, that answered the research question. Results: The selected articles were grouped into thematic categories, 1) Nurse's role in welcoming with Obstetric Risk Classification; 2) Insertion of the Modified Obstetric Warning Scoring System (MEOWS) in the Obstetric Urgency and Emergency Unit; 3) Technology and its contribution to Nursing Care. Final considerations: The technology offers a better guarantee for patient safety, as it allows intervention and quick access to the obstetric care needed in the face of the evidenced risk.
Objetivo: apresentar os resultados de Revisão Integrativa sobre as contribuições da assistência pré-natal na Atenção Primária a Saúde (APS) na prevenção da Morte Materna. Métodos: Revisão Integrativa realizada nas bases de dados BVS e SciELO, no espaço temporal compreendido entre janeiro de 2015 e dezembro de 2019, utilizando os descritores: “atenção primaria à saúde”, “cuidado pré-natal” e “morte materna” mediados pelo operador booleano ‘and’, em busca de artigos escritos em português, inglês e espanhol, disponíveis em meio eletrônico, na íntegra, após revisão por pares. Resultados: foram identificados oito artigos na base da SciELO e seis na BVS, publicados em revistas de saúde pública, epidemiologia, saúde materna infantil e outras áreas da saúde. Os resultados demostraram que não há consenso sobre a ampliação do acesso à assistência pré-natal no Brasil, dado que apenas alguns estudos apresentam discutível aumento da cobertura nas últimas décadas. Persiste elevado nível de inadequação dos serviços, que se reflete no parto e cuidado puerperal, resultando em elevados índices de mortalidade materna em algumas regiões do Brasil. Conclusão: A assistência pré-natal no Brasil é amparada por legislação própria e processos de trabalhos desenvolvidos para garantir na APS uma resolutividade que ainda não foi alcançada, restando ao Poder Público, Sociedade Civil organizada e Academia Científica um esforço conjunto de reflexão e planejamento de novas ações que permitam a melhoria do cuidado.
Agravos psicossociais tem origem a partir de desgastes cotidianos, seja no convívio social ou no ambiente de trabalho com a possibilidade de serem fatores nocivos à saúde mental, em cenário de pandemia esses casos tendem a aumentar em profissionais de saúde. Em 2020, a Organização Mundial de Saúde declarou a COVID-19 como pandemia. Desse modo, os profissionais de saúde sofrem uma imensa pressão psicológica, e com isso há um aumento nos índices de doenças, pois o ambiente de trabalho a nível hospitalar exige alto comprometimento racional e físico. O objetivo do estudo foi identificar agravos psicossociais na equipe multidisciplinar que labora no Hospital Municipal de Tucuruí-Pa em cenário de pandemia. Trata-se de uma pesquisa descritiva com abordagem quantitativa, teve como população alvo 37 profissionais de saúde, sendo o instrumento da coleta de dados um questionário on-line adaptado na plataforma Google Forms®, a escala Depression Anxiety Stress Scales (DASS-21,demonstrando um percentual de 64,86% com ansiedade extrema e 10,81% com ansiedade severa, para os casos de depressão foi possível identificar 54,05% com depressão se apresentando da forma extrema, e da forma severa 8,11%, para os casos de estresse 48,65% com estresse extremo e 10,81% com estresse severo, demonstrando um alto índice de ansiedade, depressão e estresse nesses profissionais, sendo urgente um novo olhar para a RAPS (Rede de Atenção Psicossocial) que acolher essa população que é usuária do SUS.
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