Neste trabalho, buscou-se identificar os problemas que o Brasil encontra para selecionar e contratar bons professores. Há poucos incentivos financeiros para os melhores alunos do ensino médio se tornarem docentes. Além disso, o Brasil atrai indivíduos com baixo rendimento acadêmico e com perfil socioecoômico mais baixo para cursos de formação de professores. Um estudo empírico buscou analisar a qualidade da formação inicial oferecida a esses futuros professores, utilizando os dados do Enade. Ele revelou que os cursos de Pedagogia das insituições públicas são, na média, melhores que os das instituições privadas, mesmo quando levamos em consideração o contexto socioeconômico dos alunos desses cursos. No entanto, essa vantagem desaparece quando se considera a experiência prévia na docência. entre os graduados de Pedagogia que já deram aulas ou já são professores - dois terços dos açunos - não se observam diferenças significativas no resultado Enade entre os alunos de instituições públicas e privadas.
RESUMO O estudo analisa os objetivos e as justificativas de quatro
IntroduçãoA Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN), lei n. 9.394, de 20 de dezembro de 1996de (Brasil, 1996, prioriza os processos de avaliação visando à melhoria da qualidade do ensino, propondo critérios para a regulação do setor. A partir da sanção da LDB, a avaliação da educação superior assume lugar de destaque dentre as políticas educacionais, seja como norteadora de suas diretrizes mais amplas, seja como orientadora de ações efetivas dos agentes governamentais.Um sistema de avaliação da educação superior deve ter como objetivo principal oferecer informações de qualidade para subsidiar a tomada de decisões de indivíduos e organizações direta ou indiretamente envolvidos com esse nível do sistema educacional.Em linhas gerais, podem ser apontados como principais interessados de um sistema de avaliação da educação superior: os atuais e os potenciais alunos e suas famílias, os futuros empregadores dos profissionais egressos desses cursos, os agentes reguladores, as próprias instituições de ensino superior e os profissionais que nelas atuam. 1O principal -mas não necessariamente úni-co -interesse dos alunos (atuais e potenciais), de suas famílias e dos empregadores está diretamente relacionado aos resultados finais dos cursos, ou seja, está em identificar quais cursos formam indivíduos com melhores condições de serem bons profissionais no mercado de trabalho. Isso porque, de posse dessas informações, os potenciais alunos podem escolher as instituições em que tentarão ingressar, relacionando com essas informações aspectos como preço e localização, entre outros; os atuais alunos podem utilizar os bons resultados de seu curso ao se candidatar a uma vaga de estágio e/ou de emprego e os maus resultados para cobrar melhorias da instituição de ensino; e os futuros empregadores 1 Para Harvey e Newton (2004), a beleza da abordagem, do ponto de vista do governo, é que a garantia de qualidade assegura não só a responsabilização, mas pode ser usada para motivar um grau de cumprimento das políticas públicas ou para controlar a expansão do setor privado.
<span style="font: 13px/normal verdana, arial; color: #000000; text-transform: none; text-indent: 0px; letter-spacing: normal; word-spacing: 0px; float: none; display: inline !important; white-space: normal; background-color: #ffffff;">Este estudo analisa o fenômeno popularmente denominado de boicote aos exames que compõem o sistema de avaliação do ensino superior no Brasil, dando ênfase ao Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade). Ao fazê-lo, evidencia a magnitude do boicote ao longo do tempo, entre as instituições públicas e privadas, por tipo de boicote. Investigando o último triênio de avaliação do Enade, a análise econométrica identifica as variáveis que mais afetam a decisão do aluno ao adotar esse comportamento. Essas análises permitiram traçar um perfil do estudante que adere ao fenômeno. Como principal conclusão, o estudo aponta que o boicote, quando analisado de forma geral, não se mostra significativo, uma vez que o percentual de ocorrência nunca foi superior a 3,5%, mas quando analisado por curso a incidência desse fenômeno apresentou grandes variações. O presente artigo também revela algumas possíveis motivações para esse comportamento, entre elas a insatisfação do aluno com o curso e/ou a instituição.</span>
RESUMOA aplicação do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) para alunos ingressantes trouxe um signifi cativo avanço para a avaliação do ensino superior no país: a possibilidade do cálculo de uma medida de valor agregado do curso, o Indicador de Diferença entre os Desempenhos Esperado e Observado (IDD). Uma proposta para a melhoria da avaliação do ensino superior brasileiro, porém, seria a utilização dos resultados do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) como baseline para o cálculo do IDD. Haveria um aumento da efi ciência devido à não aplicação do Enade para alunos ingressantes, reduzindo custos. Já o aumento da efi cácia se daria em razão da obtenção de um baseline melhor, em virtude dos fortes incentivos para fazer a prova. Neste estudo, analisou-se a possibilidade de se utilizar os resultados do Enem, como alternativa aos resultados do Enade dos ingressantes, para o cálculo
RESUMO Este artigo busca identificar, com dados do Enade (Exame
RESUMO Este artigo traz parte dos resultados de uma pesquisa que, desenvolvida durante 2014 e 2015, procurou construir um diagnóstico sobre políticas educacionais para o ensino médio - especialmente as curriculares -, valendo-se, para tanto, de informações pesquisadas junto aos estados brasileiros e ao Distrito Federal, os maiores responsáveis pela oferta desse nível de ensino. Os dados foram coletados por meio de: documentos e disposições legais vigentes; questionários às equipes responsáveis pelo ensino médio nas secretarias de educação de todos os estados do país; e entrevistas qualitativas realizadas junto a uma amostra de dez secretarias dentre as 27. Neste texto especificamente, o objetivo é apresentar e analisar algumas iniciativas que os entes federados têm desenvolvido para atrair e manter os jovens nesse nível de ensino.
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