In the last two decades, the strong increase of pasturelands over former rainforest areas has raised concerns about the climate change that such change in land cover might cause. In recent years, though, expansion of soybean croplands has been increasingly important in the agricultural growth in Amazonia. In this paper we use the climate model CCM3 to investigate whether the climate change due to soybean expansion in Amazonia would be any different from the one due to pastureland expansion. The land component of the model has been updated with new findings from the Large‐Scale Biosphere Experiment in Amazonia (LBA), and a new soybean micrometeorological experiment in Amazonia. Results show that the decrease in precipitation after a soybean extension is significantly higher when compared to the change after a pastureland extension, a consequence of the very high albedo of the soybean.
RESUMOO presente trabalho apresenta uma contribuição aos estudos de modelagem climática com ênfase na variabilidade pluviométrica sazonal da Amazônia oriental, durante as estações de verão e outono (DJF e MAM). Baseado nos resultados das simulações regionais do RegCM3 para um período de 26 anos (1982/83 a 2007/08) e usando domínio em alta resolução espacial (30 Km) e dois diferentes esquemas de convecção (Grell e MIT), foi investigado o desempenho do modelo em simular a distribuição regional de precipitação sazonal na Amazônia oriental, com referência a um novo conjunto de dados observacional compilado com informações de uma ampla rede integrada de estações pluviométricas. As análises quantitativas evidenciaram que o RegCM3 apresenta erros sistemáticos, sobretudo aqueles relacionados com viés seco no Amapá e norte/nordeste do Pará usando ambos os esquemas Grell e MIT, os quais apontam que o modelo não reproduz as características da ZCIT sobre o Atlântico equatorial. As simulações usando MIT, também apresentaram viés úmido no sudoeste/sul/sudeste do Pará e norte do Tocantins. Além disso, através da técnica de composições, também foi investigado o desempenho do RegCM3 em reproduzir os padrões espaciais anômalos de precipitação sazonal em associação aos episódios ENOS, e as fases do gradiente térmico sobre o Atlântico intertropical. Os resultados demonstraram que o modelo conseguiu representar realisticamente bem o padrão espacial das anomalias pluviométricas acima (abaixo) do normal em grande parte da Amazônia oriental, durante os conhecidos cenários favoráveis, i.e., condições de La Niña e gradiente de aTSM para o Atlântico sul (desfavoráveis, i.e., El Niño e gradiente de aTSM para o Atlântico norte). Palavras-chave: Precipitação sazonal, Amazônia, simulação climática regional, RegCM3
O objetivo deste estudo foi identificar regiões pluviometricamente homogêneas de precipitação no Estado do Pará, classificando os locais mais similares, com base em uma série de observações pluviométricas mensais. A distribuição da precipitação sobre o estado é caracterizada pela alta variabilidade espacial e temporal, predominantemente do tipo convectivas. Neste estudo foram utilizadas médias mensais de precipitação de 66 estações meteorológicas, no período de 1982 a 2011, obtidas na rede hidrometeorológica da Agência Nacional de Águas (ANA). A delimitação das regiões pluviometricamente homogêneas foi feita através da aplicação da análise de agrupamento hierárquica. Esta análise mostrou que o Pará pode ser dividido, quanto à precipitação, em três regiões pluviometricamente homogêneas distribuídas em faixas zonais de sul para o norte. Quanto à sazonalidade nas regiões definidas, foi observada que a região 1 (R1) destacou-se pela elevada precipitação mensal, em fevereiro, março e abril, sendo a área de maior pluviosidade do Estado. Os resultados mostram a relação das zonas homogêneas com a marcha sazonal do cavado tropical, indicando que o principal sistema convectivo que regula as chuvas do Estado do Pará é a Zona de Convergência Intertropical (ZCIT).
RESUMOO avanço da fronteira agrícola na Amazônia pode acarretar graves impactos ambientais, constituindo a mudança no albedo da superfície um dos principais forçantes. Avaliou-se, neste trabalho, o albedo da soja (Glycine Max (L.) Merryl), plantada em condições naturais de campo, na cidade de Paragominas, PA, região com grande avanço da fronteira agrí-cola na Amazônia, e se observou relação direta entre o albedo da soja e o seu índice de área foliar, valor máximo diário variando entre 0,24 e 0,25 associado a um IAF de 7,17 correspondente a 1297,62 graus-dia acumulados. Em termos médios, encontrou-se que a o estádio fenológico mais critico da cultura, tendo como base a mudança no albedo, é o estádio fenológico de frutificação na qual a mesma apresenta um albedo médio máximo de 23,3% (± 0,0007). Modelos empíricos foram ajustados para simular a variação diária do albedo em função do IAF e umidade do solo, ao longo do ciclo, e a variação diurna do albedo na elevação solar, para cada estádio fenológico da soja.Palavras-chave: mudança no uso da terra, refletância, monocultura Albedo of soybean crop in the frontier region of the Amazon ABSTRACT Soybean expansion in the Amazon has been increasing considerably in recent years, the consequences of which can be serious environmental impacts. In this paper the soybean albedo (Glycine Max (L.) Merryl) was evaluated, which was planted in natural field conditions in Paragominas city (PA), a region representative of agricultural expansion in Amazon. A direct relationship was observed between soybean albedo and its leaf area index (LAI), showing a daily maximum value between 0.24 and 0.25 associated to a LAI of 7.17, when soybean has accumulated 1297.62 degree-days. It was found that the most critical phase of the crop, based on change in surface albedo, is the fruitification phase, when albedo shows a maximum mean value of 0.23 (± 0.0007). Empirical models were fitted to simulate the daily variation of the albedo as a function of LAI and soil humidity during the cycle, and to simulate the diurnal variation of the albedo as a function of solar elevation, for each soybean phase.
This study estimated the reference evapotranspiration rate (ETo) for the Itacaiúnas River Watershed (IRW), Eastern Amazonia, and measured the accuracy of eight empirical equations: Penman-Monteith (PM), Priestley-Taylor (PT), Hargreaves and Samani (HS), Camargo (CAM), Thornthwaite (TH), Hamon (HM), Kharrufa (KF) and Turc (TC) using monthly data from 1980 to 2013. In addition, it verifies the regional applicability to the IRW using a for the Marabá-PA station. The methods TC and PM (FAO56) presented the best results, which demonstrate that radiation and higher temperatures are the dominant drivers in the Evapotranspiration process, while relative humidity and wind speed have a much smaller impact. The temporal and spatial variability of ETo for IRW show has strong seasonality, increasing during the dry season and decreasing during the rainy season. The statistical analyses at 1% level of significance, indicates that there is no correlation of the residuals between the dry and rainy seasons, and test of the physical parameters such as mean temperature, solar radiation and relative air humidity explains the variations of ETo.
Um downscaling dinâmico usando o modelo regional RegCM4 aninhado ao modelo global HadGEM2 com cenário RCP45 do IPCC-AR4 foi conduzido para a Amazônia, com a finalidade de investigar os aspectos regionais da precipitação sazonal durante o clima atual (últimos 25 anos, 1989/2013) e clima futuro (próximos 25 anos, 2015/2039). As simulações para o clima atual indicaram que o modelo regional é capaz de simular as principais características da variabilidade espacial da precipitação nos quatro trimestres ao longo do ano, contudo apresenta erros sistemáticos ao longo da região, especialmente a subestimativa de precipitação na porção nordeste da Amazônia (Amapá e norte/nordeste do Pará) no período chuvoso. As projeções regionais mostram que as mudanças mais expressivas no clima futuro devem ocorrer no setor sudeste/leste da Amazônia com indicações de reduções de até 30% no volume de chuva do trimestre JJA numa grande área que abrange o norte do Mato Grosso e Tocantins, sudeste do Pará e leste do Maranhão.
RESUMOA influência do fenômeno da friagem nas variáveis meteorológicas e nos fluxos de energia e CO 2 , foi realizada numa área de floresta próxima à região de Ji-Paraná, Rondônia PALAVRAS-CHAVE KEY WORDS INTRODUÇÃOA Região Amazônica é importante por apresentar uma grande diversidade com relação à fauna e flora, e também por possuir um clima tropical úmido. Sua localização geográfica faz com que durante todo o ano haja uma grande quantidade de energia disponível no local, gerando desta forma um forte interesse na compreensão das formas com que esta energia é usada na interação solo-florestaatmosfera. Acredita-se também que, devido a sua extensão, a Floresta Amazônica tenha um importante papel no balanço global, de calor, umidade e de carbono (Fitzjarrald & Moore, 1990). Entretanto, apenas nas últimas décadas (particularmente após a década d 1980), esta região tem sido exaustivamente estudada, através de grandes experimentos meteorológicos (Fisch, et al., 1998).
O objetivo da investigação foi analisar vazões extremas ocorridas entre 9 e 14 de abril de 2011 na bacia do Rio Araguari-AP. A metodologia consistiu de três etapas principais: 1) re-análise da precipitação estimada pelo Modelo BRAMS (Brazilian in Development Regional Atmospheric Model System),utilizando como suporte a sinótica do mesmo período; 2) análise de vazão nas seções de monitoramento hidrológico em Porto Platon, Capivara e Serra do Navio (ADCP-Accustic Doppler Profiller Current); 3) análise estatística da série histórica de vazões máximas em Porto Platon utilizando distribuição de Gumbel. Observou-se que o modelo BRAMS capturou parcialmente o padrão do sistema de precipitação quando comparado com a análise sinótica e com os dados da literatura, mas demandando ainda otimização na representação de respostas hidrológicas extremas. Em Porto Platon foi registrada uma vazão recorde de 4036 m3/s, cujo comportamento foi analisado sob a ótica dos mecanismos disponíveis de monitoramento no Estado. Concluiu-se que tais eventos extremos são pouco detectáveis e oferecem riscos consideráveis aos usuários da bacia. A previsão de vazão, baseada na série hidrológica disponível, era de 100 anos de retorno, mas as análises revelaram que este período seria de 360 anos, indicando significativa fragilidade do sistema de previsão de eventos extremos no Estado.
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