A paralisia cerebral (PC) é a causa mais prevalente de desordens motoras em crianças no período de maturação estrutural e funcional do sistema nervoso central. A fisioterapia aquática é uma alternativa de tratamento que possibilita a aquisição de funcionalidade na PC de acordo com as capacidades físicas e cognitivas da criança. O estudo teve como objetivo analisar os efeitos da fisioterapia aquática sobre o alinhamento postural e extensibilidade muscular em crianças com diagnóstico de PC. Participaram do estudo quatro crianças com diagnóstico de PC (duas espásticas e duas atetóicas). Foi realizado um protocolo com 10 sessões de Fisioterapia Aquática, incluindo exercícios de fortalecimento de tronco e de membros inferiores (MMII) e de flexibilidade articular, e as crianças foram avaliadas pré e pós-tratamento utilizando a escala Spinal Alignment and Range of Motion Measure (SAROMM). Os quatro sujeitos apresentaram melhora na extensibilidade de MMII, porém não houve melhora no alinhamento de tronco. A fisioterapia aquática apresentou efeitos benéficos sobre extensibilidade muscular de MMII em crianças com PC.Palavras-chave: paralisia cerebral, Fisioterapia, criança, postura.
Introduction: infant's healthy development acquisition is related to sensorial and motor experiences acquired in their first living year. As a walking stimulating aid, parents believethat baby walker may anticipate walking. Objective: check the frequency of the use of child walker for infants and the influence of this procedure on the sensory motor development, and correlate the daily time spent with the acquisition of independent walking at 13 months. Methods: Initially, parents answered a questionnaire regarding the use or no use of the baby walker. Infants who used it developed walking skills earlier than those who did not use it (p = 0.044). Results: Daily time of use influenced in the walk acquisition time (p = 0.005); and there was no association between the groups who used or did not use the baby walker compared to their current motor development assessed by Alberta Infant Motor Scale (p = 0.566). Conclusion: We concluded that the vesting period of the march is on the daily use of the walker, which is an important factor for this acquisition.
Introdução: Este estudo avaliou a eficácia da estimulação motora em crianças matriculadas no berçário I de uma escola localizada no município de Uruguaiana – RS. Metodologia: Estudo transversal, experimental com 14 crianças de 4 a 12 meses de idade recrutadas a partir do berçário I de uma escola da cidade de Uruguaiana. A Avaliação motora pré e pós intervenção foi realizada através da Alberta Infant Motor Scale (AIMS) no grupo controle e estimulação. Realizou-se a estimulação três vezes por semana por um mês, através do Programa de Intervenção Motora Participativa Ampliando Oportunidades (PIMPAO). Resultados: O protocolo adaptado do PIMPAO, ao comparar o desempenho motor dos grupos controle e experimental através de análise inter grupos não apresentou diferença significativa. Quanto a classificação das crianças frente a AIMS, verifica-se uma maior frequência na evolução nas crianças do grupo experimental, visto que inicialmente quatro crianças apresentavam classificação de não normalidade e ao final, somente uma apresentava tal classificação. Conclusão: A partir dos dados obtidos nesta pesquisa pode-se concluir que embora percebermos ganhos qualitativos em relação à classificação motora final das crianças estimuladas em relação a AIMS, não foi possível visualizar a eficácia da mesma estimulação motora para promover ganhos quantitativos significativos da performance motora nessas mesmas crianças do berçário I.Descritores: Desenvolvimento Infantil; Saúde da Criança; Intervenção Precoce;Berçário.
Esta política pública gerou resultados expressivos, facilitando o avançar na universalidade, equidade e integralidade aos mais de 800 mil usuários gaúchos com deficiência física.
O Plano Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência – “Viver sem Limite”, eixo saúde, por meio da Rede de Cuidados da Pessoa com Deficiência (RCPD) trouxe perspectivas de melhorias à saúde dos brasileiros com deficiência. Assim, objetiva-se analisar e verificar a interferência do Plano “Viver sem Limite” junto da RCPD sobre o processo de inclusão social de crianças com Paralisia Cerebral (PC) em Uruguaiana, Fronteira Oeste do Rio Grande do Sul. A pesquisa se caracteriza como aplicada, descritiva e de estudo de caso, sob o paradigma qualitativo associada à pesquisa documental de fonte primária. Intencionalmente, selecionou-se 16 pais/responsáveis de crianças com PC de dois serviços de reabilitação física infantil no município. Eles responderam dois questionários (um estruturado e ou semiestruturado), sendo as entrevistas gravadas, transcritas e analisadas por meio da análise de conteúdo sob o modelo da análise temática. Os resultados apontaram que todos desconhecem a existência do Plano e da RCPD tanto a nível local, estadual e nacional. Há falha na assistência às crianças em todos os níveis de atenção da saúde e intensa participação de atores e/ou figuras ocultas na Rede local. Positivamente ocorreu a concessão de órteses e meios de locomoção às crianças com PC. Assim, o Plano “Viver sem Limite” por meio da RCPD municipal não contemplam a integralidade no tratamento de reabilitação das crianças com PC e precisam ser aperfeiçoadas para oportunizar melhores cuidados à saúde a essas crianças.
O processo de envelhecimento da população brasileira gera novas demandas na área de saúde; exemplo o acesso às órteses, próteses e materiais especiais. O Plano Nacional de Saúde (2012 - 2015) garantiu acesso da população a serviços de qualidade, da atenção básica até procedimentos de alta complexidade. Redes de Atenção à Saúde foram criadas. Portanto, o objetivo desta pesquisa foi verificar se houve crescimento do acesso às órteses, próteses e materiais especiais pela população idosa no Rio Grande do Sul, entre os períodos de 2008 - 2011 e 2012 - 2015; e se houve diferença entre os gêneros em relação ao acesso a estes materiais no período de 2008 – 2015. A pesquisa é descritiva, quantitativa e documental de fontes secundárias: Censo Demográfico (2010) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística e dados do Sistema de Indicadores de Saúde e Acompanhamento de Políticas do Idoso. O acesso dos idosos aos recursos nos 19 municípios sedes das Coordenadorias de Saúde apontaram correlação positiva e significativa entre o total anual das concessões e o total da população idosa, por município. O acesso aos recursos entre os períodos demonstrou crescimento de 85% (p < 0,01) no período de 2012 - 2015. Na integralidade dos períodos, a população idosa do gênero feminino apresentou maior acesso aos recursos em relação ao gênero masculino (p < 0,0001). Considera-se que o Plano Nacional de Saúde (2012 - 2015) promoveu maior acesso às órteses, próteses e materiais especiais no estado gaúcho, onde as mulheres idosas foram as mais beneficiadas.
Uruguaiana possui baixos indicadores sociais que podem influenciar a vida de crianças com paralisia cerebral. Objetivo desse artigo é contextualizar o perfil biosociodemográfico de crianças com paralisia cerebral que são assistidas por dois centros destinados a reabilitação física infantil em Uruguaiana. Foi utilizado como método a pesquisa aplicada, descritiva e de estudo de caso. A amostra foi de crianças com diagnóstico clínico de paralisia cerebral, de quatro a doze anos, que realizavam tratamento fisioterapêutico nos dois centros de reabilitação e residentes em Uruguaiana no mínimo há um ano, e seus pais/responsáveis. O perfil biosociodemográfico foi avaliado por um questionário estruturado e pelo Critério de Classificação Econômica Brasil (2018) respondidos pelos pais/responsáveis, assim como o Sistema de Classificação da Função Motora Grossa aplicado nas crianças. A análise dos dados foi realizada por meio da estatística descritiva e os resultados obtidos destacam maior frequência do perfil de crianças com quadriplegia espástica, com altos níveis de comprometimento motor, do sexo masculino, de menores classes sociais, que recebem benefício governamental, que residem em moradias próprias, em bairros periféricos e com benfeitorias básicas residenciais. A pesquisa concluiu que fatores do cenário regional associado aos do perfil biosociodemográfico geram um status quo de vulnerabilidade e fomenta a exclusão social nesse grupo de criança com paralisia cerebral e de seus familiares.
Objetivos: analisar o estado de saúde e a qualidade de vida de crianças com Paralisia Cerebral (PC) de Uruguaiana, Rio Grande do Sul, Brasil e verificar se o nível da função motora grossa e o nível socioeconômico interferem nesses resultados.Materiais e Métodos: pesquisa aplicada, descritiva, de estudo de caso e com amostra intencional, não probabilística, de 16 crianças com PC de 4-12 anos, residentes em Uruguaiana e familiares. Estes foram avaliados pelo Critério de Classificação Econômica (2018), Protocolo de Desempenho Funcional e Social, Cerebral Palsy: Quality of Life Questionnaire for Children – Primary Caregiver Questionnaire e o Gross Motor Function Classification System - Expandido & Revisado (GMFCS - E & R). Os dados foram analisados por meio da estatística descritiva e inferencial (p < 0,05).Resultado: foi encontrado um perfil de crianças com PC com maiores níveis do GMFCS - E & R, menores níveis socioeconômicos e estados de saúde e qualidade de vida satisfatórios. Somente o nível do GMFCS - E & R interferiu (p < 0,05) nas variáveis estudadas.Conclusão: estado de saúde e qualidade de vida geral dessas crianças com PC estão acima da média, onde o nível socioeconômico familiar não interferiu nos resultados das variáveis estudadas.
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