the alterations presented by children with phonological disorder area limited to the phonological level, having no impact on the lexical aspect of language.
OBJETIVO: analisar a relação entre as estratégias de reparo utilizadas pelo grupo com desvio fonológico evolutivo (DFE) e a gravidade do desvio apresentado. MÉTODOS: amostra de fala de 12 sujeitos (6 meninos e 6 meninas), idades entre 4:00 a 6:11;29, com diagnóstico de desvio fonológico evolutivo. Os dados foram analisados estatisticamente através do Pacote Computacional VARBRUL em ambiente Windows (Varbwin). RESULTADOS: a gravidade de Desvio Severo (DS) tem maior probabilidade de realizar plosivização, posteriorização, e outras, assim como semivocalização. A Gravidade de Desvio Moderado-Severo (DMS) favorece a ocorrência de anteriorização, dessonorização e outras. A Gravidade do Desvio Médio-Moderado favorece a posteriorização, a semivocalização e a dessonorização. A Gravidade de Desvio Médio apresentou maior probabilidade de realização de posteriorizações e anteriorizações. CONCLUSÃO: quanto maior a gravidade do desvio fonológico, mais as crianças utilizam estratégias de reparo, pois ainda não conhecem o segmento ou trata-se de produção que ainda não dominam.
RESUMOTema: esse trabalho foi baseado na temática de que existe uma associação entre as más oclusões devido a alterações do crescimento craniofacial, e, por conseguinte, a existência de alterações miofuncionais. Objetivos: estudar a associação entre as más oclusões tipo classe II desencadeadas por alterações do crescimento craniofacial e as disfunções do sistema estomatognático (alterações miofuncionais: fala, mastigação, deglutição e fonação). Conclusão: pode-se concluir que alterações estruturais da face podem ter influência na funcionalidade das mesmas, portanto, enfatiza-se a importância do trabalho multidisciplinar entre os profissionais envolvidos em cada uma dessas aéreas para que o prognóstico desses casos seja pertinente de relevantes melhoras. DESCRITORES: Conflito de interesses: inexistenteMuitas vezes, essas alterações ocorrem devido às adaptações faciais e cranianas que são relacionadas às funções vegetativas desempenhadas pelo sistema estomatognático, à determinação genética, e à expansão do cérebro humano 1,2 . Pode-se citar, como exemplo, o caso de respiradores orais, em que o modo respiratório está alterado, podendo gerar alterações craniofaciais como as más oclusões dentárias e esqueléticas 3 . Devido à relação entre alterações esqueléticas e dentárias com os aspectos funcionais, posturais e de tônus dos órgãos fonoarticulatórios, sabe-se que as últimas podem interferir no crescimento, desenvolvimento ou funcionamento das estruturas orofaciais 4-7. Na prática clínica esse estudo possui grande relevância, visto que os aspectos aqui abordados são observados como integrantes de um todo, ou seja, para uma terapia ou tratamento ser eficaz deve-se notar a interligação de fatores, como por exemplo, a relação entre alterações oclusais e miofuncionais. Esse fato se confirma, pois, na existência da primeira alteração poderá existir INTRODUÇÃOAs alterações esqueléticas, especificamente as faciais, podem ser de diversos tipos (verticais, transversais e anteroposteriores) por existir modelos básicos e divergentes de padrões da face.
RESUMOObjetivo: Investigar a influência dos fatores extralinguísticos no processo de aquisição dos segmentos pós-vocálicos /N, L, S, R/. Métodos: A pesquisa contou com 3026 itens lexicais, provenientes dos bancos de dados AQUIFONO e INIFONO de 170 sujeitos, entre 1:2 a 3:10, com desenvolvimento fonológico normal, monolíngues, falantes do Português Brasileiro. Foi investigado o papel dos fatores linguísticos e extralinguísticos na aquisição da coda silábica, porém, foram explorados apenas os resultados das variáveis idade e sexo. A análise estatística foi realizada através do pacote VARBRUL. Resultados: Ambos os fatores extralinguísticos foram relevantes no processo de aquisição fonológica normal. A idade mostrou papel estatisticamente favorável no processo de domínio de todos os fonemas nas duas posições da coda. Com o avanço da idade, ocorreu um aumento na produção correta dos fonemas, no entanto esse crescimento não foi linear. Aos 1:2 ocorreram as primeiras produções da rima VC, com o /L/ em coda final, enquanto o domínio completo dos quatro segmentos licenciados na posição de coda foi atingido em estágios que se estendem até os 3:8. Dentre as variáveis consideradas, a variável sexo foi a segunda mais selecionada pelo programa estatístico, demonstrando diferenças estatisticamente significantes para o sexo na aquisição das codas medial com /N/, /L/ e /S/ e na coda final com /L/. Conclusão: Verificou-se uma maior probabilidade de uso correto da coda com o aumento da idade, mas com a presença de regressões de uso, o que deve ser visto como uma fase normal no desenvolvimento. Quanto ao sexo, observou-se uma tendência de os meninos apresentarem maior precisão fonológica, porém isso não implica em estágios de aquisição distintos das meninas.Descritores: Fala; Linguagem; Desenvolvimento da linguagem; Comportamento verbal; Linguística; Criança INTRODUÇÃO A sílaba, de acordo com a teoria métrica, é concebida como sendo fonologicamente organizada em uma hierarquia. Essa teoria propõe que uma sílaba, sendo uma sequência de consoantes e vogais, pode ser divida em dois constituintes maiores: o onset, ou o ataque, e a rima. Esta, por sua vez, pode ser ramificada em mais dois elementos o pico, ou o núcleo, e a coda (1) . A coda é o segmento consonantal que ocupa a parte final da sílaba, determinando a estrutura (C) VC, e impõe certa dificuldade de aquisição para os falantes do Português Brasileiro (PB), tanto para crianças com desenvolvimento fonológico normal como desviante.A coda, no sistema do PB, é um constituinte silábico que possui limitações no seu preenchimento, sendo a sua posição reservada a apenas três segmentos soantes -/N/, /L/ e /R/ -e ao /S/, em um total de quatro fonemas na subjacência do PB (2)(3) . A aquisição da coda segue um padrão: inicialmente a criança estabiliza o uso de /L/ em coda final e, na sequência, estabiliza as produções de /N/, também em coda final. O /N/ medial é adquirido em terceiro lugar, antes de /S/ final. Após o domínio de /S/ final, dá-se a aquisição de /L/ medial. Por último, as cri...
OBJETIVO:verificar a abordagem terapêutica mais eficaz às crianças com desvio fonológico que realizam a estratégia de alongamento compensatório (EAC) nos casos de C¹C²V → C¹V. MÉTODOS: foram selecionados quatro sujeitos que empregavam a EAC na simplificação do OC e possuíam em seu inventário fonético os segmentos [] e [l]. Do total de sujeitos, dois foram submetidos à terapia fonológica (TF), baseada no modelo de Pares Mínimos, e dois à terapia fonética/articulatória (TA), enfatizando-se a co-articulação do som, o uso de pistas visuais, táteis/cinestésicas e auditivas, bem como o treino articulatório. As crianças receberam dois atendimentos semanais até a aquisição de CCV (80% de acertos da estrutura na fala espontânea). Para a verificação da diferença no tempo de terapia fonética e fonológica, aplicou-se o Teste t para amostras independentes com nível de significância de 5%. Os progressos terapêuticos dos sujeitos foram analisados de forma qualitativa. RESULTADOS: na comparação dos resultados entre a média de sessões obtida com cada modelo terapêutico, percebe-se que as crianças que receberam TA precisaram de metade do tempo do que os sujeitos submetidos à TF, apesar desse resultado não ser estatisticamente significante (p=0,40). é relevante frisar, na prática clínica, a diferença no tempo de tratamento. CONCLUSÃO: as crianças que empregam a EAC apresentaram melhores resultados quando submetidas à terapia que promoveu implementação fonética e não a organização fonológica, visto que os pacientes expostos à TA obtiveram progressos mais rápidos quando comparados ao modelo fonológico.
OBJETIVO: comparar o desempenho nas habilidades metafonológicas, no nível silábico e fonêmico, por meio do Protocolo de Tarefas de Consciência Fonológica (Cielo, 2001) entre crianças com desenvolvimento de fala normal e desviante (DFE), com idades entre 4 e 8 anos. MÉTODOS: participaram da pesquisa 49 sujeitos, 26 do GR (grupo de referência) sem DFE, os quais fizeram parte da pesquisa de Cielo (2001) e 23 do GE (grupo de estudo) com DFE. Todos os sujeitos foram submetidos à avaliação fonoaudiológica e da consciência fonológica (CF). RESULTADOS: dos 12 subtestes, envolvendo consciência silábica, em seis (50%) houve diferença estatisticamente significante entre o GE e o GR, confirmando o pior desempenho do GE. Nos 10 subtestes envolvendo as tarefas de consciência fonêmica, em seis (60%) apresentaram diferenças estatisticamente significante. Porém, na análise das médias de acertos observou-se a tendência do pior desempenho do GE em comparação ao GR, em todas as tarefas. Existe uma diferença estatisticamente significante no desempenho de tarefas de CF (segmentação silábica em dissílabas, trissílabas e quadrissílabas; detecção silábica inicial e final; reversão silábica em dissílabas; detecção de fonemas inicial e final; síntese fonêmica com 3, 4, 5 e 6 fonemas) entre crianças com desenvolvimento de fala normal e crianças com DFE. CONCLUSÕES: na análise geral dos dados as crianças com DFE obtiveram pior desempenho nas tarefas de CF do que as crianças com desenvolvimento de fala normal. Somado ao pior desempenho, as crianças do GE também não conseguiram realizar as tarefas de reversão e segmentação fonêmica.
It is observed that girls performed better in the majority of the phonemic awareness tasks, and that the program was effective in stimulating these tasks.
RESUMO O objetivo deste estudo foi analisar a imagem de ultrassonografia do movimento de língua durante a produção de oclusivas alveolares e velares, pré e pós-terapia de fala. Um menino com cinco anos de idade e diagnóstico de desvio fonológico, apresentando o processo de anteriorização de oclusivas velares, participou da presente pesquisa. Foram coletados os dados articulatórios (imagem de ultrassom do movimento de língua) e perceptivo auditivo dos fones [t], [d], [k] e [g], antes e após 25 sessões de terapia. Quanto aos resultados obtidos no momento pré-terapia, aparentemente, foi detectada uma indiferenciação gestual ao serem observadas as três repetições da curva de língua das oclusivas velares, sugerindo a presença de uma dependência entre os articuladores de ponta e corpo de língua. No momento pós-terapia, uma mudança na configuração do gesto de língua de [k] e [g] foi verificada. As curvas passaram a apresentar uma posteriorização do movimento de língua, sincronicamente com uma elevação do seu corpo, concordando com o padrão adulto. Dessa forma, os achados de ultrassonografia foram capazes de evidenciar uma possível superação da estratégia de anteriorização de oclusivas velares, detectada em análise perceptiva auditiva inicial. Além disso, estes resultados pareceram reforçar a ideia de contrastes encobertos na fala de crianças com desvio fonológico.
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