Objetivo correlacionar modificações vocais acústicas espectrográficas e autoavaliação após o finger kazoo. Métodos análise de /a:/ de 46 mulheres sem queixas vocais ou afecções laríngeas pelo Real Time Spectrogram® e autoavaliação antes (Momento 1 – M1), após o finger kazoo (Momento 2 – M2) e após cinco minutos de silêncio (Momento 3 – M3). Teste Kappa, Qui-quadrado, Spearman. Resultados melhora da intensidade do escurecimento do traçado dos formantes (F) e das altas frequências, regularidade do traçado e definição dos harmônicos. Melhora na autoavaliação vocal, conforme aumento da intensidade do escurecimento do traçado de F3, da definição do traçado, do número de harmônicos e redução da substituição de harmônicos por ruídos nas médias frequências. Conclusões após o finger kazoo, aumentou a intensidade da cor do traçado, a regularidade e definição nas espectrografias e houve melhora na autoavaliação vocal.
OBJETIVO: comparar o diagnóstico otorrinolaringológico de lesão de borda de prega vocal e seus Tempos Máximos de Fonação em adultos e crianças de ambos os sexos; verificar a frequência dos tipos de TMF (reduzido, normal ou aumentado) nas patologias de borda de pregas vocais e a frequência dessas patologias em indivíduos com pregas vocais maduras (adultos) e imaturas (crianças), em ambos os sexos. MÉTODOS: resgate no banco de dados de pacientes com queixas de voz, atendidos em um serviço de atendimento fonoaudiológico universitário, com diagnóstico médico de patologia de borda de prega vocal. Entre os 152 registros apresentados pelo banco de dados, 54 passaram pelos critérios de inclusão, sendo oito casos de cisto vocal e 46 de nódulo vocal. RESULTADOS: os nódulos vocais foram as lesões mais frequentes em adultos e crianças, com maior parcela em mulheres adultas e crianças do sexo masculino. Os cistos vocais ocorreram em maior parcela no sexo feminino tanto em crianças como em adultos. Houve redução nos tempos máximos de fonação de crianças de ambos os sexos e de mulheres adultas. CONCLUSÃO: as lesões de borda de pregas vocais, por dificultarem o adequado fechamento glótico, tendem a causar redução nos valores de Tempos Máximos de Fonação.
TEMA: a eficácia da técnica de vibração sonorizada de língua (TVSL). OBJETIVO: investigar o impacto vocal e laríngeo e as sensações surgidas frente à execução da técnica de vibração sonorizada de língua. MÉTODO: a TVSL foi aplicada em três séries de quinze repetições, em tempo máximo de fonação com tom e intensidade habituais, com intervalos de 30 segundos de repouso passivo entre cada série. Participaram do estudo 24 sujeitos, do sexo feminino, com idades entre 20 e 30 anos, sem queixas vocais. Todos esses indivíduos foram submetidos à avaliação da laringe, por meio do exame de videolaringoestroboscopia, análise perceptivo-auditiva e acústica da voz, por meio dos programas Multi-Dimensional Voice Programa (MDVP), Model 5105 e Real Time Spectrogram, da Key Elemetrics, antes e após a execução da TVSL. RESULTADOS: após a execução da TVSL evidenciou-se diferença estatisticamente significativa para: a melhora do tipo de voz; do foco de ressonância vertical; da qualidade vocal; o predomínio de sensações positivas; a manutenção dos parâmetros das imagens laríngeas (fechamento glótico, constrição do vestíbulo laríngeo, amplitude e simetria de vibração das pregas vocais); o aumento da freqüência fundamental; a melhora de parâmetros da avaliação espectrográfica, em filtros de Banda Larga e Banda Estreita e a melhora da constrição medial do vestíbulo, conforme o aumento do tempo de execução da TVSL. CONCLUSÃO: a TVSL apresenta modificações sobre a fonte glótica e sobre o filtro ressonantal.
O objetivo deste estudo foi verificar as mudanças vocais e laríngeas ocasionadas pelo som basal em cinco indivíduos adultos do sexo feminino sem alterações vocais e laríngeas. Para isso, realizou-se gravação digital da emissão da vogal /a/ e do exame videolaringoestroboscópico. Em seguida, os sujeitos realizaram o som basal durante três séries de 15 repetições, com intervalo de 30 segundos entre cada série, e realizaram-se novamente o exame laríngeo e a gravação da vogal /a/ sustentada. Os dados laríngeos e vocais pré e pós-realização da técnica foram submetidos às análises acústica, perceptivo-auditiva e videolaringoestroboscópica. A análise acústica foi gerada pelo programa Multi Speech. Constatou-se, após o som basal: aumento da vibração da mucosa das pregas vocais; alteração ou manutenção do tipo de voz e do pitch; diminuição ou manutenção das medidas relacionadas ao jitter e shimmer e do índice que sugere ruído glótico; diminuição do índice de fonação suave; manutenção ou alteração da qualidade vocal e do foco ressonantal, com predomínio laringofaríngeo; diminuição da frequência fundamental; e aumento da variação da frequência e da amplitude. Concluiu-se que, nesta sequência de casos, o som basal promoveu efeito positivo sobre a vibração da mucosa das pregas vocais e sobre o ruído da voz, e efeito negativo sobre a ressonância e a estabilidade da voz.
, Márcia do Amaral Siqueira (3) RESUMO Objetivo: verificar a capacidade vital (CV) e os valores de tempo máximo de fonação (TMF) do /e/ áfono (representado por /ė/) e do /s/ de mulheres adultas, estabelecendo o perfil da amostra e comparando-o com o padrão de normalidade proposto. Método: coleta do maior valor de três medidas de CV, de TMF/ė/ e de TMF/s/; e da estatura auto-referida de 48 mulheres entre 18 e 44 anos de idade, normais de acordo com avaliações otorrinolaringológica, miofuncional, vocal, respiratória e auditiva. Aplicou-se análise estatística descritiva, teste de normalidade de Shapiro-Wilk, e cálculo do coeficiente de variação; adotou-se o nível de significância de 5%. Resultados: valores médios de CV de 3.206ml, de TMF/s/ de 17,49s e de estatura de 1,65m, com distribuição normal; TMF/ė/ sem distribuição normal e média de 10,43s significantemente menor do que os valores da literatura (P<0.001). No entanto, o TMF/ė/ apresentou valores de média e mediana bastante próximos (10,43s e 10,25s) e coeficiente de variação muito similar ao TMF/s/. Conclusão: para o grupo de analisado, encontraram-se valores médios de CV e de TMF/s/ compatíveis com os referidos pela literatura. Os valores médios de TMF/ė/ se apresentaram abaixo do proposto pela �nica referência teórica exis-ė/ se apresentaram abaixo do proposto pela �nica referência teórica exis-/ se apresentaram abaixo do proposto pela �nica referência teórica existente, evidenciando a necessidade de mais pesquisas como esta -que investiguem em campo a medida de TMF/ė/ -a fim de estabelecer a faixa normalidade conforme o sexo e obter mais dados científicos sobre o que parece ser a medida mais indicada para a avaliação isolada do controle respiratório durante a emissão. Conflito de interesses: inexistente laríngeas, de controle respiratório e condições pulmonares, ou seja, em casos de problemas de voz, por meio dessas medidas, pode-se tentar inferir se existe contribuição laríngea ou se são decorrentes de falta de controle respiratório ou das condições do pulmão [1][2][3][4][5][6][7][8][9] . Na avaliação das medidas respiratórias, a medida da capacidade vital (CV) é comumente utilizada. A CV é a quantidade máxima de ar que se pode expirar dos pulmões, em seguida a uma inspiração máxima [2][3][4]8,10 DESCRITORES:
Past studies on the maximum phonation time (MPT) in children have shown different results in duration. This factor may reflect the neuromuscular and aerodynamic control of phonation in patients; such control might be used as an indicator of other evaluation methods on a qualitative and quantitative basis. Aim: to verify measures of MPT and voice acoustic characteristics in 23 children aged four to six year and eight months. Method: The sampling process comprised a questionnaire that was sent to parents, followed by auditory screening and a voice perceptive-auditory assessment based on the R.A.S.A.T. scale. Data collection included the MPT. Study: a prospective and cross-sectional study. Results: The MPT was 7.42s, 6.35s and 7.19s; as age increased, the MPT also increase significantly; the s/z relation at all ages was close to one. Conclusions: The results mostly agree with the medical literature.MPT values, however, were higher than in other Brazilian studies. It may be concluded that the ages that were analyzed are going through neuromuscular maturation; lack of structural maturity and neuromuscular control was more evident in chidlren aged four years.
TEMA: som basal em fendas glóticas. PROCEDIMENTOS: participaram desta pesquisa dois sujeitos do sexo feminino, com idades entre 20 e 40 anos e diagnóstico otorrinolaringológico de fenda em ampulheta. Houve gravação da emissão sustentada da vogal /a/ e exame videolaringoestroboscópico, imediatamente a seguir, os sujeitos realizaram o som basal em três séries de 15 repetições, e foram submetidos a novo exame laríngeo e gravação da vogal. Os dados pré e pós-realização do som basal foram submetidos às analises acústica, perceptivo-auditiva e videolaringoestroboscópica, realizadas por juízes (três fonoaudiólogas e três otorrinolaringologistas, respectivamente). RESULTADOS: em ambos os sujeitos, houve melhora no fechamento glótico e amplitude de vibração da mucosa das pregas vocais; piora no tipo de voz; aumento das medidas de ruído e de Jitter. CONCLUSÃO: o som basal promoveu redução das fendas glóticas e aumento da amplitude de vibração da mucosa das pregas vocais; piora do tipo de voz, que ficou mais ruidoso; aumento das medidas de ruído e de Jitter, sugerindo irregularidade vibratória, provavelmente devido ao efeito do ajuste do som basal ao mobilizar intensamente a mucosa.
TEMA: a disfunção temporomandibular é uma das desordens mais complexas do organismo capaz de desencadear alterações nos movimentos mandibulares que provocam prejuízos tanto na articulação da fala como na qualidade da voz. Na literatura a relação entre o grau de severidade da sintomatologia desta disfunção e a influência desta na produção vocal tem sido pouco estudada. OBJETIVO: verificar a relação entre o grau de severidade de sintomatologia da disfunção temporomandibular com a produção vocal. MÉTODO: participaram deste estudo 24 sujeitos, do gênero feminino, com idade variando entre 16 e 56 anos que foram submetidos à aplicação do questionário de índice anamnésico Fonseca et al. (1994), a exame odontológico, exame otorrinolaringológico e avaliação audiológica. Posteriormente os 24 sujeitos da pesquisa foram submetidos à gravação da voz, em gravador digital para posterior análise perceptivo-auditiva dos parâmetros da voz como: tipo vocal, ressonância, qualidade da emissão, pitch e loudness, e para análise dos parâmetros acústicos da espectrografia de banda larga, banda estreita e dos parâmetros acústicos por meio do Multi Dimensional Voice Program (MDVP) da Key Elementrics Real Time. RESULTADOS: verificou-se que de todos os parâmetros da avaliação perceptivo-auditiva da voz o grau de sintomatologia severo apresentou significância estatística para diminuição da loudness (p = 0,013). A qualidade vocal rouca foi a que mais apareceu nos sujeitos com grau leve e severo, seguida pela soprosa. Na espectrografia de banda larga houve significância estatística para o aumento da anti-ressonância (p = 0,013) no grau severo de disfunção temporomandibular. CONCLUSÃO: verificou-se que o grau de severidade ocasiona diminuição da loudness, aumento de ruído e alteração na ressonância da voz interferindo na qualidade vocal desses sujeitos.
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