TEMA: som basal em fendas glóticas. PROCEDIMENTOS: participaram desta pesquisa dois sujeitos do sexo feminino, com idades entre 20 e 40 anos e diagnóstico otorrinolaringológico de fenda em ampulheta. Houve gravação da emissão sustentada da vogal /a/ e exame videolaringoestroboscópico, imediatamente a seguir, os sujeitos realizaram o som basal em três séries de 15 repetições, e foram submetidos a novo exame laríngeo e gravação da vogal. Os dados pré e pós-realização do som basal foram submetidos às analises acústica, perceptivo-auditiva e videolaringoestroboscópica, realizadas por juízes (três fonoaudiólogas e três otorrinolaringologistas, respectivamente). RESULTADOS: em ambos os sujeitos, houve melhora no fechamento glótico e amplitude de vibração da mucosa das pregas vocais; piora no tipo de voz; aumento das medidas de ruído e de Jitter. CONCLUSÃO: o som basal promoveu redução das fendas glóticas e aumento da amplitude de vibração da mucosa das pregas vocais; piora do tipo de voz, que ficou mais ruidoso; aumento das medidas de ruído e de Jitter, sugerindo irregularidade vibratória, provavelmente devido ao efeito do ajuste do som basal ao mobilizar intensamente a mucosa.
PURPOSE: To study the frequency of cervical spine dysfunction (CCD) signs and symptoms in subjects with and without temporomandibular disorder (TMD) and to assess the craniocervical posture influence on TMD and CCD coexistence. METHODS: Participants were 71 women (19 to 35 years), assessed about TMD presence; 34 constituted the TMD group (G1) and 37 comprised the group without TMD (G2). The CCD was evaluated through the Craniocervical Dysfunction Index and the Cervical Mobility Index. Subjects were also questioned about cervical pain. Craniocervical posture was assessed by cephalometric analysis. RESULTS: There was no difference in the craniocervical posture between groups. G2 presented more mild CCD frequency and less moderate and severe CCD frequency (p=0.01). G1 presented higher percentage of pain during movements (p=0.03) and pain during cervical muscles palpation (p=0.01) compared to G2. Most of the TMD patients (88.24%) related cervical pain with significant difference when compared to G2 (p=0.00). CONCLUSION: Craniocervical posture assessment showed no difference between groups, suggesting that postural alterations could be more related to the CCD. Presence of TMD resulted in higher frequency of cervical pain symptom. Thus the coexistence of CCD and TMD signs and symptoms appear to be more related to the common innervations of the trigeminocervical complex and hyperalgesia of the TMD patients than to craniocervical posture deviations.
TMD presence resulted on a higher frequency of myofunctional alterations during masticatory and swallowing functions. A greater distance from hyoid bone to the mandible in addition with the presence of painful symptom can justify, partly, the atypical behaviors of the tongue and lips observed on TMD group. The TMD repercussion on alimentaires functions in a young age group justifies the importance of an earlier diagnosis and therapeutic intervention in these individuals.
RESUMO Objetivo avaliar a acurácia do Preterm Oral Feeding Readiness Scale - POFRAS para iniciar a alimentação oral de recém-nascidos pré-termo e verificar a concordância entre este instrumento e o instrumento de avaliação do Nível de Habilidade Oral. Métodos Foram avaliados 82 recém-nascidos pré-termo quanto à prontidão para o início da alimentação oral através do POFRAS e da avaliação do Nível de Habilidade Oral, durante a primeira alimentação oral. A acurácia do POFRAS foi estimada em relação à variável proficiência, por meio da Curva ROC (Receiver Operating Characteristic Curve). Para a análise da concordância entre os instrumentos, foi utilizado o coeficiente Kappa. Resultados A acurácia global do POFRAS foi de 71,29%. O ponto de corte 29 foi o que apresentou melhor equilíbrio entre sensibilidade e especificidade. O coeficiente Kappa mostrou fraca concordância entre os instrumentos na identificação dos RN aptos e inaptos a mamar por via oral (k=0.281). Conclusão a acurácia do POFRAS para o início da alimentação oral, estimada por meio da variável proficiência, foi semelhante à obtida com a técnica de translactação. Observou-se fraca concordância entre os instrumentos avaliados. Sugere-se, portanto, que estes instrumentos de avaliação sejam usados de forma complementar na prática clínica, uma vez que ambos apresentam aspectos importantes do comportamento alimentar do prematuro, que ao serem analisados conjuntamente permitirão orientar a conduta necessária para propiciar uma transição alimentar mais breve e eficaz para essa população.
Objective: this study aimed at investigating the Schedule Oral Motor Assessment (SOMA) tool to be used with preterm infants and to compare its results with the Preterm Oral Feeding Readiness Assessment Scale (POFRAS) to start oral feeding. Methods: a cross-sectional and quantitative study, consisting in a sample of 45 healthy and clinically stable preterm infants, assessed at their first oral feeding with two tools: the Schedule Oral Motor Assessment and Preterm Oral Feeding Readiness Assessment Scale. Stata 10.0 software was used for data analysis. Results: 10 preterm infants with readiness for oral feeding showed normal oral motor function, and 16, presented with oral motor dysfunction, did not show readiness for feeding (p <0.05). The time of transition for full oral feeding was 13.5 (± 8.1) days for preterm infants with better results in both assessment tools, and 17.7 (± 10.9) days for those who did not show readiness for oral feeding and had oral motor dysfunction to initiate oral feeding, resulting in a given clinical relevance, even showing no significance (p> 0.05). Conclusion: these results suggest that the Schedule Oral Motor Assessment can be an adjunctive method for evaluation of the oral motor function at the first oral feeding in preterm infants. Keywords: Infant, Premature; Sucking Behavior; Aptitude; Feeding Behavior RESUMO Objetivo: investigar o Schedule Oral Motor Assessment (SOMA) para utilização com recém-nascidos pré--termo, e comparar seus resultados com o Preterm Oral Feeding Readiness Scale (POFRAS) na liberação da alimentação por via oral. Métodos: trabalho de caráter transversal e quantitativo. Estudo composto por uma amostra de 45 recém--nascidos pré-termo, saudáveis e clinicamente estáveis, avaliados no momento da liberação da alimentação por via oral. Neste momento foi realizada a avaliação do POFRAS e do SOMA. Para a análise dos dados foi utilizado o software Stata 10.0. Resultados: todos 10 recém-nascidos pré-termo que apresentaram prontidão para alimentação por via oral tinham função motora oral normal, e, os 16 que apresentaram disfunção motora oral, esses não apresentavam prontidão para a mamada (p<0,05). O tempo de transição de alimentação por via oral foi de 13,5 (±8,1) dias nos recém-nascidos pré-termo, com melhores resultados nas duas avaliações, e de 17,7 (±10,9) dias aos que não apresentaram prontidão para a alimentação oral e tiveram disfunção motora oral no momento da liberação da via oral, resultando em um dado com relevância clínica mesmo não apresentando significância (p>0,05). Conclusão: estes resultados sugerem que o SOMA pode ser um método complementar para avaliação da função oral-motora no momento da liberação da via oral de recém-nascido pré-termo.
RESUMOObjetivo: verificar a atividade elétrica dos músculos orbiculares orais, masseteres e temporais no repouso, nas isometrias, labial e mastigatória, em crianças respiradoras nasais e respiradoras orais viciosas e obstrutivas, comparando-as. Métodos: foram estudadas 59 crianças, 15 respiradoras nasais (RN); 23 respiradoras orais viciosas (ROV) e 21 respiradoras orais obstrutivas (ROO). Todas foram submetidas à avaliação otorrinolaringológica, à fonoaudiológica e ao exame eletromiográfico durante repouso, isometrias mastigatória e labial. Foi realizada análise de variância de Kruskal-Wallis para comparação entre os grupos e dos grupos dois a dois e o teste de Wilcoxon para comparação entre os músculos (p<0,05). Resultados: quando se comparou os três grupos, não houve diferença significativa nos músculos estudados, exceto no músculo masseter direito durante repouso, quando se comparou os RN e ROV; para os músculos orbicular inferior no repouso e temporal esquerdo na isometria mastigatória, quando se comparou os RN e ROO. Na comparação dos ROV e ROO nenhum músculo mostrou diferença significativa. O músculo orbicular inferior se mostrou mais ativo que orbicular superior no repouso e na isometria labial, principalmente, nos ROV e ROO. A comparação dos músculos dos lados opostos da face na isometria mastigatória mostrou assimetria. O mús-culo temporal apresentou-se mais ativo que os masseteres no repouso e na isometria mastigatória. Conclusão: o modo respiratório não modificou o comportamento dos músculos avaliados quando realizadas comparações entre os grupos e as diferentes etiologias da respiração oral não alteraram a atividade elétrica dos músculos avaliados quando se comparou os ROV e ROO.
Grants: CAPES/ CNPq.Conflict of interest: non-existent allows the speech therapist to identify: the difficulties the patient displays in the swallowing process, signs of laryngeal penetration and/or laringo-tracheal aspiration of the food swallowed, security in the maintenance or reintroduction of food orally, the best consistency to be used and the possible causes of the alterations identifiedDuring clinical assessment, it is observed the efficiency of the food bolus capture and preparation, the number of swallows, laryngeal elevation, the presence of coughing, choking or other suggestive signs of laryngeal penetration or laryngo-tracheal aspiration, oral escape of the food and nasal regurgitation, length of feeding, the presence of food residues in the oral cavity and changes in vocal quality after deglutition, as well as the need of using postural and/or facilitator maneuvers. To help in this process, most of speech therapists adopt instrumental resources such as the pulse oximetry and cervical auscultation [1][2][3][4] . ABSTRACTIn order to assist on the functional assessment of swallowing, most speech therapists make use of instrumental resources such as cervical auscultation. Thus, the objective of this study was to search the literature in order to find the contribution of cervical auscultation for assessing dysphagias. To this end, international and national journals were reviewed. These journals were indexed in Springer, Lilacs, Bireme, Medline and Scielo databases, comprising the period between 1992 and 2011. From the analysis of the studies, it was possible to verify that: cervical auscultation has been modernized with the technologic evolution, enabling the realization of quantitative studies of the swallowing sounds; there are still few clear evidence of the connections between the sound components of swallowing and the physiological events of the pharyngeal phase; no differences were observed between the swallowing sounds in children and adults; in some studies, cervical auscultation was positively correlated with the videofluoroscopic assessment of swallowing, and others presented positive correlation between these two assessment procedures. Hence, considering that the swallowing videofluoroscopy examination is still difficult to access, with relatively high cost, it is believed that cervical auscultation constitutes an important resource for the diagnosis and clinical monitoring in cases of oropharyngeal dysphagia.
OBJETIVO: verificar correlação entre método quantitativo e qualitativo de avaliação da profundidade do palato duro. MÉTODO: participaram da pesquisa 74 crianças, com dentição mista, submetidas à avaliação fonoaudiológica e odontológica que incluiu moldagem do arco dental maxilar para confecção dos modelos de gesso usados para posterior mensuração. Para análise quantitativa mediu-se largura e profundidade do palato duro ao nível dos primeiros molares, cujos valores foram utilizados para o Índice de Altura Palatina. Assim, os palatos duros foram classificados em baixo, médio ou alto. A avaliação qualitativa foi efetuada por inspeção visual dos modelos de gesso por três fonoaudiólogas com experiência em Motricidade Orofacial. A profundidade dos palatos duros foi classificada em reduzida (palato baixo), normal (palato médio) ou aumentada (palato alto). Como resultado considerou-se o consenso de ao menos duas avaliadoras. Para análise dos dados verificou-se a frequência de classificações e aplicou-se o Teste de Correlação Gamma. RESULTADOS: a partir da avaliação quantitativa observou-se maior frequência de palatos médios (55,4%), seguidos de palatos baixos (39,2%) e palatos altos (5,4%). Pelo método de avaliação qualitativo a maioria dos palatos duros foram considerados palatos altos (51,4%), seguidos de palatos médios (43,2%) e palatos baixos (5,4%). Teste de Correlação de Gamma resultou em 0,6212 (p<0,05), indicando correlação moderada. CONCLUSÃO: a correlação entre os métodos de avaliação da profundidade do palato duro apresentou-se moderada. Na avaliação qualitativa houve tendência em considerar os palatos mais profundos do que indica o método quantitativo. Sugere-se que ambas as formas de análise sejam utilizadas na prática clínica.
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