There are some reports and case series addressing Coronavirus Disease 2019 (COVID-19) infections during pregnancy in upper income countries, but there are few data on pregnant women with comorbid conditions in low and middle income Countries. This study evaluated the proportion and the maternal and neonatal outcomes associated with SARS-CoV-2 infection among pregnant women with comorbidities. Participants were recruited consecutively in order of admission to a maternity for pregnant women with comorbidities. Sociodemographic, clinical, and laboratory data were prospectively collected during hospitalization. Pregnant women were screened at entry: nasopharyngeal swabs were tested by RT-PCR; serum samples were tested for IgG antibodies against spike protein by ELISA. From April to June 2020, 115 eligible women were included in the study. The proportion of SARS-CoV-2 infection was 28.7%. The rate of obesity was 60.9%, vascular hypertension 40.0%, and HIV 21.7%. The most common clinical presentations were ageusia (21.2%), anosmia (18.2%), and fever (18.2%). Prematurity was higher among mothers who had a SARS-CoV-2 infection based on RT-PCR. There were two cases of fetal demise. We found a high proportion of COVID-19 among pregnant women with comorbidities. This underscores the importance of antenatal care during the pandemic to implement universal SARS-CoV-2 screening, precautionary measures, and the rollout of vaccination programs for pregnant women.
ObjectiveTo compare the endocrine cord blood characteristics of offspring from obese mothers with those of offspring from healthy controls.MethodsCross-sectional case control study. Setting: University medical centers. Patient(s): Offspring from obese mothers (n = 41) and healthy controls (n = 31). Intervention(s): Cord blood withdrawal from neonates. Main outcome measure(s): Cord blood total cholesterol (TC), triglycerides (TGs), high-density lipoprotein-cholesterol (HDL-C), low-density lipoprotein-cholesterol (LDL-C), blood glucose (GL) and insulin (Ins).Result(s)Fetal GL and TGs were reduced in the offspring of obese women when compared to those in the offspring of the controls. The mean cord blood GL level was 47.8 mg/dL standard deviation (SD 33.1) in the offspring of the obese group vs. 57.9 mg/dL (SD 12.5) in the offspring of the control group, and the mean cord blood TG level was 26.5 (SD 33.6) in the offspring of the obese group vs. 34.6 (SD 12.3) in the offspring of the control group. Maternal obesity was also associated with reduced levels of TC and HDL-C in the pregnant women.ConclusionThe observed results suggest that GL and TGs in the cord blood of the offspring of obese mothers were significantly lower than those in the offspring of the control group.
We describe the first case of prenatally detected teratoma of the fetal abdomen wall using ultrasound and fetal magnetic resonance imaging (MRI). A heterogeneous mass, partly solid and cystic, originating from the anterior abdominal wall of the fetus close to an omphalocele sac was detected by means of 2D/3D ultrasound and MRI. Amniodrainage was performed and due to sign of impending fetal risk, an emergency Cesarean section was performed. A bulky, crumbly and bleeding tumoral mass was confirmed at delivery. Ligation of the supplying artery to the tumor was complicated by uncontrollable hemorrhage and early neonatal death. Pathology identified the tumor as an immature teratoma of the anterior fetal abdominal wall. 2D/3D ultrasound, especially using HDlive application and MRI demonstrated accurate detection and characterization of this congenital tumor.
Introdução: A hipertensão intracraniana idiopática (HII) é um distúrbio de aumento da pressão intracraniana (PIC), definida como pressão de abertura maior que 25 mm de água, com neuroimagem e líquido cefalorraquiano (LCR) normais. Os mecanismos fisiopatológicos da PIC elevada em HII permanecem obscuros, com hipóteses que envolvem a produção excessiva ou absorção reduzida do LCR e aumento da pressão do seio venoso cerebral. A incidência estimada é de 1 a 2: 100.000 adultos, afetando normalmente mulheres obesas em idade fértil, sendo a prevalência entre mulheres grávidas, de 2 a 12%. A gestação não configura fator de risco para HII e sua associação é casual. Relato de caso: A.C.M.B, 27 anos, primigesta. Portadora de hipertensão arterial crônica com pré-eclâmpsia sobreposta, diabetes mellitus tipo 2 e obesidade grau III foi diagnosticada com HII após a realização de fundoscopia no pré-natal, durante a segunda metade da gestação, que revelou edema papilar e hemorragia peripapilar bilaterais sugestivos de retinopatia hipertensiva grau IV e hipertensão intracraniana. A paciente referia cefaleia unilateral, pulsátil, leve, de longa data, com resolução após o uso de analgésicos orais, sem alterações visuais associadas. A tomografia computadorizada de crânio, realizada no mesmo período, descartou a presença de lesões expansivas, trombose de seio cavernoso, hidrocefalia obstrutiva e outras lesões. A punção lombar evidenciou PIC elevada, com LCR sem alterações. No seguimento ambulatorial com neurologia foi iniciado acetazolamida na dose de 250 mg diário, o máximo tolerado pela paciente, e foram realizadas punções lombares de alívio, aproximadamente a cada 15 dias, progredindo a paciente com melhora clínica. Conclusão: A HII é uma doença neurológica rara. A coexistência de HII e gravidez não aumenta o risco de progressão da doença e não piora o prognóstico materno-fetal. Não é contraindicação para futuras gestações. Há risco de evolução para perda visual permanente ou algum grau de comprometimento visual. Em futuras gestações é recomendado evitar ganho ponderal significativo, por este ser um preditor de deterioração da visão e piora da HII. Mulheres que desenvolvem HII durante a gravidez são diagnosticadas e tratadas de forma semelhante a mulheres não grávidas. Sendo a base terapêutica medicamentosa um inibidor da anidrase carbônica, a acetazolamida, seu uso na gestação é controverso e classificado como classe C pela Food and Drug Administration. A busca ativa da sintomatologia no pré-natal é mandatória, principalmente na população de alto risco para desenvolvimento da doença, como as obesas. O conhecimento dessa patologia por parte dos obstetras permite ao paciente o diagnóstico e tratamento precoces, levando a uma abordagem mais resolutiva, menos intervencionista, focando na melhoria da qualidade de vida e na redução da morbidade.
Introdução: O complexo de limb body wall (LBWC) é uma malformação rara, de etiologia desconhecida, com fenótipos variáveis e critério diagnóstico com duas das três manifestações anômalas entre as seguintes: exencefalia/encefalocele com fendas faciais, toraco e/ou abdominosquise e defeitos nos membros. Relato de caso: V.E.S.A.V., 19 anos, negra, solteira, estudante, natural do Rio de Janeiro, com múltiplas malformações congênitas caracterizando LBWC, incluindo mielocistocele, onfalocele rota, anomalia anorretal com fístula reto-vestibular, rim único à direita com ectasia de pelve renal e agenesia de membro inferior esquerdo. Paciente primigesta, com idade gestacional de 27 semanas e um dia. No período neonatal, foi realizada correção cirúrgica da mielocistocele e onfalocele, além de diagnóstico de bexiga neurogênica com necessidade de cateterismo intermitente. Em uso de anlodipino por hipertensão arterial crônica, oxibutinina e nitrofurantoína após infecções de trato urinário (ITU) de repetição. A paciente foi admitida em 23 de fevereiro de 2021 com relato de disúria, lombalgia e febre havia dois dias. Ao exame, pressão arterial de 160x100 mmHg, sem outras alterações de sinais vitais, útero desviado para a direita com fundo uterino de 24 cm, tônus uterino normal, sem metrossístoles e com batimento cardíaco fetal presente. Após a internação, houve otimização da medicação anti-hipertensiva, realização de hidratação e analgesia venosas, avaliação fetal sem alterações e início de antibioticoterapia venosa. A paciente relatou dor abdominal difusa desde o início do 2º trimestre, com piora progressiva conforme crescimento uterino, necessitando analgesia venosa. O ultrassom de vias urinárias revelou aumento importante de rim direito (27x14 cm), com aumento da ecogenicidade cortical e prejuízo da diferenciação, além de uretero-hidronefrose acentuada, com calibre de 4 cm e bexiga com parede espessada. Foi feito o diagnóstico de pré-eclâmpsia sobreposta após descontrole pressórico progressivo e alteração da proteinúria de 24 horas. Após a dificuldade no manejo da dor abdominal e lombar e a piora da função renal, foi prescrita corticoterapia para a maturação pulmonar fetal e foi feito o planejamento de parto com equipe multidisciplinar. A cesariana foi realizada em 1º de abril de 2021, sob raquianestesia, com 32 semanas e quatro dias, sem intercorrências; o RN nasceu sem malformações. Conclusão: A incidência de LBWC é de 0,32 em 100 mil nascimentos, já que a maioria dos fetos afetados sofre morte intrauterina. A paciente em questão possuía, ao nascimento, defeito da parede abdominal e em membro inferior, que são dois dos três critérios diagnósticos para LBWC. Apesar da gravidade, poucos estudos avaliaram a sobrevida de pacientes com LBWC após o nascimento, sendo difícil a comparação de casos. Não foram encontrados estudos ou relatos de gestantes que tenham nascido com essa síndrome, podendo este ser o primeiro caso descrito na literatura, sendo necessários mais estudos sobre esse complexo de malformações congênitas.
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