O presente artigo avalia a comunicação do governo federal, do ponto de vista da comunica-ção pública, por meio de análise de conteúdo da página do Facebook do Portal Brasil. O conceito de comunicação pública prevê, além da promoção institucional, a prestação de serviço e o incentivo à participação da sociedade. As mídias sociais abrem novos caminhos à participação do cidadão no dia a dia da política. Participação essa que se concretiza por meio da abertura de canais de comunicação compatíveis com as potencialidades das tecno-logias de informação e comunicação (TICs). A forma como os poderes públicos se comuni-cam torna-se desse modo um importante objeto de estudo. Observou-se que o governo usa as mídias sociais para disseminar informação e fazer prestação de serviço ao público ao mesmo tempo em que há um foco muito forte na promoção de atividades governamentais. Além disso, durante o período estudado, nenhum post buscava incentivar a participação do cidadão, e apenas 6% visou algum tipo de interação com o usuário das redes. Concluiu-se que apesar da página estudada prezar pela prestação de serviço, ainda há uma ênfase no uso da rede social oficial para a comunicação política, transitória, e não pública, de caráter mais permanente.
Este trabalho busca, com base em estudos anteriores e tratamento de dados mais recentes, mostrar as relações e os interesses de agentes econômicos nacionais e internacionais que levaram a impulsionar nesses últimos anos o avanço extraordinário do desmatamento da Amazônia. Procuramos mostrar a relação entre a dinâmica do desmatamento e o atual regime de acumulação no capitalismo financeiro, considerando a pressão sobre as terras para ampliar o mercado de terras e aumentar as exportações de commodities de carne, de grãos e da mineração. Nesse contexto, ao minimizar o poder das instituições de controle ambiental e criar atos de flexibilização dos dispositivos legais e dos instrumentos de ordenamento territorial voltados à proteção ambiental, social e étnica, o Estado tornou-se de novo um dos principais protagonistas, nos últimos anos, do aumento do desmatamento da Amazônia.
ResumoEste artigo discute a ligação que se estabelece entre as agendas de combate à pobreza e de proteção do meio ambiente a partir de iniciativas que adotam abordagens comunitárias participativas. Essas buscam potencializar ações voltadas para populações locais que se encontram em situação de vulnerabilidade. Os desafios que essas enfrentam são apresentados aqui na forma de modelos, que explicam seu funcionamento interno. E finalmente, descreve-se um instrumento participativo, nascido da Convenção sobre Diversidade Biológica, baseado no direito consuetudinário.
AbstractThis paper discusses the linkages between the agendas of poverty alleviation and of environmental protection through initiatives adopting participatory community-based approaches. These actions intend to strengthen and increase the effectiveness of policies focusing local and traditional populations that are in a situation of vulnerability. The challenges they face are presented here in the form of games with the purpose to show models explaining them. And finally, a participatory instrument, raised in the Convention on Biological Diversity and based on customary law, is brought to the reader. • This is an open-access article distributed under the terms of a Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided that the original author and source are credited.• Este é um artigo publicado em acesso aberto e distribuído sob os termos da Licença de Atribuição Creative Commons, que permite uso irrestrito, distribuição e reprodução em qualquer meio, desde que o autor e a fonte originais sejam creditados.
O objetivo deste estudo é demonstrar a relevância de abordagens de caráter mais teórico apropriando-se de categorias desenvolvidas na tradição sociológica, para o entendimento da racionalidade dos atores sociais que estão presentes nas frentes de desmatamento na Amazônia1. Os estudos auto-catalogados sobretudo a partir dos anos 90 da década passada como da área de socioeconomia, definição inconsistente e confusa, via de regra tem se utilizado de instrumentos conceituais que não possuem um aprofundamento necessário ao entendimento da racionalidade dos atores. O interesse sobre a dinâmica social e econômica é importante para o entendimento das tendências sobre as mudanças territoriais, os conflitos e as possibilidades de aplicar modelos de sustentabilidade. A abordagem metodológica deste estudo orienta-se por uma matriz conceitual das ciências sociais, na linha de análise sobre modernização, racionalidade, identidades e mobilizações coletivas, conflitos, capital – social, econômico e simbólico -, produção, reprodução social, Estado e racionalidade do Estado na formulação de políticas públicas.Palavras-chave: Uso da terra. Desmatamento. Rodovia Cuiabá-Santarém.
O objetivo deste estudo cujos resultados são apresentados em dois Paper do NAEA1 é demonstrar a relevância de abordagens de caráter mais teórico apropriando-se de categorias desenvolvidas na tradição sociológica, para o entendimento da racionalidade dos atores sociais que estão presentes nas frentes de desmatamento na Amazônia.Palavras-chave: Atores sociais. São Félix do Xingu. Terra do meio.
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