Introdução: a obesidade, doença crônica não transmissível (DCNT) considerada a mais importante desordem nutricional nos países em desenvolvimento e desenvolvidos, devido ao aumento de sua incidência, constitui-se como uma patologia que se associa, frequentemente, devido seu alto fator de risco, à possibilidade de corroborar outras comorbidades metabólicas e sistêmicas, como a hipertensão primária, diabetes mellitus e hipotireoidismo. Objetivo: relacionar a obesidade com outras comorbidades, bem como o custo dessa doença para a saúde pública do Brasil. Metodologia: trata-se de uma breve revisão de literatura. A pesquisa foi realizada através do acesso online nas bases de dados National Library of Medicine (PubMed MEDLINE), Scientific Electronic Library Online (Scielo), Google Scholar, Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e EBSCO Information Services, nos meses de abril a junho de 2021. Resultados: condições crônicas, como doença renal, osteoartrose, câncer, diabetes mellitus tipo 2, apneia do sono, doença hepática gordurosa não alcoólica, hipertensão arterial sistólica (HAS) e, mais importante, a doença arterial coronariana, estão diretamente relacionadas com incapacidade funcional e com a obesidade Conclusão: é notório que a fisiopatologia da obesidade corrobora comorbidades posteriores, como a HAS, diabetes mellitus, distúrbios tireoidianos e dislipidemias. Aliado a isso, as DCNTs representam uma grande carga para o sistema público de saúde do Brasil, haja vista que são uma das principais causas de morte e de adoecimento da população, e, nesse sentido, devido seus efeitos negativos diretos na saúde, somados aos efeitos indiretos resultantes de doenças crônicas associadas, a obesidade representa uma carga dupla para os sistemas de saúde.
Introdução: Quanto maior o índice de massa corporal (IMC) de um paciente, maior se torna o risco de o paciente desenvolver doenças relacionadas à obesidade. Da mesma forma, a gravidade da obesidade e doenças relacionadas aumenta à medida que o IMC aumenta. Objetivo: avaliar os custos da obesidade e doenças relacionadas no Brasil na perspectiva da sociedade e dos sistemas de saúde, perante análise de estimativa dos custos atribuíveis a essa patologia principal, considerando custos de procedimentos ambulatoriais, medicamentos distribuídos pelo SUS para tratamento da doença e solicitação de exame. Metodologia: abordagem observacional analítica desenvolvido na Unidade Básica de Saúde Itamarati, localizada no bairro Jardim Itamarati, na cidade de Patos de Minas, Minas Gerais, sob dados da Plataforma Viver, prontuários físicos e DATASUS. Resultados e discussão: perante resultados deste estudo e dos outros aqui citados, nota-se que, considerando separadamente a obesidade como fator de risco para hipertensão e diabetes, os custos atribuíveis a essa doença são altos, e as estimativas dos custos atribuíveis às principais doenças crônicas associadas à alimentação inadequada evidenciam a grande carga econômica dessas doenças para o SUS. Os dados mostram a necessidade de priorizar políticas integradas e intersetoriais para a prevenção e o controle da hipertensão, do diabetes e da obesidade. Conclusão: A obesidade impõe um custo alto à saúde das pessoas e da administração pública. Desse modo, ao compreender a fisiopatologia da obesidade, permitirá que os provedores em saúde gerenciem melhor o conjunto de doenças corroboradas por essa patologia principal que afetam um indivíduo.
Introdução: O acidente vascular encefálico (AVE) é um evento bastante prevalente na população mundial, e dentre suas sequelas, destaca-se a espasticidade muscular e paralisias. A toxina botulínica é uma técnica farmacológica que traz efeitos benéficos ao paciente com espasticidade, como o ganho de amplitude de movimento e melhora da função dos membros afetados. Objetivo: identificar as evidências acerca do uso dessa toxina a esses pacientes, principalmente perante a espasticidade muscular, evento fortemente relacionado após AVE. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa descritiva do tipo revisão integrativa da literatura, que busca evidências sobre o uso da toxina botulínica para tratamento de sequelas do AVE. A pesquisa foi realizada por meio de bases de dados PubMed, MEDLINE, Scielo, CDSR, Google Scholar, BVS e EBSCO, no período de 2003 a 2021. Dessa maneira, totalizaram-se 26 produções científicas para a revisão integrativa da literatura. Resultados: o tratamento da espasticidade com a toxina botulínica tem maior êxito quando a administração segue alguns critérios como: o ajuste da dose de acordo com a idade, com o peso, grau de espasticidade e musculatura administrada. Conclusão: a aplicação dessa toxina, aliado à fisioterapia continuada, é o tratamento de primeira escolha para a espasticidade muscular, particularmente em pacientes que apresentam sequelas pós acidente vascular cerebral, com o intuito de aumentar a mobilidade, amplitude de movimento, facilitar a realização da higiene e de outras atividades funcionais, melhorar o desgaste da imobilização e a dor, e, dessa maneira, promover a melhoria da qualidade de vida desses pacientes.
Introdução: O estado nutricional é dado como “o estado resultante do equilíbrio entre o suprimento de nutrientes e o gasto energético”. As alterações do estado nutricional (desnutrição e obesidade) são relacionadas com sérios agravos para a saúde. Destaca-se a importante influência do monitoramento do estado nutricional na fase da infância no processo de crescimento e desenvolvimento. Objetivo: descrever os principais métodos de avaliação do estado nutricional em crianças, com finalidade de facilitar o diagnóstico dos problemas nutricionais e acompanhar intervenções dietoterápicas. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa descritiva do tipo breve revisão integrativa da literatura, que buscou conceituar estado nutricional e métodos de avaliação nutricional em infantes. Como critérios de inclusão, foram considerados artigos originais, que abordassem o tema pesquisado e permitissem acesso integral ao conteúdo do estudo, publicados no período de 1999 a 2021, em inglês, espanhol e português. Resultados: Descreve o método clínico, detalha aspectos da antropometria e os exames laboratoriais utilizados em avaliação do estado nutricional. Relaciona alguns dos principais índices múltiplos, utilizados tanto com fins diagnósticos e prognósticos. Além disso, é capaz de rastrear, por meio de entrevistas, possíveis repetições familiares relacionadas a desequilíbrios hormonais e síndromes metabólicas. Conclusão: Diante disso, faz-se necessário alertar a população dos riscos nutricionais que podem surgir durante a infância, ressaltando a importância da reeducação alimentar e atividades de educação nutricional nas escolas, as quais podem auxiliar na formação de hábitos alimentares saudáveis, na manutenção da saúde e controle de peso corporal adequado.
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