Introdução: O transtorno do Espectro Autista (TEA) expressa-se na infância, sendo sua característica um atraso no desenvolvimento do indivíduo, interações sociais anômalas, e ainda pode estar presente uma deficiência intelectual. Neste transtorno pode estar incluído a Síndrome de Savant, caracterizada por talento notável em um ou mais domínios, como memória, música, arte, matemática. Objetivo: abordar a relação entre TEA e Síndrome de Savant, uma situação rara na qual uma pessoa com déficit intelectual tem um grande grau de genialidade e sabedoria, tendo muitas habilidades através da sua extraordinária memória. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa descritiva do tipo revisão integrativa da literatura, que busca evidências sobre a relação entre TEA e Síndrome de Savant. A pesquisa foi realizada por meio de bases de dados PubMed, MEDLINE, Scielo, CDSR, Google Scholar, BVS e EBSCO, no período de 2000 a 2021. Dessa maneira, totalizaram-se 21 produções científicas para a revisão integrativa da literatura. Resultados: Não há consenso sobre exatamente como as habilidades sábias são usadas em pacientes TEA. Alguns estudos mostram que os “savants” não possuem diferenças na inteligência padrão em comparação com outros indivíduos portadores de TEA. Portanto, pode ser que suas habilidades se desenvolvam simplesmente por meio de muitas horas de prática prolongada. Conclusão: As habilidades “savants” em si pode não ser tão relevantes, haja vista que o comportamento é realizado de forma repetitiva. É importante explorar ainda mais como esses fatores podem influenciar como diferentes habilidades, que podem ser um próximo passo importante na compreensão das habilidades sábias.
Introdução: o lítio é a terapêutica em longo prazo mais eficiente no tratamento e prevenção dos transtornos bipolares como estabilizador do humor, e quando em uso, é necessário que haja monitoramento constante da concentração plasmática para evitar casos de intoxicações, pois se trata de substância de baixo índice terapêutico. Objetivo: identificar os potenciais riscos de reações adversas orgânicas e sistemáticas ao carbonato de lítio, bem como as interações medicamentosas que podem corroborar em complicações graves ao paciente. Metodologia: trata-se de uma pesquisa descritiva do tipo Revisão Integrativa de Literatura. Foram considerados estudos publicados no período compreendido entre 2015 e 2021, e analisadas fontes relevantes inerentes ao tema, utilizando como um dos principais critérios a escolha de artigos atuais, originais e internacionais. Resultados: mesmo fazendo o uso em doses terapêuticas, o lítio pode causar alterações importantes, como diminuição da TFG, que de forma retroalimentativa levam a intoxicação aguda por lítio, gerando quadros de alterações cardíacas, renais e do estado mental. Fatores como idade e tempo de uso do fármaco devem ser considerados de forma diretamente proporcional para se avaliar a extensão das lesões e alterações sofridas pelo paciente. Conclusão: apesar de todos efeitos adversos decorrentes do uso do lítio, esse tratamento segue sendo o padrão ouro no tratamento de transtorno bipolar. Sendo assim, é importante monitorar a litemia dos pacientes e as funções dos múltiplos sistemas a fim de se regular as doses ou mesmo associar o lítio a outros medicamentos a fim de reduzir os efeitos adversos, se necessário.
Introdução: O acidente vascular encefálico (AVE) é um evento bastante prevalente na população mundial, e dentre suas sequelas, destaca-se a espasticidade muscular e paralisias. A toxina botulínica é uma técnica farmacológica que traz efeitos benéficos ao paciente com espasticidade, como o ganho de amplitude de movimento e melhora da função dos membros afetados. Objetivo: identificar as evidências acerca do uso dessa toxina a esses pacientes, principalmente perante a espasticidade muscular, evento fortemente relacionado após AVE. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa descritiva do tipo revisão integrativa da literatura, que busca evidências sobre o uso da toxina botulínica para tratamento de sequelas do AVE. A pesquisa foi realizada por meio de bases de dados PubMed, MEDLINE, Scielo, CDSR, Google Scholar, BVS e EBSCO, no período de 2003 a 2021. Dessa maneira, totalizaram-se 26 produções científicas para a revisão integrativa da literatura. Resultados: o tratamento da espasticidade com a toxina botulínica tem maior êxito quando a administração segue alguns critérios como: o ajuste da dose de acordo com a idade, com o peso, grau de espasticidade e musculatura administrada. Conclusão: a aplicação dessa toxina, aliado à fisioterapia continuada, é o tratamento de primeira escolha para a espasticidade muscular, particularmente em pacientes que apresentam sequelas pós acidente vascular cerebral, com o intuito de aumentar a mobilidade, amplitude de movimento, facilitar a realização da higiene e de outras atividades funcionais, melhorar o desgaste da imobilização e a dor, e, dessa maneira, promover a melhoria da qualidade de vida desses pacientes.
Introdução: Dos muitos transtornos relacionados ao álcool presentes em indivíduos encaminhados para departamentos de atendimento de emergência, a intoxicação alcoólica aguda é a mais frequente, sendo uma condição clinicamente prejudicial que geralmente ocorre após a ingestão de uma grande quantidade de álcool. Objetivo: explanar um caso de paciente que, após intoxicação aguda por álcool, apresentou lesões exantemáticas, principalmente na face, característica de rosáceas. Metodologia: Este artigo trata-se de um estudo de caso clínico com perspectiva qualitativa e descritiva, que consiste em uma pesquisa em que, em geral, ocorre com coleta direta de dados, cujo o pesquisador é o instrumento indispensável. Descrição do caso: Trata-se de paciente do sexo masculino, 24 anos, que, após ingesta excessiva de bebida alcóolica, com sintomas de mal-estar, astenia, sonolência, diminuição da acuidade visual, taquicardia, náusea, cefaleia, dilatação pupilar, fala arrastada, hipoglicemia e perda de controle de movimentos corporais, em que a terapêutica consistiu em hidratação venosa, infusão de soro glicosado e reposição de tiaminas. Além dessa sintomatologia, o paciente apresentou, em consonância ao prurido, lesões exantemáticas maculopapulares morbiliformes em face, conforme exposto pela Imagem 1, características de rosáceas. Conclusão: A intoxicação alcoólica aguda é uma condição clinicamente prejudicial que geralmente ocorre após a ingestão de uma grande quantidade de álcool. Pode se manifestar clinicamente de várias maneiras e ter efeitos comportamentais, cardíacos, gastrointestinais, pulmonares, neurológicos e metabólicos, bem como dermatológicos, conforme exposto pelo presente estudo.
Introdução: A tecnologia de RNA mensageiro (mRNA) é uma plataforma investigada há muitos anos. A emergência da pandemia da Covid-19 obrigou que cientistas de todo o mundo se unissem em torno do desenvolvimento de diversas vacinas, tendo apostado naquelas que são tidas como convencionais, ou seja, com base no vírus propriamente dito, mas inativado, ou em seus fragmentos, cultivando-os em laboratório. Objetivo: Evidenciar o mecanismo de ação das vacinas mRNA contra a Covid-19. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa descritiva do tipo revisão integrativa da literatura, que busca evidências sobre as vacinas mRNA contra a Covid-19. A pesquisa foi realizada por meio de bases de dados PubMed, MEDLINE, Scielo, CDSR, Google Scholar, BVS e EBSCO, no período de 2015 a 2021. Resultados: A abordagem do RNA é um fato bastante interessante e importante, pois esses RNAs, idênticos aos virais, são introduzidos dentro das células do sistema imune do corpo humano, induzindo-as a produzirem partes de uma proteína que o vírus também fabrica, chamada spike (S), facilmente identificada através de cada uma das pontas que já se conhece nas imagens do vírus da Covid-19. Conclusão: Este é apenas o início de uma grande revolução tecnológica para a produção de vacinas que poderão, no futuro, combater diversos outros vírus usando essa tecnologia com segmentos de mRNA diferentes, propiciando o desenvolvimento de tratamentos para várias doenças através do mesmo princípio de ação.
Introdução: A função tireoidiana está intimamente associada às funções neuropsicológicas, incluindo o estado mental e as funções cognitivas. O hipotireoidismo subclínico (HSC) é definido como uma condição com níveis elevados de hormônio estimulador da tireoide (TSH) e níveis normais de tiroxina livre (T4). Objetivo: evidenciar a relação entre hipotireoidismo e transtorno depressivo. Metodologia: trata-se de uma pesquisa descritiva do tipo revisão integrativa. A pesquisa foi realizada através do acesso online nas bases de dados National Library of Medicine (PubMed MEDLINE), Scientific Electronic Library Online (Scielo), Cochrane Database of Systematic Reviews (CDSR), Google Scholar, EBSCO Information Services, no mês de agosto de 2021. Resultados: Ainda que não seja claro o papel desempenhado pelos hormônios tireoidianos na fisiopatologia dos transtornos mentais, tem sido sugerido que pequenas mudanças nos níveis de hormônio da tireoide, mesmo dentro da faixa normal, podem estar relacionadas à alteração da função cerebral na depressão. Atualmente, existem 2 hipóteses explicativas: o déficit de serotonina e o déficit de noradrenalina no sistema nervoso central provocados pelos distúrbios hormonais. É importante ressaltar que a via tireoidiana-psíquica é bidirecional, portanto, tanto alterações tireoidianas podem provocar sintomas depressivos ou exacerbar uma patologia psiquiátrica prévia, quanto a depressão pode promover distúrbios tireoidianos, sendo este segundo caso menos frequente. Conclusão: O papel da função tireoidiana nas doenças depressivas é pouco claro. Embora existam algumas evidências de que discretas alterações tireoidianas predisponham a casos de depressão, as anormalidades específicas envolvendo a tireoide e os quadros depressivos permanecem pouco conhecidas. No entanto, existe um vínculo de causalidade.
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