Introdução: A paralisia cerebral (PC) é caracterizada por uma lesão cerebral nos primeiros estágios do desenvolvimento, e pode estar associada a espasticidade. Tendo em vista a normalização do tônus muscular, a toxina botulínica (TB) é uma alternativa para proporcionar um relaxamento maior da musculatura em pacientes com espasticidade. O tratamento fisioterapêutico associado à utilização da toxina poderia potencializar o tratamento para a espasticidade. Objetivo: Revisar a literatura acerca do tratamento fisioterapêutico associado à utilização da TB em pacientes com paralisia cerebral espástica. Métodos: Foi realizada uma revisão de literatura nas bases de dados PubMed, LILACS, BVS e SciELO, de 2010 a 2020. Os descritores utilizados foram: paralisia cerebral, espasticidade, toxina botulínica e fisioterapia. Resultados: Foram encontraos 77 artigos, no entanto, foram excluidos 8 por estarem duplicados e 60 por não atenderem os critérios de inclusão, sendo incluidos 9 artigos nesta revisão. Nos estudos revisados, a TB quando associada a tratamentos fisioterapêuticos, promoveu o relaxamento da musculatura espastica, reduziu a dor, favoreceu o uso de órteses, aumentou a amplitude de movimento, melhorando a qualidade e expectativa de vida desses indivíduos. Considerações finais: O uso da TB associado a fisioterapia proporciona a melhora sobre a espasticidade e funcionalidade em pacientes com PC espástica.