RESUMOContexto: A Síndrome de Burnout (SB) é um problema de saúde pública, uma vez que atinge profissionais de distintas categorias, principalmente aqueles que lidam diretamente com pessoas e exercem ações de cuidado, gerando consequências à saúde física, mental e à qualidade de vida. Caracterizada pelo esgotamento profissional, a SB apresenta caráter multidimensional, com sintomatologia que demonstra exaustão emocional, despersonalização e baixa realização profissional. Objetivos: Verificar a incidência da SB entre as profissões na contemporaneidade e relacionar com as causas e consequências decorrentes dela. Métodos: Revisão integrativa da literatura com uso das bases de dados SCIELO, BIREME, PUBMED, considerando publicações dos últimos 5 anos. Resultados: Os artigos revisados revelam evidências expressivas da SB nas seguintes profissões: profissionais da saúde (enfermeiros, médicos, fisioterapeutas, motoristas do transporte de saúde, educadores físicos, gerentes da ESF); policiais militares, bombeiros, professores, bancários e motoristas de transporte coletivo. Conclusão: A SB apresenta-se de forma crescente na população inserida no ambiente de trabalho e afeta diversos profissionais. As consequências decorrentes dessa síndrome prejudicam o indivíduo em todos os âmbitos de sua vida.
Objetivo: Descrever o perfil epidemiológico da sífilis congênita no estado de Minas de Gerais, com base nos dados do DATASUS no período de 2014 a 2018, a fim de suscitar a busca, prevenção e controle dessa IST. Métodos: Trata-se de um estudo quantitativo, descritivo, transversal. Foram levantados os casos confirmados de Sífilis Congênita dos últimos cinco anos disponíveis no Sistema de Informação de Agravos e Notificação (SINAN – DATASUS), no estado de Minas Gerais. Os dados foram estruturados em tabelas, apresentando distribuição absoluta e relativa das variáveis associadas ao agravo. Resultados: Foi revelado aumento no número absoluto de diagnósticos de sífilis congênita no período em todas as categorias. No entanto, notou-se que os números de diagnósticos realizados durante o parto/curetagem e após o parto diminuíram, com uma redução de 1,3% e 4,2% respectivamente, enquanto o número de diagnósticos feitos durante o pré-natal aumentou 5,7%. Esses dados reforçam o aumento da cobertura e da efetividade do pré-natal nos últimos anos. Conclusão: Observa-se aumento expressivo na incidência da sífilis congênita, que é diagnosticada predominantemente durante o pré-natal. A análise do perfil epidemiológico da sífilis congênita é primordial para o manejo adequado, com intuito de realizar detecção e tratamento precoces evitando complicações.
Introdução: A sífilis é uma infecção sexualmente transmissível que tem como agente etiológico o Treponema Pallidum. A doença é um grave problema de saúde pública no Brasil devido à sua alta incidência em gestantes e a sua consequente transmissão para crianças em grande parte dos casos não tratados. Objetivo: abordar aspectos epidemiológicos relevantes ao estudo da sífilis congênita no estado de Minas Gerais, destacando o panorama epidemiológico entre os anos de 2010 e 2020. Metodologia: estudo quantitativo, descritivo, do tipo transversal. Por meio de dados do Sistema de Informação de Agravos e Notificação – SINAN- DATASUS, foram relacionados fatores, como taxa de incidência, idade da criança, diagnóstico final, óbitos, realização do pré-natal, momento do diagnóstico e esquema de tratamento. Para a construção das tabelas, foi utilizado o cálculo da incidência. Resultados: Os resultados evidenciaram que a grande maioria dos casos de sífilis não tratados em gestantes tem como consequência a sífilis congênita. Conclusão: Os dados permitem estabelecer relação entre o tratamento adequado da sífilis em gestantes e a prevenção da transmissão vertical. Portanto, a realização habitual do pré-natal, é capaz de minimizar possíveis complicações relacionadas a este agravo.
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