Objective:The present study aimed to: 1) examine the association of biological maturation effect on performance at a motor coordination battery and 2) to assess whether the association between biological maturation and scores obtained in motor coordination tests is mediated by some anthropometric measurement.Methods:The convenience sample consisted of 73 male children aged 8 years old. Anthropometric data considered the height, body mass, sitting height, waist circumference, body mass index, fat mass and fat-free mass estimates. Biological maturation was assessed by the percentage of the predicted mature stature. Motor coordination was tested by the Körperkoordinationstest für Kinder. A partial correlation between anthropometric measurements, z-score of maturation and the motor coordination tests were performed, controlling for chronological age. Finally, causal mediation analysis was performed.Results:Height, body mass, waist circumference and fat mass showed a slight to moderate inverse correlation with motor coordination. Biological maturation was significantly associated with the balance test with backward walking (r=-0.34). Total mediation of the waist circumference was identified in the association between biological maturation and balance test with backward walking (77%).Conclusions:We identified an association between biological maturation and KTK test performance in male children and also verified that there is mediation of waist circumference. It is recommended that studies be carried out with female individuals and at other age ranges.
We identified an association between biological maturation and KTK test performance in male children and also verified that there is mediation of waist circumference. It is recommended that studies be carried out with female individuals and at other age ranges.
Sex differences and maturation-associated variation in fitness and motor coordination were examined in children aged 8-9 years (n = 128, 67 girls). Assessments included stature and body mass, two-component body composition, percentage of predicted adult stature (as an index of biological maturation), and motor performance and coordination (Körperkoordinationstest für Kinder). Compared to girls, boys were less advanced in maturation status, possessed larger fat mass, demonstrated superior performances in six tests of fitness, and obtained one superior score on the Körperkoordinationstest für Kinder. After controlling for somatic maturation, sex differences persisted in the two multivariate domains: motor performance and motor coordination.
As políticas educacionais caminharam desde as últimas décadas do século XX em direção ao paradigma da inclusão escolar, demandando novas práticas docentes, como recorrentes estudos da área demonstram, e consequentemente exigem repensar a formação de professores. Assim, o objetivo do presente artigo é analisar as políticas públicas educacionais e as de formação de professores no intuito de refletir sobre possíveis convergências e distanciamentos na construção de um sistema de ensino capaz de atender à diversidade trazida pela inclusão escolar. Para tanto, foram analisadas as principais legislações e ações governamentais de 1994 a 2018. Os dados foram coletados em sítios oficiais do Governo Federal, no Diário Oficial da União e através de revisão bibliográfica. Reconhecendo que um único pesquisador não é capaz de esgotar a revisão das políticas públicas e as produções científicas elaboradas sobre a temática, optou-se pela conferência dos dados por 3 especialistas na área de Educação Especial e formação de professores, visando uma maior confiabilidade dos dados apresentados. A partir dos resultados alcançados, percebe-se que as políticas públicas educacionais de inclusão e de formação de professores, ao longo das últimas décadas, convergiram no sentido de assumir o paradigma da inclusão como norte para os sistemas de ensino no Brasil. Contudo, parece haver um descompasso entre as ações governamentais para a inclusão de alunos público-alvo da Educação Especial e a formação de professores para atendê-los, ficando esta última como uma preocupação secundária nas políticas públicas para a inclusão escolar.
O monitoramento contínuo da pressão arterial, associado a uma adequada prescrição medicamentosa a pacientes com hipertensão arterial sistêmica, mostram ser um desafio quando se trata de recomendações terapêuticas padronizadas no controle da hipertensão. O presente estudo teve como objetivo descrever o perfil farmacológico da utilização de anti-hipertensivos por pacientes de unidades de saúde e a adequabilidade das prescrições à diretriz brasileira de hipertensão. Trata-se de um estudo transversal, realizado a partir de dados secundários de prontuários de pacientes acompanhados pelo HIPERDIA. Os dados foram comparados com as recomendações de prescrição de anti-hipertensivos contidas na Diretriz Brasileira de Hipertensão Arterial, sendo descritas análises de frequências absoluta e relativa. Foi observado que diuréticos e inibidores da ECA representaram as classes medicamentosas mais prescritas. A prescrição de apenas um anti-hipertensivo foi mais prevalente entre aqueles pacientes com até 5 anos de diagnóstico de hipertensão. Divergências com as recomendações da diretriz foram observadas, principalmente, nas prescrições envolvendo dois ou mais medicamentos, representando um percentual de 16% destas.
Fruto do apelo de movimentos sociais, em decisão recente, o Supremo Tribunal Federal julgou possível a alteração do prenome e sexo nos assentos civis de todo o país, sem que para isso seja necessária a cirurgia de transgenitalização ou laudo médico, bastando, apenas, a autodeclaração. Porém, o Conselho Nacional de Justiça estipulou que apenas os maiores de 18 anos podem requerer a alteração do prenome e sexo sem a necessidade de autorização judicial. Persiste, assim, o imbróglio jurídico acerca da possibilidade de alteração do prenome e sexo e do uso do nome social em indivíduos menores de 18 anos, principalmente quando os pais são contrários à utilização do nome social, já que os primeiros dependem da representação ou assistência de seus genitores, ou responsáveis. Assim, o objetivo desse artigo é analisar as implicações e as possibilidades jurídicas da adoção do nome social por menores de idade em instituições de ensino, uma vez que essas instituições são as que possuem as mais estreitas relações, após a família, nessa fase da vida. Trata-se de um estudo qualitativo documental que buscou revisar a doutrina, a jurisprudência e os normativos legais e administrativos que versam sobre o tema. Como resultado, observou-se que o norte sempre será o melhor interesse da criança e do adolescente, prevalecendo, inclusive, sobre o poder familiar exercido pelos pais, e que as escolas possuem um papel fundamental na busca por garantir esse direito aos estudantes transgêneros menores de 18 anos de idade.
Introdução: O diagnóstico de sobrepeso e obesidade pode ser realizado pela antropometria, por facilidade de execução e baixo custo. Considerando a preocupação com a característica de distribuição de gordura, novas estratégias poderiam ser desenvolvidas para a avaliação da composição corporal partindo de medidas antropométricas. Objetivos: Verificar a correlação do Perímetro Abdominal (PAB) e Perímetro da Cintura (PC) em separado, com o somatório de duas dobras cutâneas (DC), triciptal e subescapular; e incluir o perímetro com os maiores valores de correlação em uma equação de regressão para estimativa do somatório de DC. Métodos: Amostra composta por 1.729 meninos (9 e 14 anos), a avaliação da morfologia corporal foi realizada por medidas antropométricas simples e compostas. Foi utilizada uma correlação de Spearman para determinar a associação entre os PAB e PC com as DC. Foi feita uma análise de regressão linear múltipla com o PAB e idade para estimar o somatório de DC. Resultados: A seguinte equação foi gerada: Somatório de DC = 1,16397 (PAB) – 1,414922 (Idade) – 36,33021 (R=0,83). O valor da área sob a curva ROC (AUC) foi de 83% para identificar corretamente indivíduos abaixo ou acima do percentil 85 do somatório de DC. Conclusões: A PAB em conjunto com a idade, se torna um bom preditor da gordura corporal, caracterizada como o somatório de DC, em crianças e adolescentes do sexo masculino.
A Educação Especial surge como uma modalidade de ensino que busca fomentar a inclusão educacional das pessoas com deficiência. Todavia, faz-se necessário uma minuciosa investigação sobre diversos aspectos e atores relacionados à Educação Especial, sobretudo aos profissionais docentes desta modalidade de ensino. Assim, o objetivo do presente artigo é analisar a distribuição, formação e outros aspectos relacionados aos docentes que atuam na Educação Especial no Brasil. Trata-se de uma pesquisa do tipo quantitativa/documental que buscou extrair dos microdados das sinopses estatísticas educacionais do INEP (1996-2019), informações sobre docentes atuantes na Educação Especial brasileira. Os dados de interesse da pesquisa foram coletados no site do INEP e transcritos para uma planilha própria do Excel. Na análise dos dados foram utilizadas técnicas de estatística descritiva. Os resultados apontam um crescimento acentuado, sobretudo nos últimos 10 anos, não só no número de docentes da Educação Especial na Educação Básica no Brasil, que saltou de 32.772 professores em 1996 para 1.260.049 no ano de 2019, como também melhorou a distribuição de docentes nas 5 regiões do país. Além disso, pode ser percebido um aumento no número de docentes graduados com licenciatura atuantes nesta modalidade de ensino, podendo ser indicativo de melhorias na formação docente. Contudo, necessita-se de mais políticas públicas que garantam a qualidade do ensino e melhores condições de trabalho aos docentes que atual na Educação Especial.
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