Objective -To assess the short-and long-term results of the use of streptokinase (SK) for the treatment of thromboses in cardiac valvular prostheses. Methods -
RESUMO: Objetivo: Como opção para abordagem cirúrgica do coração temos a miniesternotomia e a mini-incisão, sendo a última caracterizada por uma pequena abertura na pele com secção mediana total do esterno. O objetivo deste trabalho é avaliar estas duas opções de abordagem do coração quanto a viabilidade, reprodutividade e efeito estético final.Casuística e Métodos: Foram realizadas miniesternotomias em "H" e em "L" e operações através de miniincisão para tratamento de valvopatias (aórtica e mitral), cardiopatias congênitas (CIV e CIA) e revascularização do miocárdio. Analisamos 35 pacientes, sendo 10 (40%) submetidos a miniesternotomia e 25 (60%) a mini-incisão. A idade média foi de 23,4 anos (variando de 1,3 a 52 anos de idade) com predomínio do sexo feminino (54%).Resultados: As operações realizadas foram: troca de valva aórtica em 9 (25,7%) pacientes (8 próteses biológicas e uma metálica); troca de valva mitral em 6 (17,1%) casos (em todos utilizou-se próteses biológicas) e uma plastia mitral (2,9%); 2 (5,8%) pacientes com troca mitro-aórtica; atrioseptoplastia em 13 (37,1%); ventriculoseptoplastia em 1 (2,9%); e 3 (8,5%) revascularizações do miocárdio sendo uma sem o auxílio de circulação extracorpórea. A abordagem cirúrgica foi feita por miniesternotomia em "H" em 7 (20%) casos em "L" em 3 (8,5%) e nos 25 casos restantes via mini-incisão. O tamanho das incisões variou de 7 a 14 cm, com média de 9,9 cm.Conclusão: Estas duas vias de acesso ao coração na operação cardíaca são perfeitamente viáveis e reprodutíveis, sem alteração no tempo cirúrgico, bem como no tempo de CEC, não acarretando portanto, maiores riscos ao paciente, apresentando efeito estético final melhor do que as esternotomias convencionais.
Rev. Bras. Cir. Cardiovasc., 7(2):121-126,1992. RESUMO : O tratamento cirúrgico convencional da estenose aórtica supravalvar caracteriza-se pela ampliação de um ou mais seios de Valsalva, utilizando-se retalhos de material protético, com ou sem secção transversal da aorta. Uma possível limitação dos resultados deste procedimento é o fato do endurecimento ou calcificação do enxerto, dificultando o desenvolvimento da raíz da aorta, mormente quando a cirurgia é realizada em criaças. Para evitar essa complicação, desenvolvemos uma modificação técnica que. efetivamente, amplia o diâmetro da raíz da aorta, sem o uso de material protético. aproveitando apenas o tecido sadio da parede da aorta ascendente, para reconstruir e ampliar os seios de Vasalva. Com esta técnica foram operados 4 pacientes com diagnósticos clínico e hemodinâmico de estenose aórtica supravalvar, com os seguintes dados clínicos: idades, 1 ano e 11 meses, 3 anos e 9 meses, 15 e 36 anos, sexo masculino três casos, peso corporal de 10, 12, 27 e 56 kg. Dois pacientes tinham dispnéia, um ' palpitações freqüentes e outro era assintomático. Os gradientes entre a cavidade livre do ventrículo esquerdo e aorta ascendente eram de 50, 70, 100 e 100 mmHg . Os pacientes foram operados com o auxílio da circulação extracorpórea, de hipotermia moderada e emprego de cardioplegia cristalóide . A aorta ascendente foi dissecada em toda sua extensão, preferindo-se canular a artéria femoral para o retorno arterial, a fim de liberar a aorta ascendente para o procedimento. Após transecção total da aorta e ressecção do tecido fibrótico estenosante, foram feitas incisões na borda livre até o fundo dos seios de Valsalva. Foram realizadas incisões longitudinais na porção distal da aorta, nas regiões correspondentes aos postes comissurais da valva aórtica, de tal forma que, durante a reconstrução por sutura direta, um segmento da parede aórtica ficasse ampliando um seio de Valsalva, obtendo-se, assim, uma raíz de aorta de aspecto anatómico e dimensões normais . Todos os casos, tiveram evolução favorável. Atualmente, com um período de pós-operatório de até seis meses, estão assintomáticos DESCRITORES: estenose aórtica, supravalvar, cirurgia; valva aórtica , cirurgia. INTRODUÇÃOA estenose aórtica supravalvar é interpretada como uma obstrução congênita, localizada ou difusa, iniciando-se imediatamente acima da valva aórtica e dos óstios coronarianos . situadas proxlmas à valva aórtica, ela representa, segundo PETERSON etalii ' 05,8%, BEUREN etalii 1 3,2% e HANCOCK 6 0,6% dos casos de estenose aórtica .Entre as deformidades que produzem obstácu-lo à livre ejeção do ventrículo esquerdo (VE) e
Paulista P P -Evolução tardia de pacientes com prótese aórtica pequena (19 e 21 mm).Rev Bras Cir Cardiovasc 1999; 14 (4): 279-84.Rev Bras Cir Cardiovasc 1999; 14(4): 279-84. Evolução tardia de pacientes com prótese aórtica pequena (19 e 21 mm)Trabalho realizado no Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia. São Paulo, SP. Brasil. Apresentado ao 26º Congresso Nacional de Cirurgia Cardíaca. Fortaleza, CE, 8 a 10 de abril, 1999. RESUMO: Objetivo: Avaliar pacientes submetidos a troca valvar aórtica por próteses pequenas (19 e 21 mm) no seguimento pré e pós-operatório, para verificar a sua viabilidade.Casuística e Métodos: No período de janeiro de 1989 a novembro de 1997, 1497 pacientes foram submetidos a troca valvar aórtica, em nosso Serviço. Cem apresentaram anel aórtico pequeno, sendo utilizada prótese pequena. Houve, neste grupo, um predomínio do sexo feminino com 74% dos casos, com superfície corpórea média de 1,57 m 2 . Empregou-se prótese biológica em 33% dos casos. Estes pacientes foram acompanhados com eco Doppler e avaliação clínica no pós-operatório.Resultados: Este grupo de doentes apresentou melhora na classe funcional, sendo que 86,3% deles estão na classe I e o restante na classe II. O gradiente VE-Ao teve uma diminuição significativa, com média de 30,9 mmHg no pós-operatório. Foi necessário procedimento associado em 64% dos casos, tendo, como mais comum, a troca da valva mitral. A sobrevida deste grupo, em 101 meses de acompanhamento, é de 83%.Conclusão: Em função da melhoria clínica acentuada dos pacientes, com a maioria estando assintomática e com gradiente trans-protético aceitável, acreditamos que as próteses pequenas possam ser utilizadas com segurança, levando em consideração a relação entre o número da prótese e a superfície corpórea do paciente. DESCRITORES: Prótese das valvas cardíacas, implante. Prótese das valvas cardíacas, seguimentos. Valva aórtica, cirurgia. Valva mitral, cirurgia.Renato Tambellini ARNONI*, Antoninho Sanfins ARNONI*, Zilda Machado MENEGHELO*, Cecília Maria Quaglio BARROSO*, Antônio Flávio Sanches de ALMEIDA*, Camilo ABDULMASSIH NETO*, Jarbas J. DINKHUYSEN*, Mário ISSA*, Paulo CHACCUR*, Paulo P. PAULISTA* INTRODUÇÃO A operação sobre a valva aórtica nos pacientes com anel aórtico normal ou largo não apresenta dificuldades técnicas (1,2) .No entanto, cerca de 3% a 15% das operações sobre a valva aórtica são realizadas em pacientes com anel aórtico pequeno, por hipoplasia ou calcificação aórtica (2)(3)(4) .Nestes casos, a área efetiva das próteses pode não ser o suficiente para a superfície corporal do paciente, fazendo com que permaneça um gradiente, que poderá obstruir a via de saída do ventrículo esquerdo, prejudicando a sua função (5,6) .Apesar da grande evolução das próteses valvares cardíacas, ainda assim gradientes podem existir tanto nas próteses biológicas, como nas mecânicas (7,8) . Como tentativa de minimizar estes problemas, várias técnicas foram descritas para ampliação do anel aórtico (1,2,9,10,11) ; em função do índice de complicação das mesmas, alguns advogam ...
A endocardite é uma doença que vem sofrendo modificações desde sua descoberta, tanto na concepção diagnostica, como na detecção de seus agentes causadores, passando pelos métodos diagnósticos com a evolução dos ecocardiógrafos e terminando no tratamento clínico ou cirúrgico.Arnoni A S, Castro Neto J, Arnoni R T, Almeida A F S, Abdulmassih Neto C, Dinkhuysen J J, Issa M, Chaccur P, Paulista P P - Resultados: O estudo microbiológico evidenciou maior prevalência de infecção por Streptococcus viridans e Staphilococcus aureus. A operação realizada nos portadores de endocardite infecciosa em valva nativa propiciou a conservação da valva em 3 pacientes do grupo mitral e em 1 do grupo aórtico; nos demais pacientes empregaram-se próteses (a maioria metálica em aórticos e biológica em mitrais). As reoperações foram freqüentes, tendo pacientes com até quarta operação. A lesão congênita responsável pela maioria dos casos foi a comunicação interventricular (3 casos) e 4 pacientes apresentavam a endocardite em eletrodo de marcapasso. A mortalidade global foi de 16,3%, com maior incidência em portadores de prótese mitral e aórtica submetidos a reoperação. A presença de abscesso como complicação da endocardite infecciosa verificou-se em 18,2% dos pacientes, utilizando-se pericárdio bovino na reconstrução da maioria, com mortalidade de 17,2%.Conclusão: Concluímos que o tratamento cirúrgico da endocardite infecciosa representa um desafio para o cirurgião, apesar de todo o progresso adicionado ao arsenal diagnóstico e terapêutico desta patologia. DESCRITORES: Doenças das valvas cardíacas, cirurgia. Implante de prótese de valva, mortalidade. Implante de prótese de valva, resultado de tratamento. Implante de prótese de valva, análise de sobrevivência. Endocardite, cirurgia. Endocardite, resultado de tratamento.RBCCV 44205-517
A endocardite na mitral foi tratada em 34 pacientes, sendo 18 na valva nativa e 16 em próteses artificiais, com um deles apresentando abcesso, que destruiu parte do anel valvar, e necessitando correção com pericárdio bovino, para posterior implante da prótese. Nesses pacientes fizemos 2 plastias e utilizamos 24 próteses biológicas e 8 metálicas . Em 18 pacientes, tanto a mitral como a aórtica estavam comprometidas , sendo 11 vezes nas valvas nativas, 6 em prótese biológica mitral com metálica aórtica e 1 vez com portador de prótese biológica mitral e aorta nativa. Em 11 deles usou-se protese biológica mitral e metálica aórtica, em 4 prótese metálica em ambas as posições, em 1 prótese biológica nas 2 posições e, nos 2 casos restantes, plastia de 1 valva associada à prótese da outra. Em 1 dos pacientes que apresentava abcesso tanto na mitral como na aortica, usou-se retalho único de pericárdio bovino, para corrigir os abcessos , e as próteses foram implantadas parcialmente nesse retalho. Os 8 restantes apresentavam endocardite em cardiopatias congênitas (6 casos), em fio de marcapasso endovitário (1 caso) e nas 3 valvas (mitro-aórtico-tricuspídeo 1 caso) . A mortalidade cirúrgica foi de 18,09%, a maioria por síndrome de baixo débito ou septicemia. As endocardites em posição mitral tiveram o maior índice de mortalidade (23 ,5%) e as da posição aórtica o menor (15,5%) , com os mitro-aórticas tendo uma mortalidade de 16,6%. A cirurgia para endocardite tem apresentado melhoria nos resultados, principalmente depois que os cirurgiões tornaram-se mais agressivos, retirando todo o tecido infectado, com amplas ressecções e corrigindo todos os defeitos adicionais, procurando restaurar a integridade do coração e a função valvar. DESCRITORES: endocardite infecciosa, cirurgia. INTRODUÇÃOpara que a evolução não seja tão favorável. O agente causador, a valva acometida, e as lesões anatômi-cas provocadas, são importantes no resultado do tratamento , seja cl ínico ou cirúrgico . As próteses , quando acometidas de endocardite, apresentam mortalidade ainda elevada, chegando a 78% quando a instalação é precoce e a 46% quando tardia 5 .
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