TEMA: o grupo na Fonoaudiologia. OBJETIVOS: revisar pesquisas envolvendo a efetividade de abordagens grupais na Saúde Coletiva, mais especificamente na Fonoaudiologia e na Psicologia, na realidade brasileira. CONCLUSÃO: em todos os relatos de caso o grupo foi a forma eficaz e eficiente de intervenção, em função de seus pressupostos teóricos consistentes.
OBJETIVO: investigar a associação de fatores de risco obstétricos, demográficos, socioeconômicos e psicossociais com a presença de risco ao desenvolvimento infantil nas faixas etária de um a dezoito meses de idade. MÉTODO: a amostra inicial foi constituída de 182 díades mãe-bebê e final de 58 díades. A coleta de dados ocorreu por meio da análise da interação mãe-bebê feita com base no Protocolo de Indicadores de Risco ao Desenvolvimento Infantil e de uma entrevista que investigou aspectos socioeconômicos, demográficos, obstétricos e psicossociais na primeira etapa da pesquisa. Os dados foram organizados em uma planilha eletrônica e posteriormente convertidos para os aplicativos computacionais para análise estatística. RESULTADOS: os fatores de risco significantes para as quatro fases do protocolo foram, na faixa de zero a quatro meses o estado civil da mãe e o número de filhos; na faixa de quatro a oito meses o número de consultas pré-natal e a renda per capita; na faixa de oito a doze meses o planejamento da gestação; e na faixa de doze a dezoito meses o histórico de depressão materna, a idade da mãe e a profissão da mãe. CONCLUSÃO: a pesquisa demonstrou que as condições socioeconômicas, obstétricas, psicossociais e demográficas podem oferecer risco ao desenvolvimento infantil.
The results show that factors such as low weight, prematurity and presence of birth intercurrences can be associated to mixed breastfeeding, even if the mothers present physical and time availability for breastfeeding. These variables can be associated to mother-child initial interactions detected by Child Development Risk Inventory.
O objetivo deste trabalho é relatar a revisão de estudos sobre o distúrbio específico de linguagem quanto à percepção que a família apresenta deste distúrbio, formas clínicas e sua relação com os marcos evolutivos em linguagem. Pretende-se também analisar aspectos orgânicos e sociais relacionados tal distúrbio, co-morbidades, terapêuticas e prognóstico clínico. A pesquisa proposta teve como fonte de dados artigos dos últimos sete anos encontrados em revistas indexadas no Medline. Entre os dados encontrados, destacaram-se as percepções parentais acerca do distúrbio, a necessidade do diagnóstico do especialista de linguagem e a eficiência dos programas de intervenção precoce com agentes comunitários de saúde. Os dados analisados sugerem que marcos evolutivos de linguagem devem ser conhecidos e observados pelos profissionais da saúde que atendem à infância para detecção precoce deste distúrbio. O progresso terapêutico, a aprendizagem escolar e adaptação social podem ser maiores se a intervenção iniciar já ao segundo ano de vida.
OBJETIVOS: investigar a associação entre presença de risco ao desenvolvimento infantil e produção inicial de fala de crianças na faixa de 13 a 16 meses de idade e analisar o valor preditivo dos índices de risco ao desenvolvimento infantil em relação à aquisição inicial da linguagem. MÉTODOS: a amostra foi constituída de 52 díades mães-bebês, seguidas em estudo de coorte de zero aos 18 meses, por meio dos Índices de risco ao desenvolvimento infantil e avaliadas quanto à produção de fala entre 13 e 16 meses por meio de lembranças espontâneas das mães e da observação do comportamento infantil. Os dados foram organizados em categorias e lançados para a análise estatística no aplicativo computacional STATISTICA 9.0. RESULTADOS: a aquisição da linguagem inicial, medida pelo número de palavras faladas pelo bebê, difere de modo significante na presença de riscos ao desenvolvimento na primeira fase (0 - 4 meses) e considerando bebês que apresentaram risco em alguma das quatro fases (0 - 18 meses), visto que bebês com risco apresentam número de produção de vocábulos estatisticamente inferior em relação aos sem risco. CONCLUSÃO: pela análise dos resultados a pesquisa demonstrou associação estatística entre risco ao desenvolvimento infantil e produção inicial de fala. Quanto maior o risco menor a produção de fala.
RESUMO Objetivo Analisar os resultados da validação de construção de sinais enunciativos de aquisição da linguagem para crianças de 3 a 12 meses. Método Os sinais foram construídos a partir de mecanismos enunciativos e experiência clínica com distúrbios de linguagem e submetidos ao julgamento, quanto à clareza e à pertinência, por seis doutores com conhecimento em psicolinguística e clínica de linguagem. A validação de fidedignidade contou com dois juízes para aplicação dos instrumentos em vídeos de 20% da amostra total das díades mãe-bebê com o método entre avaliadores. O método Consistência Interna foi aplicado no total da amostra constituída de 94 díades mãe-bebê para os sinais da Fase 1 (3 a 6 meses) e de 61 díades mãe-bebê para os sinais da Fase 2 (7 a 12 meses). A coleta de dados ocorreu por meio da interação mãe-bebê feita com base em filmagens e aplicação dos sinais conforme a faixa etária da criança. Os dados foram organizados em planilha eletrônica e convertidos para aplicativos computacionais para análise estatística. Resultados Os julgamentos quanto à clareza/pertinência mantiveram os instrumentos sem modificações. O teste de fidedignidade apontou uma concordância entre os juízes quase perfeita (0,8 ≤ Kappa ≥ 1,0), apenas o item 2 da Fase 1 apresentou uma concordância substancial (0,6 ≤ Kappa ≥ 0,79). A consistência interna para a Fase 1 apresentou alpha = 0,84 e, para a Fase 2, alpha = 0,74, demonstrando confiabilidade nos instrumentos. Conclusão Os resultados sugerem adequação quanto à validação de conteúdo dos sinais criados para ambas as faixas etárias.
TEMA: a experiência da maternidade e dialogia mãe-filho com distúrbio de linguagem. PROCEDIMENTOS: o objetivo de investigar as possíveis relações entre a constituição da experiência da maternidade e a dialogia mãe-filho com distúrbio de linguagem. A amostra desta pesquisa foi constituída por 4 crianças, entre 2 e 4 anos, com distúrbio de linguagem, e suas mães. As mães foram submetidas a uma entrevista semi-estruturada acerca da experiência materna e a possibilidade de a mesma ter passado por alterações emocionais tais como a depressão e/ou ansiedade. Coletou-se uma interação mãe-filho, e em um caso avó-neta, através da filmagem da díade em atividade lúdica para analisar o modo como a dialogia e a interação aconteciam na díade. RESULTADOS: demonstraram que as quatro crianças estiveram sujeitas a interações com mães e avó com índices de ansiedade (dois casos) e depressão (dois casos). Apenas uma mãe não possuía tais índices e esta possuía dialogia adequada com a filha. CONCLUSÃO: os dados demonstraram relações entre a dialogia mãe-filho e a experiência materna. Houve distinções na dialogia e no brincar relacionados aos estados emocionais das mães e, em um caso, da avó.
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