Resumo: Este trabalho objetiva compreender de que forma perspectivas religiosas fundamentalistas ameaçam o conceito de Educação Básica e, por conseguinte, colocam em xeque o ideal de escola pública, gratuita, obrigatória e laica, por meio da defesa e da regulamentação do homeschooling no Brasil. O estudo, de natureza qualitativa, do tipo bibliográfico e documental, é transversalizado por contribuições advindas dos campos epistemológicos das Ciências da Religião e da Educação, no intuito de evidenciar as estratégias ideológicas empreendidas por um ativismo religioso-fundamentalista e neoconservador contra temáticas relativas aos direitos sociais, direitos humanos e à laicidade escolar. A análise indica que o ensino domiciliar está enraizado em valores religiosos fundamentalistas, apoiado e fortalecido por partidos, instituições e líderes religiosos alinhados ao movimento neoconservador que se propaga na atualidade em escala internacional; e que uma possível regulamentação do ensino domiciliar colocará em xeque o direito público subjetivo à Educação Básica, direito assegurado após décadas de luta coletiva por uma escola gratuita, obrigatória, igualitária, inclusiva e laica.
Objetiva-se com esse estudo refletir a respeito da construção de práticas didáticas com uso das TICS no processo de ensino aprendizagem em uma perspectiva de educação humanizadora. Trata-se de uma investigação, cujo delineamento metodológico, constitui-se em um estudo bibliográfico. Concluiu-se com base na literatura investiga a necessidade de criar políticas públicas que assegurem espaços de formação continuada aos educadores e gestores das escolas, sem dúvida o resultado dessa reflexão é a construção viável e possível de processos educacionais humanizantes e de práticas docentes que incluam o uso de tecnologias no formar seres humanos críticos e sensibilizados com os diferentes modos de viveres.
O presente artigo tem como objetivo apresentar as pesquisas correlatas do objeto de investigação desta pesquisa, a alfabetização no ensino inclusivo, destacando a articulação desses elementos na constituição histórica do processo educacional inclusivo. Apresentam-se no decorrer do trabalho os fundamentos e concepções da organização do processo de alfabetização e do ensino inclusivo de sua institucionalização aos dias atuais. Para isso, realizaram-se buscas de pesquisas correlatas sobre a alfabetização e ensino inclusivo no banco de produções científicas da Capes. A busca possibilitou compreender como o processo histórico de alfabetização foi organizado no decorrer dos tempos, os métodos e as teorias que balizaram o ensino e a aprendizagem da leitura e da escrita, apontando as aproximações e contradições entre os elementos que nortearam o processo. As considerações finais apontam que ao longo da história a alfabetização foi estruturada por métodos e perspectivas teóricas que conduziram o processo à fragmentação, à hierarquização e à desqualificação. Ainda, evidenciam a necessidade de compreender que a inserção no campo de alfabetização pressupõe assumir o compromisso com a transformação social na busca pela emancipação dos sujeitos a partir do ensino e da aprendizagem dos conhecimentos científicos da leitura e da escrita.
Nesta reflexão, nossa hipótese considera que os caboclos são remanescentes de uma matriz africana de pensamento no Oeste de Santa Catarina, Brasil. Trata-se de uma problemática da história e da filosofia que evidencia a constituição de um ethos caboclo decolonial do Contestado. Diante disso, assumimos, nos procedimentos metodológicos, um delineamento bibliográfico, cuja abordagem é interpretativa e qualitativa. Se considerarmos o ethos, para os gregos (matriz dos colonizadores), como a própria ontologia, não nos é possível excluir ou violentar os traços do ethos das primeiras comunidades do Oeste catarinense, pois eles, os povos originários e os caboclos, também se caracterizam pelo espírito comunitário, pela igualdade e pela solidariedade. Em nosso resultado, constatamos que: a) o ethos decolonial caracterizou a essência nas comunidades do Oeste catarinense; e b) o ethos correspondeu à constituição dos hábitos das comunidades originárias, tornando impossível sua sobrevivência e resistência temporal. Por fim, o ethos caboclo foi constituído com os povos que viveram e resistiram no Oeste de Santa Catarina, a partir do cultivo da ancestralidade e das práticas do bem viver em sua territorialidade.
ResumoO artigo é uma discussão inspirada nas concepções filosóficas de Henrique Cláudio de Lima Vaz. Trata-se de um estudo de caráter bibliográfico, com o objetivo de constituir uma reflexão ética na educação contemporânea. Diante da fragilização da intersubjetividade, construída no decorrer da modernidade, resultam algumas possibilidades educativas capazes de reconstruir o reencontro entre seres humanos. Conclui-se que o ser humano, ao conviver em comunidade, interage no terreno da educação como caminho intersubjetivo de conhecimento de si e de transformação de si na relação de reconhecimento do Eu-Tu ou Eu-Humanidade.Palavras-chave: Lima Vaz. Intersubjetividade. Educação.
O objetivo desta obra é refletir e debater sobre as perspectivas da pesquisa educacional e os desafios frente às insurgências e resistências que se apresentam na contemporaneidade.
O artigo objetiva contextualizar a criação e fortalecimento do movimento de transformação epistemológica e pedagógica do Ensino Religioso, com a finalidade de analisar as contribuições da Rede Nacional de Licenciaturas em Ensino Religioso (RELER) para a decolonização religiosa da escola. Trata-se de um estudo qualitativo, do tipo bibliográfico e documental. A coleta dos dados é proveniente do estudo da literatura científica produzida por diferentes autores de perspectiva decolonial, e de documentos que sustentam a proposta do Ensino Religioso não confessional. Os resultados indicam que: a colonialidade subsiste nos campos religioso e educativo; o Ensino Religoso confessional reproduz os processos históricos de imposição e homogeneização religiosa; o movimento de decolonização do Ensino Religoso alterou seus fundamentos epistemológicos e pedagógicos para contribuir no processo de reconhecimento da diversidade religiosa; a Rede Nacional de Licenciaturas em Ensino Religioso (RELER) vem atuando com protagonismo no campo da formação de docentes para o Ensino Religioso de perspectiva decolonial e, portanto, não confessional.
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