The object of this study is located in the fluid field of the illicit acts and their repression, in the context of São Paulo City, starting at the years 30 of the Twentieth Century. Through the illegalism analysis category and its distinguished management, the investigation was focused on how remote and long lasting social control practices, marked by Police discretion and by the selective desactivation of the Law, as in corrective arrests, got linked to the urban criminal economies, which up to the middle of the sixties established themselves mostly around prostitution, as well as took part on its decline. The corrective arrests, as ways of intervenience of the Police force on criminal activities, associated with exaggerated patterns of institutional violence, showed themselves crutial to the rising of urban delinquency in the seventies, as an event related to the patrimonial mass criminality, diffuse, street type. As for the nineties, the consolidation of a new urban crime economy, the retail commerce of illicit drugs, together with the intense recruiting of that isolated and patrimonial criminality to jail, has contributed to the surge of a phenomenon qualified in this work as articulation of the criminality, for which, once more, the management of the illegalism, in a new version, performs a main role. Last, in order to focus the most recent dynamics of common crime management in the city, this study analyzed statistic data on prisons in the very act, in the city, in an attempt to establish a certain cartography of the urban crime and its management. Still under this perspective, it was aimed to retrace, taking as departing point the trajectories of teenagers enrolled at the basis of the social stratum of crime, from the well organized and disciplinary drug traffic, to the isolated and violent robbery, the logic connected to the maintenance and reproduction of the urban crime market, the renewed roles performed in the web of the illegalities, announcing, at last, changes in the division of the Police work which tend to increase militarization as the organizing principle not just of the management of these illegalisms, but also of the more contemporary ways of governmentality.
Un ni iv ve er rs si id da ad de e d de e S Sã ão o P Pa au ul lo o F Fa ac cu ul ld da ad de e d de e F Fi il lo os so of fi ia a, , L Le et tr ra as s e e C Ci iê ên nc ci ia as s H Hu um ma an na as s C Cu ur rs so o d de e P Pó ós s-G Gr ra ad du ua aç çã ão o e em m S So oc ci io ol lo og gi ia a
Hipertensão arterial no idoso-doença prevalente nesta população: uma revisão integrativa Arterial hypertension in the elderly-prevalent disease in this population: an integrative review
Resumo O artigo discute o modo como se operou em São Paulo o controle e a repressão da vadiagem, categoria social forjada pelo discurso jurídico entre o final do século XIX e a primeira metade do XX, através de tecnologias de assujeitamento de indivíduos submetidos a formas de classificação e controle expressas em práticas policiais arbitrárias como as detenções correcionais. Para tanto, analisam-se sobretudo dados extraídos de relatórios policiais entre as décadas de 1930 e 1940, que indicam a sobreposição das medidas de controle social aos instrumentos jurídico-penais, opondo formas heterodoxas de gestão dos ilegalismos ao ciclo completo da punição.
RESUMOO envelhecimento, na antiguidade, era um direito para poucos. O crescimento em série da população idosa está relacionado à transição no perfil demográfico, criação de políticas públicas e à promoção da qualidade de vida desses indivíduos. A obesidade é definida como uma doença crônica, evidenciada pelo excesso de gordura que, em pessoas idosas, é mais uma condição de risco para Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT). No processo do envelhecimento saudável é necessário uma mudança no estilo de vida, nos hábitos alimentares e físicos, e acompanhamento periódico com uma equipe de saúde interdisciplinar. Trata-se de uma revisão integrativa da literatura que teve por finalidade analisar e sintetizar os fatos científicos a respeito da qualidade de vida dos idosos que possuem obesidade. Inicialmente foram identificados 503 artigos, após leitura e aplicação dos critérios de inclusão e exclusão permaneceram cinco para análise. A obesidade é caracterizada como um agravante, devido a doenças e deficiências previstas da idade avançada, afetando diretamente a qualidade de vida dos idosos. Desta maneira, percebe-se que é fundamental incluir mobilidade, função física e qualidade vida no controle e perda de peso e não trabalhar de forma isolada.Palavras-chave: Envelhecimento. Obesidade. Qualidade de vida.
Neste artigo, relacionamos lutas feministas e antirracistas acerca do aborto e da maternidade – dois eventos reprodutivos aparentemente opostos, mas diretamente atravessados por mecanismos contemporâneos do biopoder. Nossa análise percorre duas frentes empíricas: o Movimento Independente Mães de Maio e a Red Compañera – Red Feminista Latinoamericana y Caribeña de Acompañantes de Aborto. Primeiro, trazemos a mobilização de mães que tiveram seus filhos assassinados no contexto de violência policial e extermínio do povo negro, pobre e das periferias brasileiras. Em seguida, olhamos para feministas latinas que acompanham mulheres, assim como pessoas trans e não binárias, a abortar de forma autogestionada com medicamentos. Argumentamos que ambas as lutas desvelam novas fraturas no lócus da opressão forjado pela colonialidade do gênero, identificadas por feministas decoloniais antirracistas, e contribuem para um paradigma decolonial de justiça reprodutiva, ao tornar o útero território de resistências e reclamar a maternidade e o aborto como locais de enunciação política.
ResumoEste artigo pretende problematizar o papel do sistema de justiça em conflitos fundiários urbanos, tomando como base de análise experiências de remoção realizadas no município de São Paulo. Para além da oposição posse vs. propriedade, declarada quando da exigência constitucional da função social da propriedade e já bastante explorada pela bibliografia, o texto traz um elemento adicional para o debate, explorando o papel, o alcance e os limites do sistema de justiça em conflitos fundiários que opõem direito à moradia e direito ambiental. Considerando a presença ainda incipiente de discussão da judicialização no campo da política urbana, sendo esta mais frequente no âmbito das políticas de saúde e educação, o texto pretende oferecer uma contribuição ao debate. Urban land conflicts and judicial system: judicialization of politics or politicization of justice? Palavras AbstractThis article proposes to discuss the role of judicial system in land urban conflicts. In order to do that the article analyses some experiences of forced evictions occurred in the city of São Paulo. Beyond the opposition of property and land tenure, declared with the constitutional principle of social function of property, and much 1 Professora-adjunta de Políticas Públicas na Universidade Federal do ABC (UFABC), Brasil.
O objeto dessa pesquisa nasceu do desafio de testar teses difundidas no senso comum no sentido de que a ineficá-cia da pena de prisão e o aumento da criminalidade se deveriam ao fato de o sistema de execução ser por demais "benevolente", onde o preso cumpriria apenas uma pequena parte de sua pena em regime fechado, sendo contemplado pela concessão de benefícios legais que o levariam à liberdade precocemente.A reforçar tais teses, uma série de projetos de lei tem irrompido a cada dia propondo o endurecimento penal, e, no que toca à execução criminal, a proibição de benefí-cios prisionais ou aumento do prazo para sua concessão. Nesse intento, a metodologia do presente estudo foi desenvolvida no sentido de, a partir da investigação da realidade -no caso os processos de execução penal em curso -aferir se -e em que medida -as intercorrências 1 previstas na Lei se realizavam no universo das execuções criminais. Pode-se observar, assim, a funcionalidade do sistema: se de fato atua com menor severidade -o que tornaria ao menos de difícil explicação o cenário de alto crescimento da população carcerária nas últimas décadas -ou se, ao contrário, operaria como um mecanismo de reforço à punição, ainda que em dissonância com a legislação.Tratou-se, desse modo, de estudar o sistema de justiça penal, a partir de uma de suas faces menos investigada: o cotidiano dos processos de execução criminal presididos por juízes em seus gabinetes, via de regra, distantes fisicamente do cárcere e dos encarcerados sobre quem decidem cotidianamente. Empreendimento diverso daquele que vem sendo mais comumente realizado, a investigação do cárcere, do funcionamento das instituições totais, sua mistificação, seus efeitos criminógenos, a presente pesquisa voltou-se à compreensão da funcionalidade do sistema a partir de sua esfera jurisdicional, universo até então de escassa investigação, para aferir como operam os mecanismos punitivos desde uma ótica dos operadores da justiça.
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