ResumoO presente estudo teve como objetivo analisar as relações entre habilidades sociais e traços de personalidade englobados por socialização, no modelo dos Cinco Grandes Fatores. O Inventário de Habilidades Sociais (IHS) foi utilizado para a mensuração de habilidades sociais, e para avaliação do nível de socialização foi escolhida a Escala Fatorial de Socialização (EFS). A amostra foi composta por 126 estudantes universitários com média de idade de 21 anos (DP=3,37), e 53,5% eram homens. Os resultados da IHS e EFS foram comparados para os sexos, encontrando-se diferenças estatisticamente significativas para seis das dez medidas realizadas no estudo. Foram encontradas correlações significativas entre amabilidade, auto-afirmação e o total do IHS. Pró-sociabilidade correlacionou-se com auto-afirmação e autocontrole. Confiança nas pessoas apresentou correlações significativas com enfrentamento, auto-afirmação e autocontrole. Os resultados indicam que, efetivamente, a personalidade pode influenciar diferentes aspectos da habilidade social. Palavras-chave: Habilidades sociais; Cinco Grandes Fatores de Personalidade; Socialização; Universitários. Personality traits and social skills in college students AbstractThis study analyzed the relationship between social skills and personality traits, particularly agreeableness trait, based on Big Five model. To assess the social skills, the Social Skills Inventory (Inventário de Habilidades Sociais -IHS) and the Agreeableness Scale (Escala Fatorial de Socialização -EFS) measured agreeableness. The participants were 126 college students with mean age of 21 years old (SD=3,37), 53,5% men composed the sample. The sex comparison of the IHS and EFS measures pointed significant differences in six of ten measures. It was ascertain significant correlations between cordiality, coping and assertion and the total score of IHS. Pro-sociability was associated with coping and assertion and self-control. Trust in people was significantly correlated with coping and assertion, expressing positive affection and aggressiveness self-control. This result suggests personality may influence different social skills aspects. Keywords: Big-Five Factor model; Social skills; College students. IntroduçãoO comportamento socialmente competente é definido como aquele que as pessoas consideram apropriado em uma situação específica. (Caballo, 2003, p. 4). Assim, duas pessoas podem comportar-se de maneiras totalmente diferentes em uma mesma situação, ou a mesma pessoa pode agir de maneiras diferentes em duas situações similares, e tais respostas podem representar o mesmo grau de habilidade socialNesse contexto, o que determina uma resposta socialmente hábil, muito mais que o comportamento específico, é a sua eficácia ou conseqüência numa dada situação, caracterizando-se por uma conduta eficaz socialmente e não-danosa.Pesquisas foram realizadas para investigar quais variáveis influenciam e se associam às habilidades sociais, e muitos autores têm indicado que o sexo apresenta um papel fundamental sobre esse con...
Nesse estudo, investigaram-se as associações entre habilidades sociais e aceitação-rejeição em estudantes universitários. Foram estudados 126 estudantes universitários do curso de Educação Física de uma instituição de ensino superior particular de uma cidade do interior do estado de São Paulo. Para fins de avaliação foi utilizado um Inventário de Habilidades Sociais (IHS) e uma Medida Sociométrica que avalia a aceitação ou rejeição do estudante por seus colegas de classe para as atividades de sair e estudar. A aceitação para ambas as situações não foi explicada por nenhuma faceta das habilidades sociais para os homens. Já nas mulheres, foi explicada somente pela medida de autoexposição a desconhecidos. Essa pesquisa elucida algumas das condutas socialmente hábeis de homens e mulheres universitários que podem ser empregadas em treinamentos em habilidades sociais para se evitar a rejeição entre pares, e maximizar a aceitação.
Resumo O objetivo deste trabalho foi identificar os fatores que levam o jogador de Voleibol à mudança de equipe e país para continuarem a carreira. Participaram 68 pessoas (48 atletas e 20 ex-atletas), sendo 43 homens e 25 mulheres, com idade média de 27 anos. Os participantes foram divididos em 2 grupos de investigação: G1 (Atletas Internacionais) e G2 (Atletas Nacionais). Utilizou-se um instrumento com questões estruturadas, as quais têm respostas abertas ou fechadas. A análise dos resultados foi conduzida via análises descritiva e inferencial, tanto entre grupos quanto intragrupo. Os resultados, referentes aos motivos de saída, demonstraram que não houve diferença entre grupos (p>0,05) e que o motivo que mais motivou a saída dos atletas para o processo de expatriação, independentemente do grupo amostral, foi a busca por melhoria salarial. Pode-se concluir que, para os participantes avaliados neste estudo o salário foi determinante a fim de aceitar a expatriação, e que esta é bem vista pelos atletas. Além disso, os resultados demonstram que existe a necessidade de estratégias de preparação dos futuros atletas para o tal processo, visando a melhor adaptação do esportista.
The aim of this study was to investigate the relationship between parenting styles and children's social skills, establishing significant correlations between those two constructs. A total of 202 children, 7 to 10 years old, male and female, attending second to fourth year of government schools in São Paulo, Brazil, were participants of this research. They collectively completed Children's Social Skills Test (THAS-C) and Parental Styles Inventory (IEP). Results suggest that positive parental styles are predictors of altruism, while negative parental styles are predictors of assertiveness, conversation, and social confidence. Regarding general social skills, variables that offered the best probable model were positive monitoring, lax discipline, moral behavior, and physical abuse (the higher the general social skill, the lesser the abusive parenting styles). As a conclusion, it seems that different social skills are related to positive and negative parenting styles, reinforcing the idea of a social skill as an attribute of behavior.
O presente estudo tem como objetivo investigar a coesão de grupo em atletas de Futebol, de categorias de base, e comparar os níveis de coesão de grupo entre as equipes investigadas. Para isso, participaram do estudo, de forma voluntária, 84 jogadores de Futebol com idade entre 13 e 19 anos (16,04 ± 1,73), todos do sexo masculino e jogadores de 3 clubes do Estado de São Paulo. Cabe ressaltar que todos participantes preencheram o Termo de consentimento livre e esclarecido (TCLE) e o termo de assentimento, no caso dos menores de idade. Todos participantes responderam ao Questionário de Ambiente de Grupo – QEG, adaptado e validado para a língua portuguesa, além de um questionário sociodemográfico. Para as análises, utilizou-se de análises descritivas e inferenciais. Os resultados apontam, para análise intragrupo, independentemente do clube, que os grupos apresentam maiores escores para dimensão atração individual no grupo-tarefa, seguida da atração individual no grupo-social e menor escore para dimensão integração no grupo-tarefa. Em relação as análises entre clubes, pode-se observar que o clube 3 apresentou maiores escores que o clube 2, apenas, para as dimensões atração individual no grupo-tarefa e integração no grupo-tarefa. Diante do exposto, conclui-se que atletas de categorias de base parecem priorizar as dimensões de atração individual, que pode estar envolvido com a vontade de se profissionalizar e a incerteza de se esse objetivo será alcançado. Além disso, os atletas do clube 3 apresentaram maior coesão que os atletas do clube 2, indicando que nesse clube, possivelmente, tenha uma preocupação maior com a preparação psicológica, aliado a um estilo de liderança preferencial por parte dos atletas.
ResumoEste trabalho investigou evidências de validade por grupos contrastantes para o Teste de Bender (B-SPG) e o DFH-Escala Sisto. Os instrumentos foram aplicados a 244 alunos, 50,4% meninos, com idades de sete a 10 anos, média de oito anos (DP=1,08) que cursavam de primeira a quarta série do ensino fundamental de uma escola pública do interior do estado de São Paulo. Os testes foram aplicados coletivamente, sendo que no caso do Bender as figuras foram projetadas no quadro negro para que pudessem ser copiadas pelas crianças. Foram evidenciadas diferenças entre os grupos extremos do DFH em relação ao escore do teste de Bender em todas as situações estudadas. Concluiu-se que o Teste Gestáltico fornece uma estimativa das capacidades intelectuais de crianças e diferencia aquelas com maiores pontuações no DFH das com menores pontuações nesse teste. Palavras-chave: avaliação psicológica; teste de Bender; desenho da figura humana; psicodiagnóstico; desenvolvimento humano.
O objetivo desse trabalho foi verificar a associaçãoentre os traços de personalidade e ansiedade e depressãoem jogadores de futebol. Participaram da pesquisa 29jogadores de um time de uma cidade do interior do estadode São Paulo, com idades entre 17 e 21 anos, com médiade 19 anos (DP=1,07). Aplicou-se coletivamente o BAIque é composto por 21 itens com informações descritivasdos sintomas de ansiedade; e o BDI, composto por 21 itensque apresentam descrições de sintomas de depressão. Emambos os instrumentos os itens devem ser avaliados pelosujeito em referência a si mesmo em razão da freqüência deocorrência de cada um numa escala de 0 a 3 pontos. A medidade personalidade foi tomada pelo Big Five que apresenta64 adjetivos, os quais os participantes devem assinalar emtermos da intensidade de concordância com que aquele itemos caracterizam numa escala de cinco pontos. Dentre osresultados evidenciou-se uma correlação negativa entre oNeuroticismo e a ansiedade, que indica que o aumento dessetraço denota uma diminuição correspondente na ansiedadeo que se contrapõe a definição do mesmo. A comparaçãodas medidas de ansiedade e depressão nos grupos extremosformados com base nos traços de personalidade corroborouesses dados.
O objetivo foi desenvolver um modelo hierárquico de vulnerabilidade para o esporte. Foram realizadas entrevistas In-depth com 21 participantes do esporte de alto rendimento (13 mulheres). Foi aplicada a análise de conteúdo com a categorização e hierarquização das temáticas. Resultados: A categorização gerou 1 metaclasse (Formação Educacional); os resultados foram organizados em 5 classes: Instituição e Políticas, Comunicação e Marketing, Desenvolvimento Esportivo, Aspectos Psicossociai e Desempenho Esportivo, que totalizaram 25 categorias; uma categoria foi denominada de transcategoria (Assédio). Depreende-se que a vulnerabilidade está mais presente no ambiente esportivo do que a literatura tem relatado e por meio do modelo podemos identificar as formas de manifestação.
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